CURTO & GROSSO

Edição de 19/07/2010

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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O diretor-geral da Polícia Civil de Minas Gerais, Marco Antonio Monteiro, afastou nesta segunda-feira a delegada Alessandra Wilke, de Contagem (MG),da presidência do inquérito sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, por conta do vazamento de imagens do goleiro Bruno no avião que transportou o atleta do Rio para Belo Horizonte, exibidas ontem pela TV Globo. Em seu lugar, assume o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações.

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Desde domingo, 11 -- há mais de uma semana, portanto -- a mãe de um deficiente visual peregrina pelas redações, tentando, sem sucesso, denunciar o espancamento do filho por um segurança do grupo Supermercados Modelo, loja do bairro CPA.

Ela até é ouvida, mas a reportagem é "derrubada" pelo departamento comercial e nem a disposição dos repórteres em "ouvir o outro lado" comove a direção das empresas.

O grupo Modelo é um dos maiores anunciantes privados de Mato Grosso e, agora, seu diretor, Altevir Magalhães, concorre à primeira-suplência do candidato ao Senado pelo PT, o deputado-aeronauta-proto-aloprado Carlos Abicalil.

Não se pode atribuir culpa ao senhor Altevir Magalhães pelo destempero de um dos vigilantes de sua rede de lojas, porém -- sempre tem um "porém" -- não se pode deixar passar batido o fato de utilizar seu poder de pressão econômica -- e agora também política -- para impedir que o caso chegue a conhecimento público, através de uma "operação abafa".

Afinal, o que se espera do senhor Altevir Magalhães, não apenas como candidato, mas também como cidadão e empresário com responsabilidade social, é que sua preocupação se estenda mais muito além de seus negócios e interesses político-eleitoreiros.

Quanto à superestrutura da "valorosa" é um caso irremediavelmente perdido: está comprometida até a alma com o poder e os poderosos, onde pobre só aparece na condição de "elemento".

Caso o senhor Altevir Magalhães queira prestar assistência à vítima da truculência de um de seus subordinados, podemos fornecer o telefone.

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O presidente regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, em uma análise do atual cenário eleitoral em Mato Grosso, apontou o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), como o principal adversário do projeto de reeleição do governador Silval Barbosa (PMDB). Ele também considerou que a candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB) está "patinando" -- informa, mas não comenta, manchete da edição de hoje do saite "MidiaNews".

O mês está acabando e, até agora, não saiu a pesquisa Ibope/TVCA/Diário de Cuiabá que deveria ter sido divulgada no início de julho.

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Resultado foi impulsionado pelos negócios realizados em todo o país, em maio e junho, na sexta edição do Feirão da Casa Própria, que totalizaram R$ 8,4 bilhões.

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Até o momento ainda não foi visto ou ouvido qualquer sinal para ataques pessoais entre candidatos a quaisquer cargos eletivos em Mato Grosso, ao contrário de outros estados, onde são explorados casos de assédio sexual, sodomia, pedofilia e tráfico de drogas. É o caso da campanha no Amazonas. Evidente que em nosso Estado o pessoal vai manter equilíbrio -- informa e komenta edição de hoje daquele jornal que tem 109,5% no Ibope.

Com o Comitê da Maldade da tucanalha na parada e o neomarqueteteiro-candidato-trapaceiro "geneticamente honesto" Pés de Barro na disputa?

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Um verdadeiro clube dentro de casa!





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O governo cubano está trocando presos políticos por vantagens econômicas concedidas pela União Europeia. Ou a União Europeia está comprando a liberdade de meia centena de dissidentes. Trata-se de uma diplomacia realista, que negocia com ditadores para obter resultados na área dos direitos humanos.

O presidente Lula poderia ter feito isso, não é mesmo? Toda vez que é cobrado pelas suas boas relações com ditadores, o presidente responde que não pode interferir em assuntos internos de outros países e que "negócios são negócios". É o que dizem e fazem praticamente todos os chefes de governo de países importantes.

Mas há uma diferença entre ser realista, de um lado, e mostrar-se indiferente ou mesmo dar apoio a ditaduras, de outro. Governantes que têm efetivo compromisso com a democracia e os direitos humanos tentam combinar essa atitude de princípios com uma diplomacia realista. Como?

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A National Farmers Union (União Nacional dos Fazendeiros) e a Avoided Deforestation Partners (Parceiros pelo Desmatamento Evitado), dos EUA, encomendaram um estudo, assinado por Shari Friedman, da David Gardiner & Associates, publicado em 2010, para analisar a relação entre o desmatamento tropical e a competitividade americana na agricultura e na indústria da madeira. O seu título é altamente eloquente: Fazendas aqui, florestas lá.

O diagnóstico do estudo é que o desmatamento tropical na agricultura, pecuária e de florestas conduziu a uma "dramática expansão da produção de commodities que compete diretamente com os produtos americanos". Ou seja, é a competitividade do agronegócio brasileiro que deve ser diminuída para tornar mais competitivos os produtos americanos.

O estudo é tão detalhado que chega a mostrar quanto ganhariam os Estados americanos e o país como um todo. E calcula que o ganho americano seria de US$ 190 bilhões a US$ 270 bilhões entre 2012 e 2030.

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