CURTO & GROSSO

Edição de 13/07/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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A cada tragédia que se abate, a cena se repete: sobrevoos de helicóptero sobre as áreas afetadas, com direito a lágrimas de companheiro-crocodilo ou companheira-crocodila; altas promessas de liberação de trocentos milhões para socorrer as vítimas -- i-me-di-a-ta-men-te! -- e por aí vai.

Enquanto isto, a população brasileira, solidária como de hábito, se mobiliza e dá o pouco que tem -- até o que lhe falta -- a fim de minorar o sofrimento dos patrícios.

Isto é o que todo mundo vê nas TVs e se emociona com os rasgos de generosidade do povão e com os repetidos gestos de coragem dos bombeiros, não raro com o sacrifício da própria vida.

Vez por outra, algumas cenas escrotas, quando algum companheiro-voluntário é pilhado desviando donativos e é execrado diante da opinião pública.

Porém -- sempre tem um "porém" -- a mais escrota entre todas as cenas escrotas ocorre quando as "otoridades" se reúnem com a empreiteiraiada para repartir alegremente os despojos, com direito a festas regadas a "champã", como a granfinagem diz -- rapinagem facilitada pela "dispensa de licitação" em razão do "estado de emergência" ou de "calamidade pública".

Foi assim em Búzios, só para citar catástrofes recentes, foi assim na favela do Morro da Bumba, em Niterói, foi assim na Região Serrana do Rio e será sempre assim no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, onde os sobreviventes até agora não receberam os recursos prometidos para refazer suas vidas, porque o grosso da grana vai prioritariamente para o bolso daqueles inseparáveis, vorazes e insaciáveis abutres.

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Homem-bomba vira traque e livra cara dos petistas (...) Governo temia que ele (Luiz Antonio Pagot, ex-DNIT) se comportasse como um homem-bomba, mas depoimento de cinco horas transcorreu sem sobressaltos para o PT -- informa reportagem do saite Turma do Êpa!

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"Antecipa" manchete da edição de hoje daquele jornal que já esteve nos píncaros com 109,5%, desabou para 107% e, agora, taí a festejar com coxinha e tubaína minguados 80% no Ibope.

Manchete do Saite Bão, edição do dia 07/12/2010 -- lá se vão mais de sete meses, portanto. Click aqui para ler ou reler "boato".

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(Deputado federal/PNR) Homero (Pereira) contou que conversou com vários senadores, muitos dos quais da oposição, e que eles disseram “estar convencidos de que Pagot foi alvo de uma grande injustiça" -- informa e komenta a koluna "Twitter" do jornal "Diário de Cuiabá".

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É de chamar a atenção a dimensão que um tema agrário, num país já esmagadoramente urbano e orientado para os fins da modernização há décadas, está a exercer no quadro atual da disposição das forças sociais e políticas no País.

O observador, porém, deve estar atento para separar o joio do trigo, uma vez que a oposição entre ruralistas e ambientalistas está confinada ao circuito fechado do processo legislativo em que se decide sobre os rumos de um novo Código Florestal, diante do silêncio indiferente das ruas, cenário bem distante de tempos idos, quando a sociedade se dividiu de alto a baixo em torno de iniciativas legislativas afetas à questão da terra.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!







Atual estágio das obras

Click aqui para mais informações

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Desde que tomou posse, a presidente Dilma Rousseff queria efetivar no Ministério dos Transportes o então titular interino Paulo Sérgio Passos. Secretário executivo da pasta há sete anos, ele substituíra o ministro Alfredo Nascimento, que se licenciara para concorrer ao governo do Amazonas pelo PR.

Derrotado nas urnas, Nascimento teve o apoio do partido e de Lula para reassumir o Ministério no governo Dilma. Passos, um discreto economista baiano de 60 anos, é funcionário de carreira e passou por vários órgãos da administração, sob diversos presidentes.

Dilma e "Paulinho", como viria a chamá-lo, numa rara demonstração de informalidade, se conheceram quando ela ocupava a Casa Civil e se impressionou com o seu desempenho. Agora, com a queda em desgraça de Nascimento, a presidente conseguiu o que queria.

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