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Ações da BRF e JBS são as que mais caem após operação da PF
17/03/2017 - Veja.com

As ações da JBS e BRF são as que mais cairam na Bolsa de Valores de São Paulo na manhã desta sexta-feira, após uma operação da Polícia Federal que investiga irregularidades em frigoríficos.

Os papéis da JBS tinham baixa de 4,84%, e os da BRF 4,67%, enquanto o Ibovespa recuava 0,1%.

A Operação Carne Fraca, deflagrada esta manhã, é a maior da história da PF.


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As ordens judiciais foram expedidas pela 14ª Vara da Justiça Federal de Curitiba/PR e foram cumpridas em sete estados: São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás.

O nome da operação faz alusão à conhecida expressão popular em sintonia com a própria qualidade dos alimentos fornecidos ao consumidor por grandes grupos corporativos do ramo alimentício.

A expressão popular demonstra uma fragilidade moral de agentes públicos federais que deveriam zelar e fiscalizar a qualidade dos alimentos fornecidos a sociedade.

Procurada pelo site de VEJA, a empresa BRF declarou que “está colaborando com as autoridades para o esclarecimento dos fatos. A companhia reitera que cumpre as normas e regulamentos referentes à produção e comercialização de seus produtos, possui rigorosos processos e controles e não compactua com práticas ilícitas”.

A JBS informou por meio de nota que “adota rigorosos padrões de qualidade, com sistemas, processos e controles que garantem a segurança alimentar e a qualidade de seus produtos.”

DINHEIRO, A PRIORIDADE; NÃO A SAÚDE

O delegado Maurício Moscardi Grillo, da Polícia Federal (PF), afirmou que a prioridade das empresas envolvidas na Operação Carne Fraca era “o capitalismo, o mercado, não a saúde pública”.

Segundo ele, grandes corporações do setor agropecuário brasileiro, entre elas a JBS e a BRF adotavam procedimentos de barateamento dos produtos, visando exclusivamente aumentar os lucros, mesmo que em detrimento da qualidade do que era repassado aos consumidores.

Para Grillo, a corrupção era intencional e partiu das corporações – de acordo com ele, não houve “extorsão” pelos fiscais.

No caso da BRF, ele afirma que o grupo tem um setor – gerência de relações institucionais e governamentais -, cuja principal função é “articular vantagens para a empresa”, como a transferência indevida de fiscais dos lugares onde eles trabalhavam.

De acordo com ele, era comum que a BRF exercesse “uma força” para retirar de suas áreas fiscais que estivessem sendo rigorosos e substituí-los por outros, da “banda podre”, como ele qualificou.

INDÍCIOS DE PROPINA

Parte da propina paga no esquema desvendado pela Operação Carne Fraca ia para dois partidos políticos, o PMDB e o PP, segundo o delegado Maurício Moscardi Grillo, da Polícia Federal.

Em entrevista ele disse que, embora não fosse possível afirmar para quais políticos o dinheiro era destinado, os autos das investigações “deixam claro” esse vínculo entre o esquema e as legendas.

“Dentro da investigação ficava bem claro que uma parte do dinheiro da propina era, sim, revertido para partido político. Caracteristicamente, já foi falado ao longo da investigação dois partidos que ficavam claro: o PP e o PMDB”, afirmou Grillo.

O ex-superintendente regional do Ministério da Agricultura no Paraná entre 2007 e 2016, Daniel Gonçalves Filho, foi citado pelo delegado como um dos que podem ter alimentado o esquema.

Segundo o delegado, é possível presumir que Gonçalves, apontado como um dos líderes do esquema criminoso, tenha ocupado cargos públicos de relevância mediante coleta de dinheiro ilícito a seus “padrinhos”, ou seja, políticos que eventualmente o sustentassem nessas funções.

O esquema revelado pela operação mostra que funcionários de frigoríficos, entre eles alguns ligados às maiores empresas do mercado de carnes no Brasil, como BRF e JBS, corrompiam fiscais do Ministério da Agricultura por aprovações de certificados de qualidade de produtos que não tinham as condições mínimas, por lei, de ser comercializados.

Os delitos vão de produtos vencidos, reembalados e com rótulos adulterados, até adulterados, com carnes residuais que deveriam ser descartadas.


  

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