CURTO & GROSSO

Edição de 07/03/2013

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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As empreiteiras que prestam serviços ao setor de obras públicas, na composição de preço, operam com um certo (?!!!) "Bônus Diretos e Indiretos", que vem a ser um plus, a fim de atender as "obras sociais" do governante de plantão ou do dono da emenda parlamentar, coisas do tipo "colaboração espontânea para campanhas" e ocorrências do gênero, ou -- vamos simplificar assim -- o codinome do "custo corrupção".

Tudo começou com a cobrança de algo bastante parecido com 5%, virou "dízimo", "delta básico" e, após a chegada dos petralhas ao poder, bateu à porta da casa dos 25%, em média -- com viès de alta --, por este "Brasilzão de meu Deus quié isso?"

Acontece, meu bem, acontece, que Mato Grosso é oooutro país e, por conta dos usos e costumes da Lesma Lerda Lambrosiana, ao "BDI" foi acrescido um novo ingrediente, o "risco calote", o que elevou a fatura para algo em torno de 40% -- o que implica na utilização de material da pior qualidade e explica o fato de, mais notadamente na área de infra-estrutura rodoviária, estrada virar farelo antes mesmo da inauguração.

Ainda anteontem, segundo relato de reportagem do saite "Olhar Direto", cuja chamada foi reproduzida aqui em nossa "Leitura Dinâmica em Dose Tripa", a sub-empreiteira Loyman Montagens Metálicas tirou o time do canteiro do "Guaxebão" por falta de pagamento.

Ontem, foi o maior tendepá, quando da retirada dos guindastes pertencentes à empresa -- imprescindíveis ao andamento da obrada da nova arena -- o que uma "operação abafa" estatutária cuidou para que não houvesse nenhum registro da efeméride.

A "solução" encontrada pelo "congromelado" Ageporca-Semcopa foi, em regime de urgência urgentíssima, contratar outro fornecedor, este diretamente subordinado ao governo. Sem concorrência, e por um precinho bem mais salgado, "graças" ao "risco-calote" somado ao "custo corrupção", por certo.

Esta, porém -- sempre tem um porém" -- não é a única nem a última "boa nova", pois, enquanto o camburão não encosta, continua inesgotável a capacidade desta brava gente bronzeada no sentido de depenar o Erário e iludir a boa-fé do cidadão-eleitor-contribuinte.

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Não! Chávez não era metade gênio e metade idiota. Era cem por cento idiota, além de comandar um governo infiltrado pelo terrorismo e pelo narcotráfico.

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1 - PM age com truculência e agride alunos. Estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso foram agredidos por policiais militares da Ronda Tática Metropolitana durante uma manifestação ocorrida na tarde desta quarta-feira (6), na avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá -- informa reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

2 - Começa a circular nos bastidores um suposto dossiê contra um dos mais influentes assessores do Palácio Paiaguás. O material relacionaria o cidadão a operações ilegais, fraudes e lavagem de dinheiro. Segundo fonte da coluna, o Ministério Público Estadual (MPE) já teria recibido (sic-hic!) uma cópia da documentação -- antecipa a koluna "Fogo Amigo" do saite "Midia News".

3 - Decisão judicial obriga Estado a transferir R$ 16 milhões para saúde em Cuiabá e Várzea Grande -- informa reportagem do saite "Olhar Direto".

É praticamente o mesmo valor pago pelo Esse-Lentíssimo Garimpeiro-Açu por 10 "Land Rover" fantasmas.

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É profundamente lamentável que, por causa de um temperamento muitas vezes descontrolado, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, coloque em risco a admiração e a credibilidade que conquistou -- não apenas para si, mas, com a colaboração de seus pares, principalmente para o Poder republicano que hoje comanda -- por ocasião do histórico julgamento da Ação Penal 470, que, ao mandar para a cadeia uma quadrilha de criminosos de colarinho-branco, sinalizou o fim da impunidade para os poderosos da política brasileira.

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A pouca oferta de gado fez reduzir a escala de abates em Mato Grosso no mês de fevereiro. Atualmente, as indústrias estão abatendo os animais com até oito dias de espera. No fim do ano passado, a escala chegou a 12 dias, de acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária.

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Alquimistas morreriam de inveja. Governos estaduais e municipais descobriram a pedra filosofal, o meio de converter em ouro materiais de menor valor ou valor nenhum. A façanha consiste em levantar dinheiro -- na prática, obter antecipação de receita -- oferecendo como garantias créditos públicos inscritos na dívida ativa.

São, portanto, créditos em atraso e de recebimento duvidoso, mas, ainda assim, o negócio tem atraído investidores dispostos a aplicar boas somas. Não se trata de empréstimos, mas de vendas de ativos, segundo prefeitos e governadores envolvidos ou interessados nesse tipo de operação.

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O reajuste de 5% nas tarifas do óleo diesel, quase cinco semanas depois do reajuste anterior, diz muita coisa sobre como são tomadas as decisões no governo federal.

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