CURTO & GROSSO

Edição de 08/08/2010

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Com gosto de pera e vendida em garrafas de 30 ml a R$ 15 cada, a Security lembra um chá. Online, foram vendidas 25 mil unidades no Brasil, em julho. A expectativa é que, com uma fábrica no interior de São Paulo, no fim de 2011, a venda chegue a 1 milhão/mês.

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Pelo andar da carruagem, a população de Mato Grosso só vai saber com alguma segurança do desempenho dos candidatos das chapas majoritárias na campanha eleitoral deste ano, a partir de pesquisa de intenção de votos a ser realizada pelo Insituto Vox Populi.

Alé lá, o e-leitor terá de contar com toda sorte de pesquisas encomendadas -- e bota "encomendadas" nisto! -- realizadas por institutos da Botocúndia (royalties para o bravo Kamarada Mederovsk e Hélio Fernandes) com resultados os mais disparatados, mas sempre ao gosto do freguês.

Pelo segundo mês consecutivo, a Televisão Centro-América e o jornal Diário de Cuiabá deixaram de publicar os resultados do Ibope -- o que vinha acontecendo, desde abril e os levantamentos apontavam a "imbatível" candidatura de Soja Majestade ao Senado -- somadas a primeira e a segunda opção de voto -- com números bastante parecidos com os do jornal "A Gazeta": 120%.

Goste-se ou não, o repentino desinteresse pela divulgação dos resultados do Ibope -- justamente quando "Meu ex-Rei" começou a desabar e o governador-candidato empacou, de acordo com a pesquisa de junho, a última disponível -- conduz à conclusão inevitável:

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Cuiabá desperdiça 6t de alimentos todo dia (...) Verduras, legumes e frutas que não estão em boa condição para ser comercializados ainda poderiam alimentar muitas pessoas -- estampa manchete principal da edição de hoje daquele jornal que tem 109,5% no Ibope.

Não é só a xepa da feira que é jogada fora. Por conta de mais um desses delírios burocráticos, também comida de bacana é despejada no lixo, às toneladas, todos os dias.

Por decisão da Vigilância Sanitária, toda comida que vai à mesa nos restaurantes e não é consumida, mesmo que sequer tenha sido tocada pelo freguês, tem que ser jogada fora.

Aquilo que todo mundo faz em casa -- inclusive os fiscais da Vigilância Sanitária ou seja, embalar, colocar no freezer ou na geladeira --, os donos de bufês, restaurantes, churrascarias, lanchonetes, são impedidos de fazer.

Quem ousar embalar o que sobra, resfriar e distribuir a entidades assistenciais, além de ter o estabelecimento lacrado, está sujeito a pesadíssimas multas.

Enquanto entidades beneficentes passam por necessidades e pessoas comem o pão que o diabo amassou, nas imediações dos restaurantes, ratos, baratas e moscas fazem a festa -- fedentina à parte --, porque o serviço de coleta de lixo, como se sabe, é uma beleza.

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"Boato" postado às 02:01 horas do dia 11 de novembro de 2007 naquele "saite que ninguém lê". Lá se vão, portanto, dois anos e oito meses, portanto.

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Será que precisamos de vice-presidente, vice-governador, vice-prefeito? A dificuldade na escolha dos vices de Dilma Rousseff e José Serra suscita essa pergunta.

Um vice pode tornar-se presidente: dos sete presidentes civis eleitos desde 1950, quatro não terminaram o mandato, tarefa que foi repassada a seus vices - Café Filho, João Goulart, José Sarney e Itamar Franco.

Desses quatro vices, aliás, os dois primeiros foram depostos. Pode, então, um vice ser escolhido sem muito cuidado? Mais que isso, um vice é útil, é necessário?

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Um verdadeiro clube dentro de casa!





Fotos ilustrativas

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que está de licença por recomendação médica, alegando que tem um "problema crônico na coluna" e, por isso, enfrenta dificuldade para despachar e estar presente aos julgamentos no plenário do STF, não tem problemas para marcar presença em festas de amigos ou se encontrar com eles em um conhecido restaurante-bar de Brasília.

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Algo de muito estranho está ocorrendo no comércio exterior brasileiro. Países dos quais o Brasil pouco importava passaram, de repente, a figurar entre nossos maiores fornecedores.

É, por exemplo, o caso de Taiwan, de onde o Brasil importou US$ 1,41 bilhão no primeiro semestre deste ano, 43,54% a mais que no mesmo período de 2009.

Causam espanto também os aumentos das importações da Tailândia (US$ 828,71 milhões, mais 69,31%), da Malásia (US$ 828,54 milhões, aumento de 74,83%) e da Indonésia (US$ 657,06 milhões, mais 52,22%) na primeira metade deste ano, sempre em comparação com igual período de 2009.

Como tais países não são grandes exportadores de manufaturados, o crescimento súbito das importações deles procedentes pode ser resultado da triangulação, ou seja, eles podem estar sendo usados para exportar produtos que, na verdade, são originários de um terceiro país, como forma de burlar as leis antidumping.

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