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Prévia da inflação atinge 9,25% em 12 meses, maior taxa desde 2003
23/07/2015 - BRUNO VILLAS BÔAS - FOLHA DE S.PAULO

O IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial brasileira, subiu 9,25% no acumulado dos últimos 12 meses, o maior nível para o intervalo desde dezembro de 2003 (9,86%).

O índice veio assim em linha com o centro das estimativas de economistas consultados pela agência internacional Bloomberg, de uma alta acumulada de 9,28% no período.

Os dados foram divulgados pelo IBGE na manhã de ontem, quarta-feira (22).


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De janeiro a julho, a inflação foi de 6,90%. Ou seja, em sete meses a inflação acumulada já supera a de 2014, que foi de 6,46% pelo IPCA-15. É também a taxa mais alta para o período desde 2003 (7,55%).

PREÇOS ADMINISTRADOS

A inflação foi afetada primeiro por preços administrados pelo governo, como a energia elétrica e combustíveis. Depois houve o impacto dos alimentos e jogos de azar.

A energia elétrica teve um avanço de 59,38% nos últimos 12 meses até julho. Já o grupo de alimentação e bebidas teve alta de 10,03% nesse mesmo período.

Com tanta pressão, a inflação está acima do teto da meta do governo, de 6,5% ao ano —o centro da meta é de 4,5%.

O IPCA-15 tem a mesma metodologia do IPCA, índice oficial de inflação. Só que no IPCA-15 o período de coleta se encerra ao redor do dia 15 do mês.

NO MÊS

Quando considerado apenas o mês de julho, a prévia da inflação oficial brasileira foi de 0,59%, desacelerando na comparação a junho (0,99%) deste ano.

O resultado veio em linha com as expectativas dos economistas consultados pela Bloomberg, que previam inflação de 0,61% no mês.

Por trás da desaceleração estão os preços que foram vilões da inflação nos últimos meses e que começaram a dar uma trégua, com a maior parte dos reajustes ficando para trás.

Dos nove grupos acompanhados pelo IBGE, somente habitação (1,15%) e comunicação (0,59) tiveram aceleração na passagem de junho para julho.

Entre os que desaceleraram está o grupo das despesas pessoais, que passou de 1,79% em junho para 0,83% em julho, segundo informou o IBGE nesta quarta-feira.

Dentro desse grupo estão jogos de azar. Com o reajuste da Caixa Econômica Federal, os jogos lotéricos ficaram 7,06% mais caros em julho, desacelerando frente a junho (37,77%).

ATÍPICO

Apesar da alta menor do que o mês anterior, a inflação registrada em julho é considerada relativamente alta para os padrões históricos do mês.

O índice é maior que o de julho de 2014 (0,17%) e o maior para o mês desde 2008 (0,63%).

Os alimentos têm sido o principal responsável por isso. O grupo desacelerou de junho (1,21%) para julho (0,64%). Mas, em julho de 2014, o grupo tinha apresentado deflação (queda de preço) de 0,15%.

Em julho, o grupo de alimentos deu a segunda maior contribuição para o avanço do IPCA-15, com impacto de 0,16 pontos percentuais.

Uma série de fatores explica a pressão sobre os preços dos alimentos, desde o patamar do câmbio, passando por chuvas fortes em regiões produtoras e menor oferta do produto.

O maior impacto veio do grupo habitação, de 0,18 ponto percentual. O grupo foi afetado pelo aumento da energia elétrica (1,91%), o maior impacto individual no índice no mês.

PROJEÇÃO

Os economistas consultados pelo boletim Focus, do Banco Central, avaliam que a inflação medida pelo IPCA vai encerrar o ano em 9,15%.

Com a passagem dos reajustes, menor ritmo da economia e aumento dos juros pelo Banco Central, a expectativa é que a inflação desacelera para 5,40% no ano que vem.

Para conter a inflação, o mercado espera que o BC eleve mais a taxa básica de juros (Selic) ao longo deste ano, para 14,50%. A Selic está atualmente em 13,75%.

LOCAIS

A cesta de produtos e serviços consumida pelos moradores da região metropolitana do Rio de Janeiro teve um aumento de preços de 10,04% nos últimos 12 meses, informou o IBGE.

Dos 11 locais pesquisados pelo instituto para compor o IPCA-15, apenas a região metropolitana de Curitiba teve um aumento maior nesse período até o mês de julho, de 10,73%.

A cesta de produtos e serviços usada para medir a inflação refere-se ao consumo típico das famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos (de R$ 788 a R$ 31.520).

Na região metropolitana de São Paulo, os preços tiveram aumento de 9,43% nos 12 meses encerrados em julho, perto da média nacional, de 9,25% nos últimos 12 meses.


  

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