CURTO & GROSSO

Edição de 31/03/2014

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Para evitar o desgaste excessivo antes da final -- o time enfrenta o Ituano na decisão do Paulistão -- o técnico Oswaldo de Oliveira deverá escalar apenas dois titulares para enfrentar o Mixto, quarta-feira à noite, na inauguração da Arena Pantanal, em Cuiabá.

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Aumento das emissões de CO² vai elevar os riscos de conflitos, fome, enchentes e migrações neste século. Os dados fazem parte do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, apresentado nesta segunda-feira no Japão.

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Ufa! Nada como ser petista em Paris! Também é podre, mas é chique!

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Um dado da última pesquisa CNI/IBOPE sobre o governo Dilma chamou minha atenção:

– Na comparação entre os governos de Lula e Dilma, 46% acreditam que os dois governos são iguais.

Como a pesquisa revela também que parte substancial da população considera ruim ou péssimo o governo Dilma, isso deve significar que quase metade considera o governo Lula tão ruim quanto o de D. Dilma.

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Enquanto isso... No Palácio Paiguás e no "congromelado", por conta do segundo bypass da governAnta, os luas-pretas a serviço do des-governo do Esse-Lentíssimo tiveram um ideia luminosa -- dessas que, de tão genial, exige uma parição coletiva --, simples assim:

Organizar um muxirum espontâneo a fim de grafitar os tapumes ao longo do trajeto do futuroso VLT, com frases de apoio às autoridades mais identificadas com a causa da Copa e do modal sobre trilhos. Antes que a zurubuzada resolva fazer e dizer exatamente o contrário, claro.

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1 - A influência da Lua em Áries se alonga por todo o dia se sobrepondo à tarde ao trânsito fora de curso de nosso luminar mais próximo, levado o grande esforço ao êxito e à compensação por boas inovações - prognostika o horóskopo da edição desta segundona braba daquele grupo de komunikação que sobrepõe sucessivas faturas no caixa do "congromelado" por conta um certo (?!!!) milionário "legado antecipado" da Copa.

2 - Mesmo sem Dilma, Silval pretende entrar para a história no primeiro jogo da nova Arena Pantanal - informa reportagem do saite "Olhar Direto".

3 - Em Cuiabá: Pássaro bate em avião da Aviança e trava trem de pouso. Aeronave teve que voltar para Campo Grande - antecipa reportagem do saite "Midia News".

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O surto de novas Faculdades de Medicina iniciado em 1996, quando havia 82, já ultrapassa 226, e com expectativa de se criarem mais de 40 escolas privadas, isso além do aumento das vagas em muitos cursos existentes em universidades federais.

Também escolas vêm sendo criadas por Estados e, principalmente, por municípios, sem audiência do Ministério da Educação.

Estamos atingindo dimensão absolutamente inaceitável, comparável somente à situação que existia há pouco mais de cem anos nos Estados Unidos da América, que deflagrou um processo conhecido como Relatório Flexner, o qual reformou o ensino médico, reduzindo drasticamente o número de cursos e dando caráter científico à formação.

Essa reforma permitiu que atualmente os EUA, com cerca de 300 milhões de habitantes, tenha pouco mais de 140 Faculdades de Medicina, não por acaso entre as melhores do mundo.

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Frustraram-se, em março, as expectativas das construtoras e incorporadoras de retomarem um ritmo mais forte de atividade, segundo a Sondagem da Construção da Fundação Getúlio Vargas, divulgada quarta-feira.

O Índice de Confiança da Construção, medido pelo critério de médias móveis trimestrais, foi negativo em 3,3% em relação a igual período de 2013.

O pior indicador foi o das obras viárias, com recuo de 4,6%.

É surpreendente que isso ocorra num ano eleitoral, quando é esperado um aumento dos gastos com obras públicas.

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A imagem da presidente Dilma Rousseff construída pelo publicitário João Santana tem dois pilares de sustentação: ética e competência gerencial.

Apoiado em sua fina sensibilidade marqueteira, Santana captou as demandas da sociedade. Ninguém aguentava mais a roubalheira que terminou na grande síntese da picaretagem: o mensalão.

Mas os brasileiros também queriam um País mais bem administrado, alguém que fosse capaz de dar respostas às demandas por educação, saúde, logística, etc.

Vendeu-se, então, a imagem da gerentona. Ao contrário de Lula, Dilma seria uma administradora focada, competente, exigente com os resultados da gestão pública.

O marketing, apoiado em fabulosos gastos de propaganda, continua firme. Mas a imagem real de Dilma Rousseff começa a ruir como um castelo de cartas.

O perfil ético da administradora que combate os "malfeitos" já não se sustenta.

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O governo do Brasil criou uma certeza nos últimos onze anos.

Está absolutamente convencido de que o fato de ganhar eleições lhe dá, automaticamente, razão em tudo; não pensa, nunca, que o eleito representa todos, e não apenas os que são a seu favor.

Exatamente ao mesmo tempo, acha que quem discorda do governo está errado por princípio.

É como na religião -- se você não tem a mesma fé do vizinho, jamais pode ter razão em nada.

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Ao completarem-se 50 anos do movimento civil-militar de 31 de março de 1964, é possível ter uma visão mais serena e objetiva, tanto das condições que levaram a ele como dos primórdios do regime então implantado e o seu desvio do curso original imaginado, em especial, pelas lideranças civis.

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