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Operador de Bendine diz que Joesley o apresentou ao doleiro Funaro
04/08/2017 - Luiz Vassallo - O Estado de S.Paulo

Preso na Lava Jato, André Gustavo Vieira, apontado como operador de propinas de Aldemir Bendine, afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que foi apresentado ao doleiro Lúcio Funaro pelo executivo da JBS Joesley Batista.

Quebra de sigilo telefônico do celular de André revela pelo menos 59 ligações para Funaro, aliado do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e preso desde 2016 na Operação Sépsis.

André Gustavo ainda alegou ter recebido R$ 3 milhões em dinheiro vivo da Odebrecht em troca de uma consultoria à construtora que envolveu tratativas com Bendine, mas negou ter passado o dinheiro ao ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras.


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André também foi pego pela ‘Cobra’, fase 42 da Lava Jato, investigado por supostamente operacionalizar o repasse de R$ 3 milhões em propinas da Odebrecht a Bendine, preso na última quinta-feira,27.

Lúcio Funaro, com quem manteve contato frequente por dois anos, foi preso na Operação Sépsis, no dia 1.º de julho de 2016, com base na delação de Fabio Cleto, ex-vice presidente de Fundos e Loterias da Caixa.

De acordo com as investigações, inicialmente, ainda na presidência do Banco do Brasil, Bendine teria pedido R$ 17 milhões de propinas em troca da facilitação da rolagem de uma dívida da Odebrecht Agroindustrial.

A nova cobrança, de R$ 3 milhões, teria sido feita à época em que Bendine já estava à frente da Petrobrás, em 2015. Um dos supostos responsáveis pela operacionalização do repasse teria sido André Gustavo.

Sobre os R$ 17 milhões, o suposto operador de Bendine disse ter acertado consultoria à empreiteira apalavrada com o ex-presidente da Odebrecht Ambiental, Fernando Reis, após ouvir do executivo que ‘a Odebrecht era vítima de má vontade em muitos casos no Banco do Brasil’, que a Agroindustrial, empresa do grupo, era vista já como ‘empresa problema’ e que dependia de ‘liberação de alguns assuntos dentro do Banco do Brasil’.

Ele alega que teria feito o acordo com Fernando Reis, da Odebrecht Ambiental, para a prestação de serviços como consultoria para resolver a questão junto ao Banco do Brasil com remuneração de 1% ad exitum.

De acordo com André Gustavo, ele foi autorizado pela Odebrecht a tratar do tema com Bendine, e chegou a pedir uma reunião com o ex-presidente do banco.

Segundo André, em meio aos supostos serviços prestados, Marcelo Odebrecht teria questionado o valor cobrado de sua consultoria, que acabou sendo reduzido em R$ 3 milhões, ao final das tratativas.

‘Perguntado’ pela PF ‘porque aceitou a receber em dinheiro, de forma oculta, sem emissão de recibo, com emissários e indicação de senhas ‘OCEANO, RIO E LAGOA’, André teria dito que ‘isso era um hábito da Odebrecht de pagar a todos desta forma e muitas vezes não davam opção às pessoas; que gostaria de destacar que a tentativa de receber de forma legal está caracterizada pela emissão de notas fiscais’.

Ele afirmou que ,dos R$ 3 milhões em espécie recebidos pela Odebrecht, foram pagos ‘1 milhão em dinheiro para liquidar um mutuo declarado no imposto de renda feito com Joesley Batista, e o restante dos recursos foram absorvidos em despesas pessoais, destacando que tem uma casa em Porto de Galinhas, um apartamento em Boa Viagem, os dois de alto padrão, mora em Brasília, mantém empregados nestes locais’. Vieira ainda negou ter repassado dinheiro a Bendine.

Vieira foi ainda interrogado sobre sua relação com o doleiro Lúcio Funaro, que confessou crimes à Polícia Federal e atribuiu a Temer o pedido para uma comissão de R$ 20 milhões proveniente de duas operações do Fundo de Investimentos do FGTS, dinheiro que deveria ser destinado à campanha presidencial do peemedebista em 2014 e, também, para a de Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo, em 2012. As operações no FI-FGTS eram relacionadas às empresas LLX e BRVias e são investigadas na Operação Sépsis. Temer nega envolvimento.

Os operadores ligados a Eduardo Cunha e a Bendine realizaram, entre si, 59 ligações, segundo a quebra de sigilo telefônico de André Gustavo.

Questionado pela Polícia Federal se possui relações com Lucio Bolonha Funaro’, André Gustavo ‘disse que o conhece através de Joesley Batista e tiveram algum tipo de contato social; que após a prisão de Funaro as esposas se falam como amigas, que nunca fez negócios com Funaro; que certa vez foi tirado do limite do cheque especial de Funaro e o depoente conversou com Bendine sobre o assunto, tendo Aldemir dito para não mexer com Lúcio Funaro por se tratar com pessoa complicada e o banco iria resolver isso pelos meios tradicionais; que perguntado se já teve algum tipo de relacionamento financeiro com Aldemir Bendine e familiares disse que nunca teve, nunca passou dinheiro, salvo dois episódios pontuais que envolvem recursos’.

As ligações entre os operadores se deram entre maio de 2014 e janeiro de 2016, até seis meses antes da prisão de Funaro na Sépsis. Em várias ocasiões, André e Funaro trocaram telefonemas diversas vezes em um mesmo dia.

Em 2 de janeiro de 2015, foram nove chamadas entre os operadores. Somente naquele mês, quando teria ocorrido, segundo delatores, reunião entre executivos da Odebrecht e o então presidente da Petrobrás, 19 chamadas foram realizadas entre Funaro e André Gustavo.

Naquela reunião, segundo o juiz federal Sérgio Moro, ‘foram tratados efeitos econômicos da Operação Lava Jato sobre as empresas fornecedoras da Petrobrás’ e, nela, Bendine alegou que ‘teria sido encarregado pela Presidência da República para tratar de assuntos de liquidez com elas’.

No despacho em que converteu a prisão de Bendine e de seu suposto operador em preventiva, Moro destacou que ‘a aparente relação intensa de André Gustavo Vieira da Silva com operador de propinas para ex-parlamentar é mais um elemento que coloca uma sombra sobre a natureza real de suas atividades econômicas’.

COM A PALAVRA, A J&F

“Os colaboradores já apresentaram informações e documentos à Procuradoria-Geral da República e continuam à disposição para cooperar com a Justiça.â€


  

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