CURTO & GROSSO

Edição de 10/09/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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O numeroso empresário Blairo Borges Maggi já pode ser considerado o maior blefe da política estadual -- recente e passada. E não é apenas pela sucessão de escândalos resultantes da relação incestuosa entre o DNIT e seus colegas de infantilidade da "Turma do Rio Bostinha" hoje abençoados empreiteiros, que resultou numa autêntica pilhagem aos cofres públicos, por conta das tais "mudanças de escopo".

Soja Majestade tem se "destacado" ainda pela inoperância e pelo total alheamento aos interesses do Estado que o elegeu para o Senado, precupado, tão somente, com suas neuras e interesses empresariais particularíssimos.

Com efeito, não está nem aí para as duas questões mais candentes para Mato Grosso neste momento -- a estruturação de Cuiabá para o Mundial de 2014 e o novo Código Florestal, em tramitação no Senado -- como comprovam dois acontecimentos recentes.

Embora membro das comissões de esportes e agricultura, não deu o ar de sua imensa graça tanto na reunião realizada na Capital no mês passado, que teve o ex-jogador e agora deputado Romário como representante da Câmara Federal e não teve Maggi, que seria o "nosso" representante do Senado -- uma indelicadeza, para se dizer o mínimo...

...E, no início deste mês, igualmente preferiu cuidar de seus negócios, enquanto a comissão do Congresso que debate o novo Código se deslocou até Cuiabá para tratar deste assunto de importância vital para o desenvolvimento sustentado de Mato Grosso.

Por ocasião da discussão sobre a Copa, o ilustre bípede achou mais conveniente navegar e churrasquear no Lago dos Mansos, para não ter que se manifestar acerca das milionárias estrepolias de sua "tchurma" no DNIT...

...E, quando do debate acerca da atualização do Código Florestal, estava tratando do arrendamento de terras na Argentina e da aquisição de áreas agricultáveis em Moçambique, onde as normas ambientais são "menas" rígidas.

De outra instância de poder -- o Conselho da República -- o curioso semovente já nem participa mais, magoado com a faxina promovida pela companheira-presidenta Dilma no Ministério dos Transportes, onde tanto o DNIT quanto a Valec estavam descaradamente a serviço do Grupo Amaggi, a ponto de deletar a cidade de Sorriso do traçado estabelecido no projeto original da ferrovia Leste-Oeste, para favorecer seus interesses empresariais.

Apesar dos nove zeros à direita da unidade em sua conta bancária, como representante de Mato Grosso no Senado, além de envergonhar a população deste Estado com a cleptocracia de sua gangue, tem se revelado um mega-zero-açu à esquerda.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Orquestra Sinfônica de Mato Grosso volta a se apresentar em Cuiabá neste fim de semana (10 e 11). As apresentações no Cine Teatro homenageiam os compositores de cinema Nino Rota e Bernard Herrmann, autores de trilhas dos filmes de Felini e Hitchcock, respectivamente. Ingressos a R$ 10 a inteira na bilheteria ou no www.ingresso.com. Só tome precaução com o local onde vai deixar o carro estacionado -- informa, komenta e "adeverte" a Eparrê! do saite "Turma do Êpa!"

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O jornalista espanhol Juan Arias, correspondente no Brasil do jornal El País, lançou uma questão importante na semana passada. Ele escreveu porquê o povo brasileiro não reage contra a corrupção. E não reagimos mesmo. Somos passivos, engolimos tudo com naturalidade. Salvo episódios como o Impeachment de Collor e, talvez, se vier a se consolidar, a Marcha contra a Corrupção -- informa e komenta a koluna "Pikantes" do saite "Olhar Direto".

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Se por um lado o culto ecumênico no Palácio Paiaguás está esvaziado - e longe de Deus, como a coluna observou -, por outro, a prática implantada na gestão de Blairo Maggi (PR) segue no Senado Federal. A exemplo do que fez durante os anos como chefe de Estado, o senador republicano reúne, todas as quartas-feiras, as duas dezenas de funcionários do seu gabinete para a prática da oração -- informa e komenta a koluna "Fogo Amigo" do saite "MidiaNews".

"Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas! Pois são semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos mortos e de toda a imundícia". (Mateus 23.7)

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Nem mesmo a clara decisão tomada há pouco mais de três meses pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra incentivos fiscais concedidos por alguns Estados, desrespeitando a Constituição, foi suficiente para inibir a ação de governos firmemente empenhados em continuar a praticar a guerra fiscal, em prejuízo de todas as unidades federadas, inclusive as que a promovem, e do País.

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O brasileiro está começando a perder a paciência com a corrupção. As comemorações do 7 de Setembro ensejaram manifestações populares convocadas pelas redes sociais em várias capitais estaduais e no Distrito Federal, onde 25 mil pessoas desfilaram pacificamente pela Esplanada dos Ministérios proclamando palavras de ordem contra a corrupção e os corruptos.

Na história recente do País, foi assim que começaram os grandes movimentos populares que, por exemplo, se transformaram, em 1984, na Campanha das Diretas e, em 1992, na mobilização dos jovens caras-pintadas, que fez eco ao clamor popular contra as maracutaias do governo do "caçador de marajás" e forçou o impeachment do presidente Fernando Collor.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!





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A comemoração do Dia da Pátria, no aniversário da independência do Brasil, sugere uma reflexão sobre a relação entre Pátria e fé em Deus.

A questão pode parecer inócua, mas não é, sobretudo quando pensamos em "partidos religiosos", ou em ideologias político-religiosas, que promovem violência em nome de Deus e se impõem, como totalitarismo asfixiante, sobre toda uma nação.

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