CURTO & GROSSO

Edição de 02/04/2014

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Decisão do BC já era amplamente esperada pelo mercado financeiro e foi unânime entre os membros do Comitê de Política Monetária, porém, o comunicado do Copom deixou a porta aberta para novas altas no juro básico.

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Analistas ouvidos pelo site de VEJA afirmam que a alta das estatais na Bolsa transmitem uma mensagem clara do mercado: a necessidade de mudança.

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Quê "Marília de Dirceu" que nada! O inconfidente Tomás Antônio Gonzaga, ousamos dizer, nem o companheiro Guilherme Shakespeare -- vulgo "William" --, em "Romeu e Julieta", ou ainda, os autores dos hodiernos folhetins da TV seriam capazes de engendrar tão linda história de amor vivenciada, de vera, pelo casal Virgínia e Maurinho -- ela, primeira-dama, ele, prefeito de São Bão.

Gesto raro, considerando-se que o fato de homem gostar de mulher, neste andrógeno início de milênio, já não é algo tão natural assim. Marido gostar da própria mulher, após vinte anos de casamento, então... tá virando excentricidade, um baita comportamento politicamente incorreto, alvo de patrulhamento das milícias petralhas, ou seja, é proeza digna de figurar no Guiness Book.

Para quem não sabe, em cirurgia realizada na manhã do último domingo, no Hospital Albert Einstein em São Paulo, aconteceu o transplante de um dos rins do prefeito para a esposa -- embora o órgão não seja 100% compatível, o que não quer dizer grande coisa atualmente, graças às novas gerações de drogas antirrejeição. Foi um sucesso e ambos estão aí alegres e faceiros.

Por que, então, o doador não foi um dos filhos -- são pais de um casalzinho -- posto que a compatibilidade seria muitas vezes maior? -- indagariam a minha queridíssima comadre, o estimado compadre, a nossa fiel e-leitora, o zeloso e-leitor, as autoridades civis, militares, eclesiásticas, mais pessoas gradas e o pooovo em geral, evidentemente, prenhes de razão.

Faz sentido, porém -- sempre tem um -- o menino tem o mesmo problema de saúde da mãe, rins policísticos, e a irmã será a doadora, conforme decisão em família. Pera lá: mas ela, a primeira-dama, não tem irmãos? Tem dois: um trabalhador braçal e uma diarista -- ambos avessos a política e badalação. Levam sua vidinha, como Deus é servido, longe de palácios e iates.

Mais: a cunhada do prefeito não pode ser a doadora, porque sofre do mesmíssimo mal da irmã e do sobrinho ilustres, e o cunhado resolveu fazer a doação para salvar a irmã tão pobre quanto ele, restando, portanto, a Maurinho -- que felizmente pode pagar remédios caríssimos -- acudir a esposa, o que foi feito, claro, e viverão muito (mais) felizes para sempre, por supuesto.

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O ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró se ofereceu, por meio de cartas, a prestar esclarecimentos no Congresso Nacional, na Polícia Federal e perante o Ministério Público sobre a compra da refinaria de Pasadena.

Cerveró participou da negociação e foi apontado como autor do resumo executivo que balizou a aprovação da transação pelo Conselho de Administração da Petrobras em 2006. A estatal teve um prejuízo bilionário no negócio.

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Enquanto isso... Por conta da zorra no trânsito em Cuiabá, com o pooovo todo querendo "prestigiarem" a efeméride do século, quiçá do milênio -- a inauguração do Guaxebão -- ficamos impossibilitados de fazer a nossa "Ronda pela Cidade" nesta quarta-feira festiva. Sorry, bugrada!

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1 - O jornal britânico The Times fez um panorama dos problemas enfrentados por Cuiabá como uma das cidades-sedes da Copa do Mundo. Com 56 obras simultâneas, o periódico questiona a qualidade dessas obras e o prejuízo vivenciado pela população. Uma das fontes da reportagem foi a deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) - destaka a koluna "A Parte Que Me Toka" da edição desta quarta-feira do jornal daquele grupo de komunikação que ataca simultaneamente no caixa da SeCão e no do "congromelado", de onde sai forrado de bereré, graças um certo (?!!!) milionário "legado antecipado" da Copa.

2 - Bola vai rolar na Arena - informa reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

3 - Protesto contra o Governo reúne cerca de 100 pessoas em Cuiabá. Expectativa era reunir pelo menos 2 mil - antecipa reportagem do saite "Midia News".

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

No início desse governo, chegou-se a dizer que a mudança na forma de gestão da Eletrobrás -- a partir de então dirigida por técnicos que substituíram dirigentes indicados por partidos políticos -- a transformaria na "Petrobrás do setor elétrico".

Parecia um elogio na época, pois eram grandes as esperanças com relação ao pré-sal e não se conheciam pormenores da crise administrativo-financeira em que o governo do PT lançou a estatal do petróleo.

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Temendo influência negativa na campanha, Dilma escala Gilberto Carvalho para viajar a todas as sedes e "convencer movimento$ $ociai$" a não aderir às manifestações. Giro do sinistro "Mala Preta" começa hoje à tarde por Manaus.

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O futebol tem tantos mistérios que, se existisse na época do Shakespeare, teria servido para tema de alguma tragédia, daquelas bem papo-cabeça. Se bem que o nosso anda mais para chanchada da falecida Atlântida.

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Está fresca na memória de milhões de brasileiros a exaltação que o ex-presidente Lula fazia da capacitação e da competência de sua candidata Dilma Rousseff, quando ela disputava as eleições de quatro anos atrás.

Pelas palavras que usava em relação à futura sucessora, tinha-se a impressão de que seria mesmo uma pessoa preparada para a função.

Como ele a conhecia, e detinha prévia ciência de seu gênio ora voluntarioso, ora arrogante, bem como da enorme incapacidade administrativa que vem demonstrando, é forçoso concluir que houve comprometedor engano.

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O governo vai de novo enfiando os pés pelas mãos na tentativa de administrar politicamente um problema. No caso, a CPI da Petrobrás.

Na semana passada, deu de graça para a oposição a vitória no primeiro lance.

Sem número suficiente para conseguir as assinaturas necessárias, a minoria chegou lá nas asas do descompasso da articulação política do Palácio do Planalto, que ainda não percebeu que os tempos são outros.

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