CURTO & GROSSO

Edição de 13/04/2016

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Os editores de VEJA Pedro Dias Leite e Silvio Navarro analisam as últimas movimentações em Brasília que antecedem a votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff no domingo.

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A vitória chilena por 2 a 0, nesta quarta-feira, no deserto do Atacama classificou antecipadamente o Corinthians para as oitavas da Libertadores, já que Cerro e Santa Fe, os rivais diretos do Timão, se enfrentam na última rodada do torneio, assim os clubes não conseguiriam ultrapassar o clube brasileiro.

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Prestes a perder a Presidência da República, parece que Dilma Rousseff pode também perder o juízo.

E está com um problema grave: cerca-se de assessores que são piores do que ela própria, receita certa para o desastre, especialmente quando não se é, assim, um Schopenhauer da política, e as ideias são mais curtas do que o cabelo.

O Palácio do Planalto — Dilma e seu entorno — passou a debater a ideia de decretar, pasmem!, estado de defesa contra o que chama “golpe”.

A hipótese — que tanto eu como Demétrio Magnoli tratamos com ironia —, acreditem!, passou a ser debatida com a seriedade possível pelos “companheiros”.

E isso não é um falso alarme! Os feiticeiros estão operando! É coisa de celerados.

Mas atenção! Até esse “estado de defesa” seria um truque. Explicarei tudo. Antes, vamos ver em que ele consiste.

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O que mais o governo temia está acontecendo: o efeito manada está levando partidos inteiros para o impeachment, tornando inúteis os ministérios, as diretorias, todas as miçangas que o cacique Lula está oferecendo em cena aberta em Brasília.

Já não acreditam que haverá governo na segunda-feira próxima para cumprir o prometido, e mais do que isso, não acreditam que, havendo governo, o prometido será cumprido. Essa desconfiança básica do PT e, sobretudo, da presidente Dilma, é o que move o xadrez em Brasília contra o governo.

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Enquanto isso... No Diretório Estadual do PT, o coletivo "construiu o consenso" veemente e peremptório de condenar a atitude absurda do governador do Distrito Federal de ordenar a retirada da Força Nacional -- nossos "bibicos vermelhos" e sua criativa logomarca -- que davam proteção aos colegas do Exército do MST.

Ora, os nossos estavam aquartelados ali por ordem do comandante Stédile e as bênçãos do ministro da Justiça, mas apesar disto -- pasme, companheirada! -- fez ainda pior o tipinho fascista: inventou a desculpinha de que nossos pacíficos bravos estavam arranchados em local proibido, as imediações do Teatro Nacional...

...Embora tenhamos nos apossado da área antes de a Polícia Distrital lotear a Esplanada e favorecer os golpistas bancados pelo imperialismo -- apenas um deles, aliás, foi pilhado com 10 mil dólares, em espécie -- ínfima parte do dinheiro sujo que despeja nestepaíz no combate à causa clepto-narcotráfico-bolivariana.

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1 - Momento em que intuição e sensibilidade se mostram exageradas em nossa lida com os desafios do cotidiano. Hoje é dia de busca pela tranquilidade em quadro que realça a passividade diante dos fatos - prognostika o horóskopo da edição desta quarta-feira do jornal dakele grupo de komunikação kujo desafio kotidiano é superar a passividade diante dos fatos que o akometeu desde a extinção do "Konglomelado Ageporka", onde sua intuição exagerada lhe garantia um certo (?!!!) milionário legado antecipado.

Ainda ministro Jakes Wagner, o "Passivo", pirou o kabeção: anda tão desnorteado que não se tokou ainda que, ao pregar a renúncia do "traidor" Temer, koloka komo primeiro da linha sucessória o leal kompanheiro Eduardo Kunha -- que não sai antes de derrubar a governAnta -- e, quando kair a ficha, petralhaiada pode tentar koisa pior.

2 - O governador Pedro Taques (PSDB) foi categórico ontem ao afirmar que não está pensando em criar nenhuma lei para taxar as commodities agrícolas em Mato Grosso, como defende o líder do governo na Assembleia Legislativa - destaka o jornal "Diário de Kuiabá".

3 - Mulher é presa após agredir taxista que recusou sexo como pagamento - antecipa o saite "Midia News".

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Em anúncio que circula nas redes sociais, a empresa oferece duas opções, que incluem passagem área de São Paulo para Brasília, mais hospedagem, de domingo a segunda-feira, para duas pessoas.

No St. Paul Plaza, o combo sai por 515 reais por pessoa mais 55 reais de taxas. No Meliá 21, o valor sobe para 542 reais, também acrescido de 55 reais de taxas.

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Estamos no meio de abril e só agora vão começar os jogos decisivos pelos Estaduais. É uma longa perda de tempo. A CBF, as federações estaduais, os clubes e os parceiros comerciais deveriam pensar mais na qualidade do futebol brasileiro do que em outros interesses. É urgente diminuir o tempo dos Estaduais e o número de partidas jogadas durante o ano pelos grandes clubes.

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Distribuir postos privilegiados de tocaia ao dinheiro público a perseguidos pela polícia; contratar explicitamente o assalto ao Estado de amanhã para comprar a impunidade pelo assalto ao Estado de ontem; distribuir dinheiro, cargos e até ministérios, como os da Saúde e da Educação, não com a desculpa da “governabilidade”, como de hábito, mas declaradamente para salvar Dilma Rousseff de responder por seus atos?

Se não tivesse havido crime nenhum até esse momento – que houve –, aí está mais um flagrante de “desvio de finalidade” pra ninguém botar defeito.

Assim como não entendem o sentido de democracia, institucionalidade e interesse público, Dilma Rousseff e o PT nunca entenderam a natureza desta crise. Não custa repetir: a vitória sobre a regra é a crise; a garantia da vitória da regra, sempre, é o único antídoto para a crise.

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Na contabilidade que o governo e cientistas políticos que ajudam Dilma faziam ontem, ela contaria agora com no máximo 148 votos (8 do PSD, 3 do PSB, 17 do PR, 9 do PP, 5 do PTB, um do PFL, um do PEN, um do PT do B, dois da Rede, um do Pros, 6 do PTN, 2 do PHS, 10 do PC do B, 61 do PT, 6 do Psol e 15 do PDT). Faltariam 23 para barrar o impedimento.

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