CURTO & GROSSO

Edição de 13/04/2014

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Há uma bomba armada nas contas de luz, mas, para não irritar os consumidores em ano de eleição, ela só deverá explodir em 2015.

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Como a aquisição da vaga no TCE micou, pelas razões já explicadas, e o Esse-Lentíssimo amarelou e não teve peito de encarar o pooovo na próxima eleição, afim de tirar a limpo a veracidade daquelas pesquisas encomendadas que lhe davam trocentos por cento de popularidade, retomamos nossa contagem re-regressiva até o fim do mandato do Garimpeiro Caloteiro-Açu -- se o camburão-VIP não encostar antes, claro.

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A suspensão, pela diretoria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, da divulgação dos resultados trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua -- que apresenta a situação do mercado de trabalho no País -- deixa claro que, se for necessário para evitar que informações eventualmente negativas sobre o desempenho da economia causem danos à candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição, o governo do PT não hesitará um segundo para intervir em qualquer órgão público.

Nem mesmo instituições como o IBGE, que construiu em 143 anos uma reputação reconhecida internacionalmente pela qualidade e isenção de seu trabalho e produz informações essenciais para a formulação de políticas públicas e para decisões das empresas privadas e das famílias, escapam da volúpia petista pela permanência no poder.

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Enquanto isso... no Palácio Paiaguás e no "congromelado" remoe-se uma dúvida atroz: divulga-se ou não a renda do jogo Luverdense x Vasco, pela Série B, na re-reinauguração do Guaxebão? A da partida inaugural, Mixto x Santos, até agora, NADA! Os malotes com o bereré foram despachados via VLT... Só pode!

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1 - Após quatro anos, o Ministério Público Estadual apresenta denúncia contra o ex-governador e senador Blairo Maggi (PR), no polêmico caso dos maquinários superfaturados em R$ 44 milhões - destaka a edição deste domingo do jornal que nunca, jamais, em tempo algum superfaturou o "congromelado", onde já nhapa um certo (?!!!) milionário "legado antecipado" da Copa.

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Era uma vez uma anta, cercada de ados e ores por todos os lados. Predadores que apoiavam e mamavam nas tetas da anta e diziam ser ela, a enta, rainha dos entes animais em geral. Eram istas de todos os tipos. Os piores. Dos que sugam, mamam, esgotam e expelem.

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O investimento é de longo prazo, já que a madeira é retirada somente depois de duas décadas.

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Com Dilma enfraquecida pela economia e pressionada pelas pesquisas, a oposição tenta mostrar a cara e avançar justamente quando os dois escândalos do momento se cruzam: o da Petrobras e o da Operação Lava Jato da PF.

O governo estava convencido de que tinha enterrado a CPI e de que o pior já tinha passado, mas a Polícia Federal, o Ministério Público e a imprensa têm uma dinâmica própria. Com ou sem CPI, os podres continuam vindo à tona todos os dias.

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Já que nem é verdade que aquelas aves grandonas, frangões enormes, se escondem, enfiam a cabeça no buraco -- até porque nem seriam malucas e a natureza é sábia -- a comparação serve só para ilustrar.

Porque quem está enfiando a cabeça na terra para não ver, ou fazendo logo como aqueles três macaquinhos -- não ver, não ouvir, não falar -- somos nós, os humanos.

Especialmente nós, os humanos brasileiros, coisa verde e amarela. Puxa, tem nem uminha musiqueta de protesto? Uminha, vai!

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Isso mesmo: a garotada “mata” aula e vai para o parque fumar maconha, cheirar cola, e transar.

Tudo devidamente combinado pelas redes sociais, e com o conhecimento das autoridades.

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A última viagem de Andrés Firmin Heredia Guzmán, lobista e ex-senador boliviano que prometia devolver o empresário ao mundo dos bilionários, com Olacyr, em Moscou, na comitiva oficial da presidente Dilma.

Nos anos 80, não havia brasileiro que não tivesse ouvido falar dele.

Proprietário de 50.000 hectares de plantação de grãos, Olacyr de Moraes era o rei da soja, o mais jovem bilionário brasileiro a aparecer no ranking da Forbes, o ricaço que frequentava as melhores festas do país -- sempre acompanhado de uma dupla de loiras, invariavelmente com mais de 1,70 metro de altura e menos de 22 anos.

Seu império reunia quarenta empresas e seu patrimônio era avaliado em 1,2 bilhão de dólares.

Nos anos seguintes, porém, uma série de investimentos malfeitos e dívidas acumuladas fizeram a roda da fortuna girar ao contrário.

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