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Falha do STF inocenta ex-deputado acusado de corrupção
18/02/2019 - O ESTADO DE S.PAULO

Um erro do Supremo Tribunal Federal “inocentou†um deputado acusado por corrupção e lavagem de dinheiro.

Uma ação penal que o tribunal decidiu enviar à primeira instância, com base na nova regra que limita o foro privilegiado, tomou o caminho errado – o do arquivo.

O processo só voltou a tramitar após o jornal O Estado de S. Paulo descobrir o desvio e questionar a Corte, que alegou ter ocorrido um erro e reabriu o caso.


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O réu que se livraria sem julgamento é Marcos Reategui (PSD-AP), deputado federal até 31 de janeiro.

Ele é acusado de, enquanto procurador estadual no Amapá, em 2006, ter atuado para viabilizar um acordo entre o Estado e uma empresa de amigos, credora de R$ 3,9 milhões do Amapá, e ficar com parte dos valores.

O agora ex-deputado nega as acusações.

O rumo da ação penal, que estava na fase de apontamento de testemunhas, mudou depois da decisão do Supremo, em maio de 2018, que restringiu a competência da Corte para só julgar parlamentares se o crime tiver sido cometido durante o mandato e em razão dele.

A nova regra, segundo ministros, ajudaria a reduzir o “elevador processual†– as subidas e descidas de instância paralisando inquéritos e ações penais.

De pronto, ainda em maio, o ministro-relator, Dias Toffoli, decidiu enviar o caso à 4.ª Vara Criminal de Macapá.

A posição foi mantida, pela Segunda Turma, em setembro, rejeitando recurso da defesa.

Em vez da remessa, porém, o STF promoveu em outubro o arquivamento.

O erro só foi percebido pelo Supremo, e o deputado voltou a ser réu, após o questionamento do Estadão, no dia 8.

A Corte desarquivou a ação penal, após três meses, e a encaminhou a Macapá no mesmo dia.

O setor apontado como responsável foi a Secretaria Judiciária do STF.

“Foi constatada falha no processamento da ação penal nos trâmites da Secretaria Judiciária do STF. Tão logo verificado o equívoco, foram adotadas as medidas necessárias ao imediato encaminhamento dos autos para a instância competente, conforme decisão da Segunda Turmaâ€, disse o tribunal em resposta à reportagem.

Na prática, porém, o caso ficou parado por nove meses no Supremo, desde a decisão de Toffoli.

O período total sem avanços no caso chega a 11 meses.

O último passo na instrução foi um pedido da defesa para ouvir testemunhas em 3 de março de 2018 – ainda não analisado.

A falha causou, ainda que indiretamente, a paralisação do caso também na primeira instância, em que são rés outras pessoas que não tinham foro no Supremo.

Reategui agora se juntará a elas.

À reportagem, o ex-deputado federal disse desconhecer a informação de arquivamento e que acreditava que o caso tivesse ido à primeira instância.

“Se houve um arquivamento por engano, coisa que eu não sei, isso é corrigido e o caso continua. Eu só lamento que demore mais ainda para esclarecer que se trata de uma armaçãoâ€, afirmou.

"ELEVADOR"

O arquivamento indevido foi um ponto fora da curva, mas diversos outros casos pararam após a decisão de envio a instâncias inferiores.

Enquanto os recursos são analisados, medidas de investigação e tomada de depoimentos estão interrompidas.

Treze inquéritos e ações penais que foram alvo de decisão deste tipo em maio de 2018 ainda não haviam sido baixadas até o início de fevereiro, incluindo a de Marcos Reategui.

Os motivos para o longo período para o envio não são apenas os recursos.

A própria forma como cada ministro-relator lida com essa situação faz diferença.

Até sexta-feira, havia 17 processos aguardando julgamento de recursos. Nenhum deles é de relatoria dos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes.

Os dois magistrados adotaram, como regra, o envio independentemente de recursos.

Quando questionamentos das defesas chegaram, os dois ministros abriram um procedimento à parte para análise, sem prejudicar o andamento do caso nas outras instâncias.

Se a decisão for revista na turma, o tribunal pode pedir à outra instância o retorno.

Condução diferente tem sido adotada pelo ministro Gilmar Mendes em uma ação penal que tem como alvo o deputado federal Édio Lopes (PR-RR).

O relator decidiu encaminhar à Comarca de Boa Vista (RR) em maio de 2018. A Procuradoria recorreu. Nove meses depois, o ministro nem sequer liberou o recurso para julgamento.

Deixar de enviar casos para outras instâncias durante análise de recursos pode ter como efeito prático a paralisação de atividades de investigação por meses, uma vez que os processos são físicos.

Eles não ficam à disposição da Polícia Federal, por exemplo, no período.

A cada vez que isso acontece, o “elevador processual†trava.

  

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