Vinícius Castro, sócio do filho de Erenice Guerra, recebeu R$ 200 mil reais na sala onde despachava, a metros do gabinete da então ministra Dilma Rousseff.
Operação da Polícia Federal realizada no final da tarde de ontem na sede do Sindicato dos Fiscais da Secretaria Estadual de Fazenda -- onde foram recolhidos computadores e documentos -- impediu que o governador-candidato ou candidato-governador participasse de um debate, à noite, na TV Randão de Rondonópolis.
Conforme relato do Serviço Reservado do Saite Bão -- aquele que não usa faiá --, no local funcionava paralelamente uma espécie de comitê misto do deputado estadual Hermínio Barreto -- que é funcionário da Sefaz -- e do governador Silval Barbosa, que, diante do "imprevisto", decidiu permanecer na Capital para comandar pessoalmente uma bem-sucedida mega-operação abafa-açu na "valorosa" -- que não registra a ocorrência...
...Com direito, inclusive, a uma improvisada "falha técnica" na TV Randão de Rondonópolis, que tirou a emissora do ar, impedindo, assim, que os candidatos adversários Mauro Mendes e W$ apreveitassem a ausência do governador no debate para consolidar a sua fama de "fujão".
É bem Mato Grosso!
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Comentário de Abs (abc@hotmail.com) Em 18/09/2010, 19h06
Governador que nao trabalha
Assim como nenhum comentario pela impresna amestrada sobre o Gobernador que viaja e faz campanha durante o dia a semana inteira!!!
Comentário de Roberto Dias (robertodias20@hotmail.com) Em 18/09/2010, 14h56
Imprensa comprada, contaminada, vendida
É impressionante o silencio da macacada adestrada que não escreve uma linha sequer sobre o caso.
Dados do Google Analytics relativos a ontem, sexta, 17 de setembro
Então, fica assim:
Até em Mato Grosso "pega" aquele "saite que ninguém lê"
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Comentário de Carlao (carlaopsilva@yahoo.com.br) Em 18/09/2010, 19h13
Sotaque
Conheço Dois Córgo. É o mesmo? Abraço no seu Izidoro, da venda.
Comentário de Sergio Rubens (serusi@terra.com.br) Em 18/09/2010, 10h39
Acessos!
Informacoes internacionais, são importantes, quero saber, se aparece na análise os acessos que estou fazendo desde a cidade de Dois Córregos, no interior de São Paulo?
No encontro que tiveram domingo à noite para tratar da revelação de uma pesada operação de traficância na Casa Civil do Planalto, o presidente Lula poderia ter determinado à ainda ministra Erenice Guerra que se licenciasse até o esclarecimento cabal da denúncia que a envolvia por tabela e, diretamente, um de seus filhos, Israel.
Por muito menos, afinal, o presidente Itamar Franco afastou o ocupante do mesmo cargo no seu governo, Henrique Hargreaves - para readmiti-lo quando as acusações contra ele não foram comprovadas.
Mas Lula não parece aprender com o exemplo alheio nem com a própria experiência. Com o exemplo, no caso, porque a sua visão da ética pública não é a de princípios, mas a de resultados.
Séculos de guerras, de confrontos, de lutas entre povos e de conflitos de classe nos estão deixando uma amarga lição.
Este método primário e reducionista não nos fez mais humanos, nem nos aproximou mais uns dos outros e muito menos nos trouxe a tão ansiada paz.
Vivemos em permanente estado de sítio e cheios de medo. Alcançamos um patamar histórico que, nas palavras da Carta da Terra, “nos conclama a um novo começo”.
Isto requer uma pedagogia, fundada numa nova consciência e numa visão includente dos problemas econômicos, sociais, culturais e espirituais que nos desafiam.
Nascemos para o mundo sob o regime absolutista, no qual as funções de Estado foram monopolizadas pelo rei. Ele as cedia em troca de dinheiro, mas as exigia de volta a qualquer instante. Permanecer num cargo público significava favor real.
O soberano concentrava alguns monopólios do poder: o controle da força física na guerra e na polícia. Além disso, só o Estado editava leis para o reino e se reservava a arrecadação dos impostos.
Mas para garantir fidelidade o soberano comprava o apoio da nobreza, força dominante no sistema feudal, e da hierarquia religiosa. Privilégios, isenções e prebendas conseguiam a obediência, em consonância com o monopólio do poder.
Nobres, padres, burgueses, somados às camadas populares, todos e tudo tinham seu preço. O nome da cooptação era "favor".