CURTO & GROSSO

Edição de 30/08/2013

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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O setor agrícola não deve servir como indutor do crescimento. Primeiro, porque representa apenas 5% do PIB.

Em segundo lugar, os bons resultados do primeiro semestre -- sobretudo o do primeiro trimestre -- se devem a fatores sazonais da safra de grãos, e não ao aumento da demanda mundial por commodities.

O alívio do PIB pode vir para o agronegócio, caso China e Estados Unidos voltem a crescer num ritmo mais acelerado. Mas nem só de soja vive um país.

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Em discurso na Câmara, o deputado presidiário Natan Donadon se queixou das condições da cadeia. Dezenas de deputados souberam o que os espera se a justiça brasileira funcionar como deve.

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Antes do anúncio do acordo, profissionais que vieram trabalhar no país receberam aulas na ilha caribenha com o mesmíssimo conteúdo que está sendo passado nos tais "cursos preparatórios" ministrados em diversas capitais destepaíz.

Professores brasileiros, usando material didático do "Mais Médicos", viajaram para diversas localidades cubanas para iniciar a formação dos profissionais, em uma sinalização de que o governo há tempos trabalha com a meta de trazê-los para o Brasil.

"Agora é só revisão. Boa parte do conteúdo aprendemos lá", diz o médico Alfredo Rousseaux, que desembarcou semana passada em Brasília para participar do curso preparatório de três semanas. "Um dos professores daqui conheço de vista, já deu o curso em Cuba".

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O problema não é que sejam médicos, muito menos cubanos. O problema é o método de contratação, que convalida grave violação de direitos humanos.

Importar trabalhadores é normal. Importam-se, por exemplo, os melhores profissionais, para agregar conhecimento e expertise às práticas locais.

Ou se traz um tipo de trabalhador que não se encontra no país importador. Ou ainda pessoas que topam salários e serviços que os locais não aceitam. Ocorre que a história não termina aí.

Os cubanos não têm o contrato de trabalho com o governo brasileiro ou outra entidade local, não recebem salário brasileiro, não têm o direito de desistir, não têm passaporte, não têm, pois, a liberdade de deixar o Brasil e ir para qualquer lugar que desejarem.

Os médicos ficam presos no Brasil, suas famílias, em Cuba. Parece exagerado, mas é a pura verdade. Tanto que o governo brasileiro foi logo avisando os doutores cubanos que não tentem fugir ou pedir asilo, porque serão presos e deportados.

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Já que o telefeérico não sai, "graças" ao superfaturamente e otras cosiquitas pra lá de edificantes, por ordem do Esse Lentíssimo, Ageporca/Semporca contratou os serviços de consultoria do renomado instrutor de parapente Luiz Gonzaga Pereira de Souza -- aquele do "Valha-me Deus, Nossa Senhora!" -- para trabalhar em Chapada de Guimarães, durante a Copa. Uma pista de pouso -- padrão Fifa, claro -- em local extremamente seguro, já está em construção.

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1 - O governador Silval Barbosa cumpriu ontem agenda na região de Cotriguaçu, Colniza e Juruena, cidades onde são grandes as queixas a respeito das condições das estradas -- informa e komenta a koluna "Kuiabá Ur-Gentem!!!" do jornal "Diário de Kuiabá".

2 - Unemat constrói (em Cáceres) monumento de R$ 40 mil para melhorar autoestima -- informa reportagem do jornal daquele grupo de Komunikação que está sempre em alfa, porque comparece estatutariamente ao caixa do "congromelado" para elevar seu milionário patrimônio com um tal "legado antecipado" da Copa.

3 - Presidente da Câmara de Cuiabá é afastado -- destaka a concorrência escrita, falada, imaginada e internetada.

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Em Campinas, SP, Dilma introduziu o tema educação, quando o previsto era comentar o “Minha Casa, Minha Vida”. Para contornar a confusão e ganhar tempo para os cerimoniais corrigirem a troca, ela acabou invertendo mesmo assim os nomes dos programas “Bolsa Família” e Pronatec.

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Embora não surpreendam -- havia indícios --, são inquietantes as informações sobre aumento do desmatamento na Amazônia.

Foram 2.007 quilômetros quadrados na Amazônia Legal em um ano, segundo o Imazon (20/8), ou quase 92% mais que em igual período anterior.

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