CURTO & GROSSO

Edição de 05/07/2013

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Terça, 2 de julho, com direito a feriado, claro, desfile cívico e tudo mais, em Salvador, foi festejada a “consolidação da Independência do Brasil no Estado da Bahia”, em comemoração à data da vitória contra os portugueses em uma das batalhas mais sangrentas da história destepaiz, em 1823.

Um "destacamento" do PT -- ô racinha feladapuuuta! -- tentou pegar carona na manifestação popular aos gritos do refrão "o PT voltou" -- mais uma apropriação indébita, desta feita do bordão futebolístico, "o campeão voltou". Pior viagem, meu rei...

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Companheira-presidenta anda soltando mais fogo pelas ventas que o habitual, por conta do aumento dos decibéis no coro que entoa o novo mantra petralha "volta Lula" e, também, claro, pelo motim naquela base governista.

Já que não colaram a sua enviesadíssima tese de uma "constituínte exclusiva", tampouco a do tal "presbicito" aloprado, a preocupação, agora, é, pelo "menas", garantir a candidatura à reeleição, o que a cada momento se afigura mais difícil.

Entre as "providências" tomadas foi instalar um "gabinete de crise", com todos os seus 40 ministros -- muitos dos quais não se conhecem nem jamais tiveram a suprema graça de despachar com a governAnta, até porque não fazem a menor falta.

A "prisão" em Brasília desfalcou o estradeiro, que começou ontem na BR-163, da anunciada presença dos ministros dos Transportes, em Lucas do Rio Verde, pela manhã, e da Agricultura, à noite, na abertura da 49ª Expoagro.

Os dois -- acumaé mesmo o nome deles? --, a exemplo dos demais, foram compulsoriamente escalados pra azarar deputados federais e senadores, em tese "alinhados", a fazer ouvidos moucos à voz rouca das ruas...

...E parar com essa frescura de aprovar a galope temas que não interessam ao projeto bolivariano-caboclo do PT -- tipo redução da maioridade penal, maior rigor com os companheiros-traficantes de drogas e que tais.

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Chegou a hora de falar claramente sobre o que anda nas bocas e nos becos: há uma especulação danada, inclusive entre jornalistas, sobre a saúde de Lula.

Alguém diz: “Ah, sei de fonte segura que a doença voltou”. Outro, com fonte não menos segura: “Ele está saudável como nunca!”.

Informo: no próprio petismo e no governo, a especulação corre solta. Uma coisa é absolutamente certa: seu silêncio, ao menos de própria voz, não é corriqueiro.

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Na foto -- da esquerda para a direita, convém explicar -- "se aparecem" o Esse-Lentíssimo Garimpeiro-Caloteiro-Açu e um sorumbático e meditabundo boi premiado, visivelmente constrangido pela incômoda companhia, na abertura da 49ª Expoagro, ontem à noite.

Repare o e-leitor, que até o ilustre semovente sem paletó tá com cara de quem não acredita no conto do VLT. O mesmo se pode inferir pela ausência de aspones e dos indefectíveis papagaios-de-pirata, que deram o fora. Sacumé: fim de governo é triste e dolorido.

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1 - PP vai assinar requerimentos de CPIs. Assinaturas devem tirar do papel investigação sobre medicamentos vencidos e auxiliar criação de grupo para apurar supostos desvios do Fethab -- informa reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

2 - Mais de 50% das obras da Copa já foram concluídas em Cuiabá -- "informa" num esforço de reportagem (e bota "esforço" nisto!) o jornal "MT 2ª Edição" de ontem à noite da "TV Centro-América".

3 - "Plebiscito é tentativa do PT de engambelar”, critica Jaime Campos -- informa reportagem do saite "Olhar Direto".

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Um político que não milita no Executivo nem faz parte da roda de conselheiros, mas é muito próximo de Dilma Rousseff, teve dois sugestivos diálogos na semana passada. Um com ela, no Palácio do Planalto, outro com o presidente do Senado, Renan Calheiros.

A intenção dele era ajudá-la a encontrar uma saída, mas tudo o que conseguiu foi concluir que a presidente tem consciência de que está numa encruzilhada da qual não sabe como sair e que se sente abandonada pelo PT e pelos partidos da base aliada.

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Perdido em declarações contraditórias e sem saber o que fazer para dar um rumo ao plebiscito que inventou, o Palácio do Planalto tenta desarmar uma crise com os partidos que apoiam o governo Dilma Rousseff e que ela espera ter ao seu lado nas eleições do próximo ano.

A operação, entretanto, esbarra em dois pontos: a falta de um articulador político ao governo, tarefa que a própria presidente nunca soube (e nem quis) desempenhar, e a insatisfação da bancada do PT, que reclama de isolamento do Palácio do Planalto.

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Milhares de pessoas nas ruas, mais de 600 cidades em movimento, um protesto por hora: o Brasil foi sacudido pelo deslocamento de uma placa tectônica. Sob muitos aspectos, não seremos mais os mesmos.

Confesso que desejava ver manifestações de rua. Acompanhei algumas nos últimos dois anos, mas eram minúsculas e ignoradas. Sabia que o projeto do PT estava em declínio. Para mim, o partido, como energia renovadora, morreu nos primeiros anos do século.

Pensava, no entanto, que só em 2018 a Nação se daria conta disso. O vigor e a diversidade das manifestações, porém, superaram minhas previsões.

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Desde abril, estão sendo descontados dos salários dos funcionários dos Correios o equivalente a 3,94% do valor do benefício que terão direito quando se aposentarem.

Executivos da petroleira OGX, porém, tinham fortes indícios havia ao menos seis meses de que teriam que desistir da exploração de quatro campos de petróleo da empresa.

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