CURTO & GROSSO

Edição de 31/08/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Por conta dos sucessivos peripacos de Dona Infernet, que tá-que-tá -- virada de Lua é foda! --, o locutor que vos fala irá "transmitir" os melhores momentos dos jogos das 19:30 e 20:50 H/MT desta noite pelo Brasileirão 2011, somentemente amanhão, de manhão, às 08:45 -- se assim o "cupanhêro" Deus for servido.

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Inhantes de nóis garrá de novo na conversa, vamos abrir um casalzinho de parênteses. Assim como o poder público -- Executivo, Legislativo, Judiciário, prefeituras e penduricalhos -- é o maior consumidor de obras, máquinas, veículos, papel, pneus, equipamento de informática, combustíveis, o caralho de asa, também é o maior anunciante, movimentando aí qualquer coisa parecida com 100 milhões de reais/ano. A iniciativa privada comparece com algo em torno de dez milhões de reais, se tanto. Fecha o casalzinho de parênteses.

Trocando em miúdos, isto significa que as agências de publicidade levantam, por baixo, 20 milhões de reais/ano -- limpinhos, repetimos -- apenas a título de veiculação, ou seja, tira do lombo dos empresarios dos meios de comunicação todo o lucro possível. Outro tanto -- cerca de 20 milhões -- são surrupiados do cliente, o poder público, no caso, com serviços de produção, editoração, o cacete a quatro.

Absoluta falta de critérios à parte, já comentados aqui, a distintíssima clientela das agências que prestam serviços ao governo é apartada em três castas distintas: os que são descaradamente a favor do governo -- qualquer governo -- estes, ficam com a parte do leão; os que devezenquandamente têm uma recaída, o que requer as compensatórias "operações abafa", recebem menos, e os que -- na avaliação deles, claro -- são contra qualquer governo; "quesito" em que esse pobre marquês é (des)classificado, estão fora do jogo.

Primeiro na Assembléia Legislativa e, agora, no Paiaguás, o secretário de Comunicação, Osmar de Carvalho, jamais discriminou este "saite que ninguém lê", menos ainda sequer insinuou qualquer coisa tipo "operação casada" -- elogio ao plantonista em troca de anúncios --, embora a falta de critérios técnicos prevaleça e os atrasos de pagamento recorrentes.

O "mais melhor" de tudo é que a tal divisão por castas incorporada pelas agências é repassada aos anunciantes privados, ou seja, são aconselhados a evitar quem figura no "index prohibitorum" deles, "para não desagradar o governo" e "prejudicar os negócios".

O único que ousa contrariar a "norma" e a se lixar para as repetidas advertências dos colegas empresários é o empreiteiro e criador (de casos, inclusive), Jorge Antônio Pires de Miranda, do grupo Concremax -- em mais de dez anos de estrada, só aqui no Saite Bão, nosso primeiro e, por enquanto, único parceiro privado -- à revelia das agências, registre-se.

Pessoalmente, nada contra a inspirada "catiguria" dos publicitários: cada um escolhe e dedilha a lira para a musa que lhe alumbra e lhe apetece: café em pó, palha de aço, roupeiro de 12 portas mais 6 gavetas, até para o governo.

Estamos contra, sim, é o sistema estabelecido aqui pelos patrões deles, os donos de agências, que "se acham" e, por conta de inevitáveis represálias econômicas, são tratados como tal pela mídia, como seres intocáveis.

Não são. Formam, com a dos jornalistas, uma grande família -- de reputação altamente duvidosa como qualquer outra, a começar da primeira, de Adão e Eva, de onde todas vieram, constituída por um marido bundão, uma esposa piriguete, um filho sem noção e outro assassino.

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Meio publicitário da capital continua atônito com a iminente prisão de um gabaritado empresário da área. Agentes públicos e privados que tiveram relação com o rapaz estão apavorados. Como o crime de fraude foi na esfera da União, quem investiga é a PF. O receio é que as escutas montadas para apurar o caso acabem gerando o chamado efeito dominó -- informa e komenta a koluna Eparrê! do saite Turma do Êpa!

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Depois de viajar para a China com o pessoal da Aprosoja, o deputado Ademir Brunetto (PT) anda uma empolgação só. Ele sugeriu ao governador a criação de uma secretaria de assuntos internacionais -- informa e komenta a koluna "Twitter" do jornal "Diário de Kuiabá".

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No assalto ao Banco do Brasil, em Campo Novo dos Parecis (396 km a Noroeste de Cuiabá), o que chamou a atenção dos populares foi a ousadia da quadrilha. Explica-se: o quartel da Polícia Militar fica a 50 metros de distância da agência bancária. Conforme relato de testemunhas, ao perceber que bandidos portavam armas de grosso calibre, os policiais ficaram, digamos assim, sem reação.

Para simbolizar o descaso da Segurança Pública do Estado, um avião agrícola foi "acionado" por populares para seguir a quadrilha e saber, ao menos, qual foi o destino dos bandidos, uma das formas identificadas para auxiliar na investigação. Com armas de grosso calibre, conforme se apurou, o mínimo que poderia ocorrer seria os bandidos derrubarem a pequena aeronave -- informa e komenta a koluna "Fogo Amigo" do saite "MidiaNews".

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Sob forte pressão para baixar os juros, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciará no começo da noite se já está preparado para afrouxar a política anti-inflacionária e, se a resposta for positiva, se continua empenhado em conduzir a inflação à meta de 4,5% até o fim de 2012.

Os preços voltaram a subir, depois de um recuo no meio do ano. Além disso, o aumento acumulado em 12 meses continua bem acima da meta oficial e fora da margem de tolerância.

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A Estratégia Nacional de Defesa (END), em vigor desde dezembro de 2008 e desde então aberta ao conhecimento público, vem interessando à opinião pública? Não. Que repercussão teve no Congresso, corresponsável pela defesa, numa democracia? Nenhuma.

Este artigo aborda aspectos da END que, esperançosamente, talvez possam contribuir para despertar interesse pelo tema.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!





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Ao pretender livrar-se de um questionamento insistente sobre a faxina que andou fazendo em seu primeiro escalão, demitindo às pencas funcionários de dois ministérios, dos Transportes e da Agricultura, os ministros inclusive, a presidente Dilma Rousseff decretou para pôr fim à conversa:

"Combater a corrupção não pode ser programa de governo". Trata-se, ao mesmo tempo, de uma obviedade e de um truísmo.

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