Conforme relatório técnico da corte, os executivos teriam cometido irregularidades na aprovação de um aporte de US$ 750 milhões (R$ 2,3 bilhões, em valores atuais) para a aquisição de empresa estrangeira.
Dos 28 ministros de Temer, 18 são parlamentares. Estão todos demitidos, obrigados a reassumir seus mandatos de deputado ou senador.
A obrigação deles agora não é apenas votar as reformas previdenciária e trabalhista, de acordo com os projetos do governo: devem garantir os votos de suas bancadas, comportando-se como líderes.
Por enquanto a pergunta não diz respeito a quando voltarão a seus ministérios, mas se todos voltarão.
Às voltas com a resistência de partidos da própria base aliada para apoiar as reformas de seu interesse no Congresso — a trabalhista e a da Previdência —, o governo deve passar, nesta quarta-feira, por seu primeiro teste: a votação, no plenário da Câmara, do projeto de lei que modifica as relações de trabalho.
O substitutivo do relator Rogério Marinho (PSDB-RN) foi aprovado, ontem, na comissão especial que analisou o tema na Casa, por 27 votos favoráveis e dez contrários.
A expectativa é que a tramitação da matéria pela Câmara Federal seja concluída ainda esta semana, seguindo para o Senado.
Inicialmente marcado para 3 de maio, o depoimento foi remarcado a pedido da Secretaria de Segurança Pública do Paraná e da Polícia Federal para 10 de maio.
As corporações alegaram necessidade de mais tempo ‘para providências de segurança’ diante de manifestações populares que deverão ocorrer em Curitiba, onde fica o gabinete de Moro.
Depois de investir R$ 3,8 bilhões nos últimos seis anos, sobretudo em infraestrutura, a trading deve aportar este ano entre R$ 300 milhões a R$ 400 milhões no Brasil.
Uma das maiores exportadoras do País, a Cargill faz parte do grupo Pirarara, consórcio que reúne as tradings ADM, Bunge, Louis Dreyfus e AMaggi, e a empresa de estruturação EDLP, para erguer o “Ferrogrão”, a tão esperada ferrovia que fará o escoamento da safra agrícola pela região Norte do País.
Este é um empreendimento que aguarda o aval do governo para os próximos meses, e deverá receber investimentos estimados entre R$ 14 bilhões e R$ 15 bilhões.
O ex-ministro Antonio Palocci deverá incluir em sua delação, além do ex-presidente Lula, pessoas que se beneficiaram do esquema de corrupção nos governos petistas.
Do tipo frio, calculista, que não se emociona por nada, Palocci deve envolver empresários, inclusive da área de comunicação, e banqueiros que se locupletaram de decisões do governo.
Palocci estaria com sede de vingança, dizem fontes do PT. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
As denúncias foram separadas em cinco partes e envolvem fiscais do Ministério da Agricultura e funcionários de frigoríficos. Destes, 24 pessoas encontram-se presas preventivamente.