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DE ÚLTIMA!

Honraria Ă© o tema mais aprovado em 2017
14/01/2018 - ESTADÃO CONTEÚDO

Em ano de votação de reformas e denĂșncias, homenagens e datas comemorativas lideraram as propostas convertidas em lei pelo Congresso Nacional em 2017. Enquanto 19 honrarias criaram, por exemplo, as capitais do leite e da moda bebĂȘ, temas ligados Ă  reforma agrĂĄria e Ă  indĂșstria foram abordados e aprovados apenas uma vez cada.

O segundo tema que mais repercutiu no Congresso, com 13 projetos aprovados, foi desenvolvimento social, segundo levantamento da startup SigaLei. Todos, contudo, sĂŁo de autoria da PresidĂȘncia da RepĂșblica. No ano passado, 172 propostas foram aprovadas no Congresso – 72 originĂĄrias do Poder Executivo. Os projetos sĂŁo divididos em 37 temas.

A tradição de aprovar homenagens no Parlamento brasileiro, para especialistas, estå ligada ao esvaziamento das atribuiçÔes do Legislativo no País.


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“A capacidade dos parlamentares de propor leis Ă© muito restrita. Quem pauta o Congresso Ă© o Executivo, maior autor das leis, que propĂ”e os temas de maior relevĂąncia, como reforma da PrevidĂȘncia. O que sobra? Fazer homenagens”, afirmou Glauco Peres, professor de CiĂȘncia PolĂ­tica da USP.

Segundo Peres, o presidencialismo de coalizão implica esse fenÎmeno. De acordo com o cientista político, só entra na pauta de votação o que determina o presidente da Casa e, por sua vez, ele då prioridade ao que o governo estabelece como prioridade, o que dificulta a capacidade de o Legislativa produzir leis próprias.

Nas homenagens e datas comemorativas, os parlamentares que mais emplacaram propostas sĂŁo do PT: cinco. TambĂ©m foi o partido que mais viu seus temas transformados em lei no ano passado, com 15 propostas. Os demais partidos que mais aprovaram homenagens foram o PMDB e o PSD, com trĂȘs cada.

"ECONOMIA"

O deputado Reinhold Stephanes (PSD-SC) “reconheceu”, como ele prĂłprio diz, o municĂ­pio de Terra Roxa, no ParanĂĄ, como a Capital Nacional da Moda BebĂȘ.

“NĂŁo se trata de uma homenagem”, frisou o ex-ministro da PrevidĂȘncia dos governos Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso. “Meus temas sĂŁo agricultura e PrevidĂȘncia, todo mundo sabe”, ponderou.

Segundo o deputado, a indĂșstria de roupas de bebĂȘs começou como “um fundo de quintal” e hoje se transformou no maior polo industrial do ramo. Isso, de acordo com Stephanes, foi atestado pelo Congresso, que pesquisa se nĂŁo hĂĄ outra cidade mais importante no setor, antes de “liberar” o projeto.

“Acabei atendendo apenas a um pedido da associação (dos produtores de moda bebĂȘ). Isso ajuda muito na economia de toda regiĂŁo”, afirmou.

De acordo com o cientista polĂ­tico da consultoria Pulso PĂșblico Vitor Oliveira, as homenagens tĂȘm baixo risco polĂ­tico – ou seja, dificilmente trazem prejuĂ­zo Ă  imagem ou Ă  reputação de quem a propĂ”e – e servem para agradar Ă s bases eleitorais.

“A maior parte das pessoas acha que nĂŁo serve para nada (aprovar esses projetos). Mas serve, e muito para, esses candidatos. Imagina um polĂ­tico de uma regiĂŁo produtora de vinho, por exemplo, conseguir inserir no calendĂĄrio que Ă© especial para o vinho da regiĂŁo. Isso aĂ­ tem um retorno polĂ­tico e concretude no dia a dia das pessoas”, afirmou Oliveira.

O cientista polĂ­tico explicou que o fato de parlamentares de diferentes partes do espectro polĂ­tico e ideolĂłgico acabarem aprovando projetos nesse sentido deve-se ao “baixo custo polĂ­tico” tambĂ©m dessas discussĂ”es.

“É como se eles tivessem uma ‘cota’ de homenagens e, como nĂŁo atrapalha ninguĂ©m, todos respeitam.”


  

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