CURTO & GROSSO

Edição de 03/01/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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A friagem na Capital de Mato Grosso, em pleno início de Verão, tem nada a ver com alguma reviravolta no caso aquecimento global ou com as estrepolias do fenomenal casalzinho El Niño e La Niña: é resultado de uma ação social -- felizmente a primeira de que se tem notícia -- da primeira-dama do município de Cuiabá.

Na entevéspera da virada do ano, a esposa do prefeitchico promoveu a distribuição de 4 mil leques aos frequentadores da Pracinha Popular -- aquela que só tem bacana -- no bairro Goiabeiras, região nobre da cidade. Deu no que deu.

Com tanto bacanudo implicado no bilionário caso dos precatórios suando em bicas, com medo do camburão, aquela abanação toda provocou altas ventanias e o tempo virou.

A ilustre primeira-dama ainda não encontrou tempo para retornar à Pracinha Popular -- ou ir a qualquer outra de Cuiabá, onde a situação é a mesma -- para, pelo menos, distribuir um cobertorzinho fuleiro, tipo "sapeca negrinho", aos noiados de todas as idades que pernoitam ao relento nas imediações tiritando de frio.

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A economia brasileira vai crescer em 2012 mais que em 2011, promete a presidente Dilma Rousseff, mas há pouco motivo para otimismo na Confederação Nacional da Indústria. Seus economistas preveem mais um ano ruim para o setor fabril, incapaz de acompanhar a expansão da demanda interna.

A previsão é especialmente preocupante, porque a atividade industrial continua sendo a principal fonte de empregos de qualidade e o mais importante foco de modernização tecnológica do Brasil.

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O número de pessoas assassinadas em 2011 em Cuiabá e Várzea Grande em relação ao ano anterior subiu 14%. Foram 353 pessoas vítimas de homicídio nas maiores cidades do Estado, sendo aproximadamente um crime registrado a cada 25 horas -- informa reportagem do jornal daquele grupo de comunicação que mais fatura com a violência desencabrestada.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

2011: nesse ano os criminosos venceram. O ano de 2011 terminou com 380 assassinatos na Grande Cuiabá e a marca de mais violento dos últimos nove anos -– só perdendo para 2001, que registrou 384 execuções, um recorde que por pouco não foi quebrado -- informa reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

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A crise que atravessa a indústria brasileira é muito séria e quem acredita que o seu fraco desempenho pode ser compensado pela expansão dos serviços precisa levar em conta o que há de ilusório nisso.

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Até 2010, o Fies funcionou sem problemas. De lá para cá, no entanto, as entidades mantenedoras passaram a se queixar de que os repasses do MEC eram feitos com atrasos cada vez maiores, comprometendo o equilíbrio financeiro das universidades.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!



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As recentes denúncias que estamparam as páginas dos jornais e revistas brasileiros sobre a participação de organizações não governamentais em esquemas de desvio de verbas públicas não podem ser interpretadas de maneira simplista.

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