CURTO & GROSSO

Edição de 06/01/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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O "conjunto da obra" do agora mega-senador-bialoprado-açu, neste primeiro ano no Congresso, basicamente, se resume a dois projetos -- ambos com o descarado propósito de legislar em causa própria, claro.

O primeiro -- aquele que o pooovo já "chamam" de Pró-Roubalheira -- impede a Justiça Eleitoral de tirar o mandato de candidato, após a diplomação, e o segundo proíbe a internet de denunciar as safadezas dos políticos.

Trocando em miúdos, um institucionaliza o "vale-tudo" no processo eleitoral -- ou seja, quem tiver mais grana e "menas" caráter, tá bem arrumado -- e o outro tenta impedir que o e-leitorado tome conhecimento das "catafruas".

É o melhor dos mundos para os gângsteres travestidos de políticos, com certeza. E, o "melhor" de tudo, as propostas soam como música para todos os caciques partidários -- municipais, estaduais e federais, sem nenhuma exceção -- e, também, para a esmagora maioria da tal "base de apoio" que "garante a governabilidade" -- aqui, com uma ou outra exceção, só para confirmar a regra.

O que se propõe -- liberdade para fazer o que bem entender, sob a proteção da mordaça da censura -- é o sonho de consumo do grosso da "crasse" política. Só faltava alguém desprovido de qualquer pudor disposto a solenizar isto, ou seja, algum semovente acostumado a "quebrar paradigmas", vamos resumir assim. Coube a subida honra ao "Pequeno Príncipe do Rio Bostinha", que atende a ambos os requisitos, com o máximo louvor.

Entre um projeto e outro, o mega-senador-bialoprado-açu fez lobby para as companhias aéreas -- TAM à frente -- no sentido de aumentar a jornada de trabalho e reduzir os salários dos pilotos e pessoal de bordo e tentou explicar o inexplicável: a bilionária roubalheira "republicana" no DNIT.

Além de comprar mais e mais e mais e mais e mais fazendas -- e bota "mais e mais e mais e mais e mais fazendas" nisto! -- por este mundão afora, claro.

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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em novembro (último levantamento) a produção industrial brasileira cresceu 0,3%, depois de três meses de quedas que acumularam recuo de 2,6%. Todos esses dados são dessazonalizados. A questão é saber se o dado de novembro assinala uma recuperação da atividade.

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"Para mim, é o fim na política". A frase é do ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, que diz ter concluído seu trabalho como homem público e segue carreira na iniciativa privada -- informa reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

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Duas famílias foram feitas reféns por criminosos armados em Cuiabá e Várzea Grande. Um engenheiro mecânico de 36 anos e os filhos foram abordados na frente da residência no Residencial Noise Curvo de Arruda e colocados no chão. Dois assaltantes exigiram dinheiro, joias e aparelhos eletrônicos. A caminhonete S10 de placa NPM 7172 foi levada pela dupla e recuperada depois pela Polícia Militar na Capital -- informa reportagem do jornal daquele grupo de comunicação que mais fatura com a violência descontrolada.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Não se podia esperar que um ministro com problemas para resolver em 27 unidades da Federação destinasse para seu próprio Estado 90% das verbas de um programa nacional sob sua responsabilidade.

Não surpreende, portanto, que a chefe do ministro reaja como reagiu à revelação de mais esse escândalo em seu governo. Dilma Rousseff interrompeu as férias da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e atribuiu-lhe a missão de coordenar com urgência a adoção de critérios técnicos na distribuição de recursos do Ministério da Integração para o combate e prevenção de desastres naturais.

A lamentar, o fato de que, mais uma vez, a tranca é colocada depois de a porta arrombada.

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Dois temas importantes para a economia e a saúde no Brasil -- banimento (ou não) do amianto e do plantio de alimentos transgênicos no Brasil -- parecem aproximar-se de decisões neste começo de ano.

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O ano passado foi humilhante para os profetas. Quem esperava tudo aquilo? Em 2012 o estômago vem antes dos sonhos. Uma nova alta de alimentos ameaça a estabilidade de muitos pontos do globo.

Os economistas afirmam que haverá uma transferência de renda para os que produzem alimentos. O Brasil está bem na foto. Mas o quadro geral não é nada animador.

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