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Erraram a mão na edição da foto de Kátia Abreu, avalia especialista
18/08/2018 - STEFANO SALLES - ÉPOCA

A equipe que editou a fotografia oficial de campanha de Ciro Gomes e Kátia Abreu errou a mão na retirada de marcas de expressão da candidata a vice-presidente, avalia Vinícius Oberg, especialista em estratégica política.

Foi uma tentativa, acredita, de “apresentá-la como mais feminina, já que tem uma imagem um pouco sisuda, de durona”.

A imagem virou meme esta semana nas redes sociais. Muitos internautas apontaram uso exagerado de Photoshop.


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Kátia Abreu reagiu com bom-humor e postou imagens sem retoques, nas quais mostra que emagreceu sete quilos.

Para o especialista, os políticos começam a mudar sua apresentação visual, com a adoção de imagens mais naturais.

“As fotos com terno ou excessivamente posadas estão virando passado”, afirma Oberg, que trabalha com campanhas eleitorais e é formado em comunicação social com ênfase em publicidade e marketing pela ESPM Rio.

Quanto tempo leva para fazer uma montagem como a que reuniu o candidato a presidente Ciro Gomes e sua vice, Kátia Abreu?

— Isso depende muito de como trabalham o designer e o diretor de arte da campanha. É um trabalho complexo que, geralmente, não leva menos de quatro horas diante do computador. Mas a edição em casos como esses começa antes, na produção da foto, que envolve toda uma lógica de ensaio de moda, com estúdio, iluminação e maquiagem próprias dessa identidade visual. O processo como um todo pode durar um dia inteiro. O mais importante na primeira fase é a percepção do fotógrafo, e geralmente cada coordenador de campanha trabalha com um fotógrafo específico, com olhar sensível e que entende suas preocupações.

Qual sua avaliação sobre o produto final, que viralizou nas redes sociais?

— Eu sou favorável a ajustes e correções de brilho, ajustes sobre manchas ou barbas de candidatos, por exemplo, porque nem sempre no momento da foto tudo está adequado. Se formos analisar a foto original, a mudança não foi tão radical. Kátia Abreu perdeu sete quilos, estava maquiada e, aparentemente, fez uma plástica, um lifting. Certamente ela aprovou a imagem final, embora tenha atribuído os excessos aos profissionais de comunicação. Mas quem fez a edição errou a mão na retirada das marcas de expressão da candidata, na tentativa de apresentá-la como mais feminina, já que tem uma imagem um pouco sisuda, de durona.


Como se faz ajustes como redução de peso, por exemplo?

— Pelo Photoshop é muito fácil fazer alterações em silhuetas, ajustar cabelo ou nariz, por exemplo, que podem ser pedidos comuns. Eu particularmente vejo um limite ético e não faço nada que vá além de correções específicas, mas isso vai muito da subjetividade de quem coordena o processo e faz as exigências. O designer que faz as alterações não tem liberdade para determinar qual será o produto final: faz o que foi pedido a ele.

Quais são os erros mais comuns em edição de imagens de candidatos?

— Ainda há muitos candidatos que não entendem a necessidade de adequar a imagem à expectativa do eleitorado. Aquelas fotos com terno ou excessivamente posadas estão virando passado. Boa parte das campanhas hoje enfatiza os rostos, como a do Maurício Macri, presidente da Argentina, ou do Emmanuel Macron, da França. Mesmo quando não faz isso, a identidade visual busca aproximar o candidato da rotina do eleitor, com uma foto mais natural e um figurino popular, buscando a empatia.

Tem percebido alguma mudança assim nessa eleição brasileira?

— Os candidatos de movimentos oriundos da sociedade civil vão muito nessa linha e devem bagunçar um pouco o conceito de imagem de candidatos. Nas redes sociais, as imagens são bem mais naturais, em situações comuns do cotidiano. Alguns deles sequer trocaram as imagens: aparecem com os filhos e netos, como se não fossem candidatos. Vejo isso como uma tendência mesmo, até porque a pré-campanha foi muito intensa com a redução do período da campanha oficial, agora restrita a sete semanas. Oficialmente, valia quase tudo na pré-campanha. Só não podia pedir voto.


  

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