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Governo gastou R$ 3 bi em cinco anos com aposentadoria rural irregular
13/04/2018 - Adriana Fernandes e Idiana Tomazelli - O Estado de S.Paulo

O Ministério da Transparência identificou o pagamento indevido de R$ 3 bilhões, nos últimos cinco anos, de aposentadoria do INSS para produtores rurais classificados como segurados especiais.

Mais R$ 1,179 bilhão poderá ir para o ralo por ano se os benefícios irregulares não forem revistos.

A conta das aposentadorias rurais sempre fica no vermelho porque mais pessoas recebem o benefício do que trabalhadores que contribuem para o INSS.


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Em 2017, o déficit da Previdência rural ficou em R$ 110,7 bilhões, aumento de 7% em relação a 2016.

O órgão de controle, antiga CGU, deu prazo de 30 dias para o INSS traçar um plano de ação à revisão dos benefícios.

Os auditores cobram da Dataprev, empresa de tecnologia da informação da União, a suspensão dos benefícios irregulares, a apuração das responsabilidades pelas concessões e o ressarcimento dos valores devidos.

Esse tipo de benefício previdenciário se enquadra na categoria de segurado especial, que possui um tratamento diferenciado em relação aos demais aposentados e pensionistas.

São incluídos nesta categoria o pescador artesanal, seringueiro ou extrativista vegetal que façam dessas atividades o principal meio de vida.

É um benefício concedido para a proteção social.

Entre as irregularidades apontadas pelos auditores estão o recebimento da aposentadoria por beneficiários que se mantinham trabalhando.

Pelas regras, não pode receber o benefício integrante da família que possuir outra fonte de rendimento, exceto casos específicos.

Também há casos de pagamentos a detentores de propriedade rural, o que também é irregular.

Enquanto o segurado comum do INSS recolhe contribuição previdenciária incidente sobre seus salários (de 8% a 11%), o segurado especial contribui com uma alíquota muito reduzida, de 2,1%, sobre o resultado da receita da comercialização da sua produção.

Além disso, o segurado comum precisa cumprir um número mínimo de contribuições mensais para fazer jus ao benefício previdenciário; para o segurado especial, a carência é cotada em número de meses do efetivo exercício de atividade rural ou pesqueira, ainda que não continuada.

A auditoria foi feita com o cruzamento dos dados do Sistema Único de Benefícios do INSS por meio da folha de pagamentos e a base de informação da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS mantida pelo Ministério do Trabalho, além do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

Para os auditores, a falta de controles para a manutenção do benefício acarretou o pagamento irregular.

A recomendação é que essa verificação seja feita previamente à concessão do benefício e durante o seu período de pagamento.

Os auditores cobram da Dataprev a fixação de controles prévios e a suspensão dos benefícios irregulares.

A Secretaria de Previdência informou que a auditoria diz respeito a aspectos operacionais, de responsabilidade do INSS.

O INSS não respondeu a reportagem.

REFORMA

A auditoria durou um ano e teve início em fevereiro do ano passado, quando a debate em torno da reforma da Previdência estava em alta no País, depois do envio ao Congresso Nacional de uma proposta de mudanças nas regras previdenciárias.

O projeto inicial do governo previa combate às fraudes com um aperto maior na concessão da aposentadoria rural, mas a proposta foi amplamente combatida no Congresso e depois abandonada pela equipe econômica.


  

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