Os irmãos Joesley e Wesley Batista, proprietários da JBS, que atua no ramo de carnes, fizeram delação nesta quarta-feira (17) ao ministro Edson Fachin do STF.
Segundo a delação, os irmãos dizem ter gravado Temer dando aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara e deputado cassado, hoje condenado e preso na Lava Jato.
Reportagem de O Globo relata que o deputado Rocha Loures (PMDB-PR) foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley.
O dinheiro seria manter calados, na prisão, Cunha e Lúcio Funaro. “Tem que manter isso, viu?”, teria incentivado Temer.
Joesley declarou que pagou “saldo de propina” a Cunha no valor de R$ 5 milhões, depois que o ex-presidente da Câmara estava preso.
Os delatores também afirmaram ter gravado o senador Aécio Neves (PSDB-MG) pedindo R$ 2 milhões a Joesley.
O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal.
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O MPF juntou nos autos da ação penal do triplex do Guarujá (SP) documentos sobre supostos encontros do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com diretores da Petrobras.
São elencadas agendas de ao menos 23 encontros e viagens de Lula com a citação a participação de ex-diretores da estatal, entre eles, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada e Renato Duque.
As agendas não batem com algumas afirmações de Lula no depoimentos ao juiz federal Sergio Moro.
O agronegócio brilhou neste começo de ano, permitindo os primeiros dados positivos depois de um mar de indicadores negativos na atividade econômica. Mas um setor do agronegócio, a produção de carne, está sob investigação em várias frentes ao mesmo tempo.
Foi providencial Michel Temer se declarar “vice decorativo” naquela carta que enviou à então presidente Dilma, na qual se queixava de estar relegado a plano secundário no governo.
Esse tratamento depreciativo por parte da ex-presidente, citado na carta, pode levar à sua absolvição no processo do TSE que julga o abuso de poder econômico na campanha presidencial.
No evento organizado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso com o governo do Estado pelos 150 anos de fundação da cidade eram esperadas no mínimo 5 mil dos 250 mil moradores.
Diante de um iminente confisco de informações e eventual prisão, o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, montou em 2014 um plano de fuga para os funcionários do departamento que organizava o pagamento de propinas, com a incumbência de esvaziar contas no exterior. A operação conseguiu resgatar pelo menos US$ 25 milhões antes que executivos começassem a ser presos e as contas congeladas.
Segundo a presidente do banco estatal, Maria Silvia Bastos Marques, a decisão ocorreu tendo em vista o inquérito em andamento na Polícia Federal e o interesse da diretoria e dos empregados do banco na apuração dos atos e fatos relacionados às operações realizadas pelo sistema BNDES com a JBS, dona das marcas Friboi e Seara.