CURTO & GROSSO

Edição de 07/10/2010

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Total de focos no Estado saltou de 1.934, há um ano, para 18.460 no mês passado, segundo o Inpe.

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Por conta de uma mega-operação-abafa-açu, "boato" que saiu no Saite Bão na semana passada continua assunto proibido para a "valorosa", à exceção do "Jornal de Mato Grosso", da TV Cidade Verde, Canal 12 -- click na telinha para ver.

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Em seus recorrentes delírios, quando inventou a micada "venda" e o tresloucado "alongamento" da dívida pública estadual...

...Para valorizar o próprio passe, o ex-secretário de Fazenda e (ainda?) chefe da Casa Civil, Éder Moraes Dias, utilizava a "valorosa" para anunciar repetidos convites para dirigir altas instituições financeiras internacionais, poderosas agências de fomento trilaterais, o caralho de asa.

De concreto, mesmo, só recebeu -- e aceitou -- o convite do agiota Valdir Piran, que comprou uma carta-patente para montar um banquinho em Mato Grosso.

Para quem não ligou o nome à pessoa, Piran é dono de uma factoring e, na Era do Desfrute, chegou a se rivalizar com o então comendador João Arcanjo Ribeiro, tanto no volume de dinheiro emprestado quanto nos violentos métodos de cobrança.

Com a queda do bicheiro, Piran "cumpriu exílio involuntário" em Brasília -- vamos simplificar assim -- antes de retornar ao Estado, desta feita na condição de mecena do esporte.

Em parceria com o grupo Amaggi e com o banco BMG -- aquele mesmo que está metido até o talo nos mensalões do PT e do PSDB e aquele mesmo que, à época do cacicão do PMDB de Mato Grosso, Carlos Bezerra, na presidência do INSS, foi o primeiro a ser autorizado a fazer empréstimos consignados para aposentados -- o trio adotou o Mixto Esporte Clube, cuja direção foi entregue a Éder Moraes Dias, com o mirabolante projeto de levar o time de Mato Grosso para a Série A do Brasileirão, depois para a Libertadores e ao Mundial de Clubes.

Neste período, a tal parceria de Piran com o empresário Maggi evoluiu para um estreitamento de relações com o governador Maggi e com o então vice Silval Barbosa, com os quais passou a colaborar, cedendo, por exemplo, o terreno na Avenida do CPA onde ficaram em exposição as máquinas do cabuloso programa "Mato Grosso 100% Equipado" -- aquele do rombo de 44 milhões de reais.

Com a candidatura à reeleição de Silval, a relação com o Paiaguás se estreitou ainda mais: foi a factoring de Piran, por exemplo, que na última quinta-feira -- plena greve dos bancários -- que adiantou dinheiro em espécie para pagar os cabos eleitorais, que ameaçavam uma rebelião em plena véspera de eleição, se não fossem pagos até o dia seguinte, sexta-feira, 1º de setembro.

Como bom operador, Piran optou por Éder Moraes Dias para presidir seu banco não exatamente pelo excesso de competência do escolhido, mas pela absoluta falta de escrúpulos: como ex-secretário de Fazenda, Moraes teve acesso a dados privilegiados a respeito dos grandes contribuintes, informações valiosíssimas para qualquer banqueiro, principalmente para os iniciantes.

Valdir Piran abre caminho no sentido de se transformar, rapidamente, no homem mais poderoso de Mato Grosso na Era Silval "Legal" Barbosa.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!





Fotos ilustrativas

Click aqui para mais informações

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A realização do segundo turno nas eleições presidenciais deve favorecer o debate econômico. Definida a eleição para o Legislativo e, ainda em 17 importantes Estados, para governadores, isso vai ampliar o foco nas eleições presidenciais e abrir espaço para uma discussão mais aprofundada, especialmente dos problemas econômicos e das alternativas de políticas públicas.

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Uma das maiores distorções do sistema proporcional ficou novamente clara com o 1,35 milhão de votos atribuídos a Tiririca (PR), candidato a deputado federal. Contados como votos de legenda para seu partido e sua coligação, permitirão a eleição de mais três candidatos.

Entre outras razões, quem votou em Tiririca fez isso para protestar ou esculhambar, e certamente um motivo não importante foi o voto partidário. Esses eleitores tampouco sabiam que dariam mandatos aos que vieram na garupa do palhaço. O último deles teve 93 mil votos, votação superada por candidatos não eleitos em outras coligações.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Parece ter sido escrito pelo presidente Lula o Decálogo do Chefe, criação humorística que de há muito corre o mundo. Reza o seu primeiro mandamento que "o chefe sempre tem razão".

O segundo determina que, "na improvável hipótese de alguma vez o chefe não ter razão, vale o mandamento anterior". Foi rigorosamente isso que Lula quis transmitir nos encontros de segunda e terça-feira com ministros, governadores e parlamentares eleitos, aliados da candidata Dilma Rousseff.

As reuniões, a propósito, ocorreram no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República. Mas, para quem se esmerou em transgredir a legislação antes e durante a campanha, não faz a menor diferença servir-se de novo de um bem público para fins eleitorais.

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