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Maduro fecha fronteira entre Venezuela e Brasil
22/02/2019 - ANSA + G1

O presidente em exercício da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou ontem o fechamento “total e absoluto” da fronteira terrestre com o Brasil “até novo aviso”.

A medida passou a valer às 20:00 (horário de Caracas) e tem como objetivo impedir a entrada de ajuda humanitária internacional no país pelo estado de Roraima.

O autoproclamado presidente Juan Guaidó havia estabelecido em 23 de fevereiro a data para a entrada de alimentos e remédios na Venezuela e criara dois centros de coleta de ajuda humanitária, um em Cúcuta, na Colômbia, e outro em Roraima.


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Tanto o Brasil quanto o governo colombiano reconheceram Guaidó como presidente do país vizinho e defendem a queda de Maduro, que diz que seu país não precisa de auxílio externo, apesar de ter recebido 300 toneladas de itens de primeira necessidade da Rússia.

Para o presidente chavista, as ajudas humanitárias são uma forma de preparar uma intervenção militar para derrubá-lo. Ele também estuda fechar a fronteira com a Colômbia.

No Brasil, os alimentos e medicamentos seriam levados à Venezuela a partir das cidades de Boa Vista e Pacaraima, por meio de caminhões conduzidos por cidadãos venezuelanos.

O país conta atualmente com dois presidentes (Maduro e Guaidó), dois parlamentos (Assembleia Nacional e Assembleia Constituinte) e duas supremas cortes (uma em Caracas e outra no exílio).

VENEZUELANOS "INVADEM" PACARAIMA

Em meio à ordem do presidente da Venezuela Nicolás Maduro para fechar a fronteira com Brasil, venezuelanos entraram no país para comprar estoques de mantimentos em Pacaraima (RR).

"Estamos correndo contra o tempo o mais rápido possível para poder passar antes que a fronteira feche", disse o venezuelano Genson Medina, de 22 anos, que nesta tarde comprava mantimentos em um comércio de Pacaraima, a 215 km da capital Boa Vista, onde há intensa movimentação, antes do fechamento da fronteira, que aconteceu às 20 horas (horário local).

"Eu acho que os venezuelanos estavam prevendo que a fronteira seria fechada porque hoje o movimento aqui quase dobrou. De meio dia até uma hora foi o maior volume de compra, uns 30% a mais que em dias comuns", disse o comerciante brasileiro Orandir Cardoso, 53 anos.

Em Brasília, o governador do estado, Antônio Denarium (PSL), disse acreditar que, embora crie um "clima tenso" na região, a decisão do presidente da Venezuela Nicolás Maduro de fechar a fronteira com o Brasil não impedirá a entrega de alimentos e medicamentos aos cidadãos do país vizinho.

Morador de Santa Elena de Uairén, primeira cidade venezuelana após a fronteira, Nelson Rodrigues, 34, decidiu comprar tudo em dobro para estocar alimentos em casa.

"Vou levar mais por precaução. Fechar a fronteira é ruim porque nós precisamos comprar comida aqui", disse Nelson se referindo à escassez de comida e remédios no país em crise.

"Nem temos estimativa de quanto vendemos, porque sai tudo muito rápido", afirmou Osmar Cardoso, 55, comerciante brasileiro.

TANQUES NA FRONTEIRA

Um dia antes do anúncio de Maduro, o exército venezuelano movimentou tanques na cidade de Santa Elena de Uairén, a 15 Km da divisa com Brasil, na tarde de quarta.

A movimentação foi registrada por moradores e divulgada em redes sociais e ocorreu um dia após governo brasileiro anunciar que, em cooperação com os Estados Unidos, vai ofertar ajuda humanitária ao país a partir de amanhã (23).

Ricardo Delgado, ex-prefeito de Santa Elena e integrante da oposição ao governo Maduro, disse em entrevista ao G1 que os cinco tanques já estavam na cidade há anos, mas foram movimentados numa “tentativa de intimidar a população frente à ajuda humanitária”.

Ele disse que no sábado, 300 voluntários venezuelanos devem ajudar a levar a ajuda anunciada pelo Brasil. O material, segundo ele, deve ser transportado em três caminhões venezuelanos.

O G1 procurou o Itamaraty ontem acerca da ajuda humanitária à Venezuela mas não obteve retorno.

No twitter, o deputado nacional venezuelano pelo Estado de Bolívar, Américo De Grazia, publicou imagens dos tanques pelas ruas de Santa Elena.

Ele acusou Nicolás Maduro de ser "usurpador" e disse que a mobilização é para impedir a ajuda de entrada humanitária no país.

Segundo Fátima Araújo, moradora e comerciante da região, os tanques foram levados para abastecer e depois colocados em uma base militar da fronteira onde permaneciam até às 11:00 (13h de Brasília) de ontem.

Por telefone, o vice-cônsul da Venezuela em Roraima José Martír disse que não vai comentar sobre o assunto.

Procurada, a assessoria do Exército em Roraima informou que "a situação é de normalidade" entre Brasil e Venezuela e que as atividades militares permanecem normais na fronteira.

"Continuamos na nossa missão de fiscalizar e controlar a faixa de fronteira", informou.

Desde agosto, um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) dá poder de polícia às Forças Armadas em Roraima.

A medida está em vigor até março e garante a "proteção das instalações e atividades relacionadas ao acolhimento de refugiados".

  

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