Presidente estadual do PT em São Paulo, Marinho disse que uma candidatura do ex-prefeito Fernando Haddad ao Senado depende de convencer o vereador Eduardo Suplicy a disputar uma vaga na Câmara.
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Sobre o PSDB, seu adversário direto na corrida ao governo do Estado, afirmou que está na hora de o partido sair do Palácio dos Bandeirantes.
Mas isso contraria uma decisão do Diretório Nacional do PT.
- Seguramente o diretório vai revisitar esse tema e vai saber trabalhar a complexidade momentânea da polÃtica brasileira. Reposicionamentos eventuais podem acontecer, mas não vai ser um “liberou geralâ€. Mas o PT deve permitir aliança com partidos que apoiaram o “golpeâ€.
Lula disse que o eleitorado de Dilma se sentiu traÃdo pelas mudanças na polÃtica econômica. O senhor concorda com isso?
- É um sentimento. Sentimento não se muda. O sentimento do eleitorado realmente foi esse. Em 2014 já tinha muita gente reclamando da Dilma, depois com a história do Joaquim Levy ministro (da Fazenda) de fato se colocou dessa forma.
O PT errou ao não insistir para que Lula fosse o candidato em 2014?
O que explica que os governos tucanos sejam eleitos e reeleitos?
- É uma incógnita. Queremos em 2018 furar essa bolha da enganação. O governador Alckmin tem uma capacidade de evitar confusão de qualquer lado na mesma proporção da capacidade que tem para enrolar.
Nos melhores momentos do governo Lula o PT não chegou nem mesmo ao 2.º turno em SP.
O sr. convidou Fernando Haddad para a vaga ao Senado?
- Há um debate sobre a necessidade de o partido fortalecer a bancada federal. Se a gente convencesse o Suplicy a ser candidato a deputado federal, o Haddad seria um belo candidato a senador. O mesmo vale para o Suplicy. Então essa definição depende de um processo de convencimento.