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Inflação estoura o teto da meta do ano em apenas sete meses
07/08/2015 - Veja.com e Bruno Villas Bôas - Folha de S.Paulo

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado para medir a inflação oficial, ficou em 0,62% em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

Em junho, a taxa estava na casa dos 0,79%. Apesar da desaceleração, o índice é o maior para os meses de julho desde 2004, quando chegou a 0,91% -- portanto, o pior em onze anos.

Com esse resultado, a inflação chega a 6,83% no acumulado do ano até julho -- o maior nível desde 2003, quando chegou a 6,85%, e muito acima do registrado em igual período do ano passado (3,76%).


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O IPCA de julho também marca o estouro do teto da meta fixado pelo governo em 6,5% para o ano todo (4,5% é o centro da meta).

Isso significa que a inflação ultrapassou o limite considerável aceitável pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff em apenas sete meses.

Esta é a primeira vez que isso acontece desde 2003.

Nos últimos anos, o país superou o centro da meta, mas sempre permaneceu dentro do limite de tolerância -- em 2013, o IPCA encerrou o ano com 5,91%, e em 2014, com 6,41%.

No último relatório da inflação, o Banco Central informou que havia 99% de chances de a inflação ultrapassar a meta em 2015.

No texto, a instituição ainda previu que o IPCA chegará a 9% até o fim do ano.

No acumulado dos últimos doze meses, o índice atingiu o patamar de 9,56%, sendo o nível mais elevado para essa base de comparação desde novembro de 2003, quando ficou em 11,02%.

Em julho do ano passado, o IPCA estava em 0,01%.

Segundo o IBGE, o grande vilão da alta da inflação continua sendo o aumento na conta de luz, que tem pressionado os preços dos produtos no mercado brasileiro.

"Mais uma vez foram as contas de energia elétrica, 4,17% mais caras, que lideraram o ranking das principais contribuições individuais, detendo 0,16 ponto porcentual", diz a pesquisa.

O instituto informou que as regiões metropolitanas de Curitiba e São Paulo foram as que tiveram o maior reajuste nas contas de luz, com aumento de 11,4% e 11,1%, respectivamente.

Outro grupo que puxou o IPCA para cima foi o de alimentação e bebidas, com alta de 0,65%, levemente acima da variação positiva de 0,63% vista no mês anterior.

O país vive momento de alta inflação e recessão, em meio à mais grave crise política desde o governo do ex-presidente Fernando Collor de Mello, no início dos anos 1990.

Uma das consequências é o recente salto do dólar que, somente em julho, avançou 10% sobre o real. E, nos últimos seis pregões, acumulou alta de 6,25%.

"Agora já dá para perceber o efeito do dólar mais caro sobre os preços. Até junho era algo menos perceptível. O dólar é uma pressão de custo e aparece nos alimentos e o próprio aumento da energia tem o efeito do aumento do dólar", afirmou a economista do IBGE Eulina Nunes dos Santos.

O resultado de julho também coloca mais pressão sobre o BC que busca encerrar o ciclo de aperto monetário.

No mês passado, a instituição elevou a taxa básica de juros (a Selic) para 14,25% ao ano, maior patamar em nove anos.

...

Rio, Goiânia, Curitiba e Porto Alegre têm inflação acima de 10%

Os moradores das regiões metropolitanas de quatro capitais brasileiras -- que somadas têm 21 milhões de habitantes -- já convivem com uma inflação de dois dígitos nos últimos 12 meses.

Curitiba, Rio de Janeiro, Goiânia e Porto Alegre são as cidades com inflação acima de 10%, informou o IBGE nesta sexta-feira (7). Na média nacional, a inflação foi de 9,56% em 12 meses.

Em Curitiba, os moradores da região metropolitana viram os preços de bens e serviços subirem 10,63% na média, considerando a cesta de consumo local.

Na capital do Paraná o reajuste de 50% no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cobrado no Paraná foi um dos vilões da inflação.

No Rio de Janeiro, que se prepara para receber as Olimpíadas no próximo ano, o aumento dos preços também foi salgado: 10,18% nos últimos 12 meses.

"Os preços subiram na cidade na época da Copa do Mundo e se mantiveram altos. Era a maior taxa de inflação até ser passado por Curitiba", disse Eulina Nunes, técnica do IBGE.

Também acumulam taxa de dois dígitos Goiânia (10,26%) e a região metropolitana de Porto Alegre (10,19%).

Em comum, as quatro cidades tiveram, além do aumento da tarifa de energia elétrica, forte avanço nos preços dos alimentos. Todos tiveram taxas acima de 11%.

Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Vitória tiveram inflação na casa de 8%. Outras cinco regiões acompanhadas pelo IBGE tiveram inflação acima de 9%.

A região metropolitana de São Paulo não está muito atrás, ainda que com uma inflação de um dígito. Em 12 meses, os preços tiveram um incremento médio de 9,68%.


  

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