Mesmo assim, na avaliação de um jurista conhecido, a desempoderada ex-presidenta Dilma Rousseff teria cometido prevaricação – e por isso deve ser punida, agora como cidadã comum.
O mundo está desabando e as chances de o Congresso virar uma Arca de Noé e de os políticos se salvarem do dilúvio parecem cada vez menores, até porque não se vê nenhum Monte Ararat à frente.
Depois do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, agora é o do Senado, Renan Calheiros, que vira réu do Supremo, enquanto os deputados estraçalham o pacote anticorrupção na calada da noite e o Senado tenta regime de urgência para amarrar os cacos do pacote e jogar no colo do presidente Michel Temer.
Se a economia estivesse reagindo bem, todos esses erros e solavancos políticos poderiam ser mitigados.
Um laudo da Polícia Federal na Operação Lava Jato concluiu que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho primogênito do ex-presidente Lula, e sua mulher, Renata de Abreu Moreira, bancaram apenas 28% do 1,6 milhão de reais gasto com reforma, mobiliário e eletrodomésticos do apartamento onde vivem, em São Paulo.
Os 72% restantes da conta, correspondentes a 1,1 milhão de reais, foram patrocinados por velhos e notórios amigos: os empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, donos do sítio em Atibaia (SP) por cuja posse Lula é investigado na Lava Jato, além da mulher de Bittar, Lilian Arbex Bittar, e seu irmão, Kalil Bittar.
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Comentário de Teodoro da Silva Junior (teodorosilva.junior@gmail.com) Em 02/12/2016, 20h41
Empresários amigos
Tal pai!.....tal filho! Gostaria de saber se agora que o Lula não tem mais a caneta - sua ou do poste - tem algum empresário bonzinho e benemerente pagando as contas da famíia!
Como jogador, Leonel Álvarez, 51, foi da geração de nomes como Higuita, Asprilla, Valderrama e Freddy Rincón na seleção colombiana, disputando as Copas de 1990 e 1994.
Como treinador, venceu o Torneio Finalización de 2009 pelo Independiente e a Superliga de 2014 pelo Deportivo Cali. Comandou a seleção do país em 2011 e, em 2016, faturou o Torneio Apertura.
A vida política do País é permeada de episódios esdrúxulos o bastante para confundir até mesmo os observadores mais atentos do que se passa no Congresso Nacional.
É o caso da tentativa do senador Renan Calheiros de votar um requerimento de urgência para o pacote anticorrupção, aprovado pela Câmara menos de 24 horas antes.
Chega a ser comovente, mas não pelos motivos que ele imagina, ver Renan Calheiros, de olho rútilo e lábio trêmulo, falando na OAB que o nosso sistema político está “falido, fedido e caquético”, como se não tivesse nada a ver com isso, como se o sistema tivesse chegado à podridão por si mesmo, sem a colaboração decisiva dos parlamentares e, principalmente, dele.
Como alguém no poder há tanto tempo, com 12 processos no STF, pode falar isso sem rir ou avermelhar?