CURTO & GROSSO

Edição de 15/09/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Chegou o primeiro lote e já estão em pleno uso as moderníssimas vassouras "Babassov", importadas da Rússia pelo presidente da Ageporca, para deixar a cidade nos trinques durante a Copa. Vão substituir as rústicas folhas de Bocaiúva, "made in Poconé".

Mais tardar, na próxima semana, serão desembarcadas -- e desembaraçadas --, no Porto Seco, as avionetas teleguiadas "Noiadovsk", para vigiar a fronteira com a companheira Bolívia e as armas da afamada marca "Guaxebof".

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Alarmantes índices de violência à parte, o secretário de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso não reúne condições de permanecer no cargo desde meados de junho, depois que a revista "Veja" esclareceu, em uma semana, o Caso dos Aloprados -- coisa que o senhor Diógenes Curado não conseguiu em mais de quatro anos -- e apontou o então governador Blairo Borges Maggi, que o nomeou, como o principal implicado no escândalo de venda de dossiês fajutos que completa hoje, 15 de setembro, exatos cinco anos.

Apesar da gravidade do fato -- agiu-se com o deliberado propósito de interferir no resultado de uma eleição presidencial, a de 2006 -- contra os envolvidos (Maggi e o agora número 2 do Ministério da Educação, o ex-deputado federal Carlos Abicalil) não paira a mínima ameaça de punição.

O ainda secretário faz parte da cota pessoal do agora mega-senador-bialoprado-açu no atual governo, ou seja, não deve a mínima satisfação ao governador Silval Cunha Barbosa e, sim, ao mimadinho dono do grupo Amaggi -- aquele mesmo que passou a perna até na Padroeira do Brasil.

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Pouca gente sabe o real motivo da ida do governador Silval Barbosa ao Rio de Janeiro nesta semana. Oficialmente, a viagem foi pra assinar protocolos com a Petrobrás e o governo boliviano acerca do gasoduto e da termelétrica. Mas ele aproveitou a oportunidade para manter uma audiência sigilosa com o telepastor Silas Malafaia. Silval foi à procura de um produto que Malafaia promete lançar em breve no mercado. É uma invenção revolucionária e que pode mudar o mundo. Trata-se do Mata Capeta, um spray com capacidade de remover o diabo do couro das pessoas. O governador encomendou logo uma caixa do produto. Pretende usá-lo nas pendengas entre diretores da Agecopa e onde mais for necessário na administração -- informa e komenta a koluna Eparrê! do saite "Turma do Êpa!"

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Próximo a completar dois meses do assassinato do jornalista Auro Ida, ainda não se tem uma resposta para o bárbaro crime. Ele foi morto com seis tiros de pistola, no bairro Jardim Fortaleza -- informa, komenta e lamenta a koluna "Twitter" do jornal "Diário de Kuiabá".

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Municípios exigem transparência na arrecadação do ICMS -- informa manchete desta manhã do saite "Olhar Direto".

E os munícipes exigem transparência das prefeituras na aplicação dos recursos repassados, of course.

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A recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), que reduziu a taxa básica de juros, ou Selic, de 12,5% para 12% ao ano, causou grande surpresa no mercado financeiro, pois a grande maioria dos seus analistas previa que a taxa não seria alterada. Conforme se diz nesse mercado, eles estavam ancorados nessa previsão de estabilidade.

Acertar previsões é muito importante para analistas e instituições a que servem. Entre outros aspectos, orientam decisões quanto à alocação de recursos entre diferentes aplicações, bem como a remuneração oferecida a depositantes.

Sei de instituições em que parte da remuneração de seus analistas está ligada ao acerto de previsões, o qual também tem efeito no prestígio que sustenta carreiras profissionais. Compreende-se, assim, parte das frustrações após a decisão do Copom.

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O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, escolheu o caminho errado -- e um tanto estranho -- para avançar no debate sobre o poder de competição da indústria brasileira.

O governo, disse ele, deveria aumentar o imposto de importação de veículos estrangeiros e reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) pago pelos fabricantes em operação no País.

O assunto, reconheceu, pertence à área do Ministério da Fazenda, mas, apesar desse detalhe, recomendou uma consideração cuidadosa de suas propostas. Um lobista profissional não teria sido mais enfático.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!







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A Assembleia-Geral da ONU votará o reconhecimento de um Estado Palestino nas fronteiras de 1967. A proposição, da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), enfrenta a oposição do governo israelense e não conta com o apoio de Washington, mas implica a renúncia definitiva dos palestinos ao território do Estado judeu, tal como delimitado em 1949.

Trata-se, portanto, indireta, mas inegavelmente do tão exigido reconhecimento de Israel pela nação palestina. O pedido de reconhecimento da Palestina como Estado tem, além disso, profundo impacto sobre a natureza do nacionalismo palestino.

Quase ninguém fala no assunto, mas é uma Palestina mutilada que emergirá da operação política em curso na ONU.

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