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Nova fase da Acrônimo mira empréstimos do BNDES no exterior e desvios na Saúde
15/09/2016 - GABRIELA VALENTE - O GLOBO

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira mais uma fase da operação Acrônimo. O objetivo desta etapa é recolher elementos que possam ajudar a esclarecer a atuação de uma organização criminosa especializada na obtenção de benefícios junto ao Governo Federal por meio de pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos, com foco em fraudes no Ministério da Saúde e em financiamentos do BNDES.

Estão sendo cumpridos 20 mandados judiciais determinados pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal, sendo 11 conduções coercitivas e nove mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além do Distrito Federal. Segundo o Blog do Lauro Jardim, a PF investiga os pedidos de financiamento da Odebrecht nas obras do metrô de Buenos Aires e em Moçambique.

As ações de hoje são um desdobramento da investigação que tramita no Superior Tribunal de Justiça. O magistrado relator do caso, Ministro Herman Benjamin, determinou o encaminhamento de parte da apuração à Justiça Federal de primeira instância, por não envolver investigados com prerrogativa de foro naquela Corte.


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A operação está focada em dois inquéritos policiais que apuram dois eventos distintos da investigação. Um deles refere-se à cooptação e pagamento de vantagens indevidas para fraudar licitações no Ministério da Saúde, beneficiando gráfica da propriedade de um dos investigados.

O outro evento apurado é a interposição de empresa na negociação e pagamento de vantagens indevidas a agente público, para obtenção de financiamentos de projetos no exterior pelo BNDES (República Dominicana, Angola, Cuba, Panamá, Gana e México) no interesse de uma grande empreiteira do Brasil.

A Odebrecht não foi um alvo direto dos mandados de busca e apreensão. No entanto, segundo fontes ouvidas pelo GLOBO, os contratos com o grupo investigados no âmbito da Lava-Jato são de interesse da investigação, ou seja, a PF mira em qualquer documento de transação suspeita com a companhia.

Estão sendo cumpridas uma condução coercitiva em São Paulo, cinco no Rio, uma em Minas e quatro no Distrito Federal. Além disso, foram expedidas pela Justiça quatro mandados de buscas e apreensão no Rio, duas em Minas e três no DF.

ENTENDA A OPERAÇÃO

A Operação Acrônimo apura o que a PF diz ser um esquema de montagem de empresas para lavar dinheiro. A maior parte das empresas é considerada, pela PF, como de fachada. Elas teriam movimentado mais de R$ 500 milhões desde 2005, só em contratos com o governo federal.

A Gráfica Brasil — principal empresa da família de Benedito — faturou R$ 465 milhões nesse período. Isso chamou a atenção dos investigadores. Outra empresa do grupo, chamada Due, faturou R$ 65 milhões em eventos. Parte do dinheiro pode ter sido doação para campanhas.

Nas buscas, foram aprendidos R$ 98 mil e US$ 5 mil. A assessoria da PF informou que, durante a operação, teria sido constatado que o grupo investigado continuou a atuar e por isso foi feita prisão em flagrante. A PF não esclareceu em que circunstância isso ocorreu.

Ao todo, 12 carros foram apreendidos e estão na superintendência da PF em Brasília.

Segundo a PF, o grupo fazia transações com pequenas quantias para ficar fora do radar do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). A técnica é batida e ganhou um apelido “smurffingâ€.

O nome deriva do desenho Smurfs: criaturinhas que vivem numa aldeia mágica e conseguem passar despercebidas dos humanos.


  

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