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Ninguém se sente feliz dando imunidade a criminoso, diz Janot sobre benefícios a Joesley
17/07/2017 - Julia Affonso e Fausto Macedo - O Estado de S.Paulo

O procurador-geral da República Rodrigo Janot disse nesta segunda-feira, 17, que "ninguém se sente feliz concedendo imunidade a criminoso, ninguém gosta disso".

Nos Estados Unidos, onde participou de evento no Woodrow Wilson Center, em que falou sobre o uso dos acordos de colaboração premiada na promoção de Justiça e do Estado de Direito no Brasil, Janot revelou os motivos que o levaram a aliviar plenamente a situação do empresário Joesley Batista, da JBS, que delatou o presidente Michel Temer como suposto beneficiário de propinas do grupo.

O procurador contou que "agentes do Ministério Público" receberam a denúncia de Joesley, atualmente residindo em Nova York com a família – segundo Janot.


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O empresário, segundo Janot, exigiu imunidade total em troca da munição de que dispunha contra o presidente. “Sopesei o interesse públicoâ€, afirma Janot.

“A grande polêmica que se tem hoje no Brasil é a concessão de imunidades a pessoas ricas, que moram aqui em Nova York, não moram no Brasil já há algum tempoâ€, disse Janot.

“Essas pessoas (Joesley e outros executivos da JBS) procuraram agentes do Ministério Público para oferecer a possibilidade de um acordo penal. E envolviam altas, altíssimas autoridades da República.â€

Segundo o procurador, sua primeira reação foi. “Foi dizer, ‘isso é mentira, não acredito que isso esteja acontecendo, não pode acontecer, depois de três anos e meio da Lava Jato, com esses números (de prisões e condenações), é inacreditável que a prática continue aberta.â€

Janot contou que os delatores da JBS exibiram, então, algumas gravações "em que realmente comprovavam ali o cometimento de crimes desses altos dignatários da República".

Joesley gravou conversa com Temer na noite de 7 de março no Palácio do Jaburu.

O diálogo mostra que o empresário contou ao presidente práticas criminosas, inclusive o pagamento de mensalinho a um procurador da República, Ângelo Goulart, que está preso, e propinas de Eduardo Cunha – detido na Lava Jato desde outubro de 2016 – em troca do silêncio do ex-presidente da Câmara.

“A diferença: crime em curso, a primeira colaboração que nos traz elementos para cessar prática delituosa e não investigar delitos praticados no passadoâ€, seguiu Janot.

“E delitos graves e delitos envolvendo essas altas autoridades da República.â€

O chefe do Ministério Público Federal brasileiro detalhou as negociações com Joesley e os outros executivos da JBS na missão histórica que levou à denúncia criminal contra o presidente por crime de corrupção passiva.

“Em toda a negociação, esses sujeitos diziam, "olha, a gente não abre mão de imunidade porque a extensão do que se entrega aqui é enorme e nós queremos, enfim, usar os nossos meios para evitar qualquer tipo de reação e da imunidade, então, a gente não abre mão. Todo o resto a gente negocia, agora, imunidade não tem como negociar’."

“Essa a decisão que me tocou naquele momentoâ€, disse Janot.

“Sopesando o interesse público, conceder imunidade a criminosos e são criminosos mesmo, praticaram vários e vários e vários crimes, ou bnão sabendo da prática do curso em crime eu não ter como fazer cessar eu não ter como fazer cessar essa prática em curso. Sopesando o interesse público eu disse: eu vou conceder imunidade e, depois, tento explicar, porque ninguém se sente feliz concedendo imunidade a criminoso, acho que ninguém gosta disso. Mas foi possível sopesando interesse público e da sociedade brasileira.â€

“Posso afirmar que uma investigação desse tamanho não chegaria onde chegou se não fosse esse poderoso instrumento da colaboração premiada, alguém de dentro nos ajuda a entender a estrutura de uma organização criminosa.â€


  

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