CURTO & GROSSO

Edição de 29/10/2014

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Aliados do Palácio do Planalto, parlamentares do PT e do PMDB entraram em obstrução para evitar a aprovação das audiências, mas não obtiveram sucesso.

Por se tratar de uma convocação, não convite, os ministros obrigatoriamente terão de atendê-la.

É a segunda derrota que a Câmara dos Deputados impõe ao governo de Dilma Rousseff na primeira semana pós-eleições.

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Dois dias depois da reeleição de Dilma Rousseff, a Câmara dos Deputados, por ampla maioria -- foi realizada em votação simbólica, com encaminhamento de lideranças --, derrubou o Decreto 8.243, o dos Conselhos Populares.

PT, PSOL, PCdoB e PROS tentaram desesperadamente obstruir a votação do Decreto Legislativo 1.491, que derruba o de Dilma. Não conseguiram.

Por mais que os governistas, alguns com discursos lastimáveis, tenham afirmado que não se trata de uma derrota de Dilma, a verdade evidente é que se trata, sim. Ela perdeu, e a democracia ganhou.

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Como a aquisição da vaga no TCE micou, pelas razões já explicadas, e o Esse-Lentíssimo amarelou e não teve peito de encarar o pooovo na próxima eleição, a fim de tirar a limpo a veracidade daquelas pesquisas encomendadas que lhe davam trocentos por cento de popularidade, retomamos nossa contagem re-regressiva até o final do mandato do Garimpeiro Caloteiro-Açu -- se o camburão-VIP não encostar antes, claro.

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“No monitor de uma das meses (sic) havia um post it com a anotação ‘Leonardo Attuch 11-950206533 6×40.000.00 24/02/2014′”, informa o trecho do relatório em que a delegada Paula Ortega Cibulsk resume o que foi encontrado, num dos imóveis utilizados pela quadrilha de Alberto Youssef, por agentes da Polícia Federal incumbidos de cumprir o mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça.

No fim do texto, datado de 17 de março de 2014, a delegada acrescenta que anexou ao relatório registro fotográfico do documento que vincula o alvo principal da Operação Lava Jato ao blogueiro Leonardo Attuch, proprietário do site Brasil 247.

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Enquanto isso... No diretório estadual do PT de MT, chegaram 4 notícias: duas ótimas e duas péssimas. Primeiro as alvissareiras: a Justiça italiana negou a extradição e mandou soltar o companheiro-mensaleiro-binacional e bi-eleitor Henrique Pezzolato, e o Supremo concedeu ao heróico bandidão da causa, Zé Dirceu, o direito de cumprir em sua casa o resto da pena, embora com tornozeleira eletrônica.

Agora, as catastróficas: à noite, a Câmara dos Deputados deletou o decreto legislativo que criava os tais "conselhos populares", ou seja, um mega-bocão-açu bolivariano para os petralhas de Norte a Sul destepaíz, e o advogado do Fluminense -- aquele que virou a mesa do Brasileirão 2013 no STJD -- foi reconhecido à tarde ao entrar no edifício onde mora o tucano Aécio Neves, em Beagá. Isto é: vem aí altas reviravoltas no caso.

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1 - Reparem bem na elementa dessa faca que novamente "enfeita" a capa da versão online desta quarta-feira do jornal do grupo Gazeta&Planeta: é perigosíssima! Foi furtada várias vezes de inquéritos policiais -- só pode! -- e, pelas nossas contas, já "furou" e fez subir aos céus ou descer aos infernos, no mínimo, cinco suplicantes, apenas neste mês de outubro.

2 - Assaltantes destroem agência do BB - informa o jornal "Diário de Kuiabá".

Bão mesmo é o companheiro-mensaleiro foragido Henrique Pizzolato, que rapa o BB direto na fonte, sem dinamite.

3 - Saúde Pública: Pivetta vai a Recife buscar referências - antecipa a koluna "Fogo Amigo" do saite "Midia News".

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A presidente reeleita, Dilma Rousseff, continua com a mesma política lenta de sempre: a do efeito tartaruga. Enquanto isso, depois de sair das urnas com mais de 51 milhões de votos, Aécio Neves resolve se esconder e protagoniza o efeito avestruz. A avaliação é de Ricardo Setti.

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No fim da campanha, Dilma se cercou de aliados de sua confiança, como Miguel Rossetto, Desenvolvimento Agrário, e reduziu o espaço de manda-chuvas do PT.

O presidente Rui Falcão, por exemplo, não foi chamado para a preparação dos debates.

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Pode ser que Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, tenha sido convidado por Dilma Rousseff para ser ministro da Fazenda.

Pode até ter aceito ou recusado, e apenas a presidente e o executivo saibam disso.

Nas cercanias de Dilma e Lula as histórias sobre a formação do governo são quase todas tão díspares que é possível acreditar em qualquer coisa e nada.

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A Câmara dos Deputados reagiu e, enfim, derrubou ontem à noite o decreto bolivariano da presidente Dilma Rousseff, destinado a criar conselhos populares em órgãos da administração pública.

A matéria foi assinada no final de maio em uma canetada da presidente e foi alvo de críticas de juristas e parlamentares.

O Senado ainda tem de avaliar o projeto de decreto legislativo para que a determinação do Planalto seja suspensa.

A derrubada da matéria é uma reivindicação antiga da oposição e se deu dois dias após as eleições, indicando a turbulência que Dilma encontrará no Congresso no novo mandato.

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