CURTO & GROSSO

Edição de 04/06/2002

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br

Cardeais do PSDB e do PMDB chapa-branca tentam novamente, hoje, em Brasília, a difícil conciliação dos interesses políticos de tucanos e peemedebistas de Mato Grosso.

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Se bem conheço meu gado, o mais provável é que o senador Carlos Bezerra -- detentor de 13 votos na convenção nacional do PMDB -- prossiga gastando a bola, fazendo embaixadas e valorizando o próprio passe até o último segundo, do último minuto, da última hora, do Dia D, 15 de junho.

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Faz parte do show.

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E Pés de Barro, Dante e Riva que se descabelem, até lá.

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Júlio Campos será candidato a deputado federal porque Jota Veríssimo não quer o mano por aqui, polarizando a mídia e ocupando espaço político, depois de deixar a Prefeitura de Vajú.

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A licitação dos serviços de transporte coletivo urbano em Cuiabá já tem data para acontecer:

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No dia em que nevar no inferno.

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A propósito, reunião marcada para discutir o assunto, foi adiada das 9 da manhã de ontem para as 15 horas, quando finalmente ficou decidido por novo adiamento.

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Só rindo!

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No Centro Empresarial de Cuiabá, na avenida Rubens de Mendonça -- onde fica a sede espiritual da Ferronorte --, ninguém viu o senhor Nelson de Sampaio Bastos ou qualquer outro diretor da companhia durante todo o dia de ontem.

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Para esta segunda, dia 3, estava agendada reunião ordinária dos diretores da Ferronorte.

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Nada impede, porém, que no Diário Oficial de Mato Grosso e nas páginas de classificados dos jornais diários locais, daqui a algum tempo, saia publicada a ata da reunião ordinária da Diretoria da Ferronorte que não aconteceu.

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A convocação para a reunião ordinária deste dia 3 foi publicada na semana passada.

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Foi com base em uma ata de uma reunião espírita como a desta segunda que a Ferronorte se habilitou, "legalmente", a receber recursos da Sudam.

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Aliás, foi para ter "direito" a recursos da Sudam que a Ferronorte "mudou" sua sede para Cuiabá.

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Pelas normas da extinta Sudam, só faziam jus àquela roubalheita institucionalizada os empreendimento "com sede" na Amazônia Legal.

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Só para constar:

Para todos os efeitos "legais", a Ferronorte tem como sócio majoritário a Previ -- o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que foi colocado sob intervenção federal ontem.

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