A residência e o gabinete do tucano no Palácio do Governo foram vasculhados por agentes da PF nesta quarta, 12. Um filho do governador, Rodrigo Silva, foi preso.
A Operação Vostok tem base na delação de executivos da J&F.
Segundo a investigação, o esquema abrangia três núcleos distintos, um deles denominado “núcleo polÃticoâ€, do qual faria parte Azambuja.
Os investigadores destacam que propinas eram canalizadas ao grupo ligado ao governador que, em troca, concedia benefÃcios e incentivos fiscais a pecuaristas.
Investigações preliminares apontaram que a propina era paga de três formas: como doação eleitoral, em dinheiro vivo e por meio da simulação de contratos de compra e venda, com a utilização de várias empresas do setor agropecuário.
Essas empresas emitiam notas fiscais falsas para dar aparência de legalidade ao negócio.
Dentre os alvos da Vostok estão pecuaristas locais responsáveis pela emissão das notas fiscais “friasâ€.
O conselheiro do Tribunal de Contas Estadual, Márcio Monteiro, teria emitido nota fiscal de R$ 333 mil em dezembro de 2016.
A informação consta de uma planilha da JBS, de acordo com a PF.
Os investigadores afirmam que o parlamentar emitiu duas notas no valor total de R$ 1,6 milhão em setembro e em outubro de 2016.
Em nota, a PF informou que as investigações foram abertas no inÃcio deste ano, tendo por base os termos de colaboração premiada de executivos da JBS.
Os colaboradores detalharam os procedimentos adotados junto ao governo do Estado para a obtenção de benefÃcios fiscais – TARE’s.
DEFESAS
Em Nota à Imprensa, o Governo Reinaldo Azambuja afirmou:
A reportagem tentou contato por telefone com o Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, mas foi informada que o expediente só tem inÃcio ao meio dia.
Foi enviado e-mail para a assessoria de imprensa do Tribunal, a mensagem retornou.
O espaço está aberto para manifestação do conselheiro Márcio Monteiro.