Segundo o responsável pela secretaria, uma única pessoa foi encontrada com 52 tÃtulos de eleitor.
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“Ele tinha 52 tÃtulos de eleitor, logo 52 identidades, 52 CPFs. Se tem 52 CPFs, poderia retirar 52 benefÃcios do governo como o Bolsa FamÃlia ou o INSSâ€.
O cadastramento de biometria, diz, tem ajudado a encontrar fraudes no sistema documental do PaÃs.
“Isso mostra a fragilidade documental brasileira e faz um saneamento na identificação, retirando esses cidadãos das práticas criminosasâ€.
“Não há duas digitais no mundo. Evita-se, assim, a possibilidade de uma pessoa se passar por outra no momento da votaçãoâ€, disse Janino.
O cadastro das biometrias começou em 2008, em um projeto piloto em três municÃpios do Brasil que, juntos, tinham mais de 40 mil eleitores: Colorado do Oeste (RO), São João Batista (SC) e Fátima do Sul (MS).
Segundo o TSE, eleitores enfermos podem aguardar seu restabelecimento e a Justiça Eleitoral afirma estar buscando locais com acessibilidade para atender pessoas com necessidades especiais.
CORREÇÕES
Nas últimas eleições, alguns eleitores não tiveram suas digitais reconhecidas e enfrentaram problemas para votar usando a biometria, o que acabou gerando filas e reclamações.
Segundo Janino, o porcentual de não reconhecimento de digitais girou entre 8% e 10% em 2016, ano em que 46 milhões de eleitores possuÃam biometria.