No momento em que se discute a reforma previdenciária, estudo da Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda mostra que, nos Estados, no Distrito Federal e nos municípios, o quadro é muito pior do que se imaginava, o que reforça a urgência das mudanças.
A média nacional do Indicador de Situação Previdenciária (ISP) ficou em 0,583, considerada baixa. Das 27 unidades federativas, 18 ficaram abaixo e mesmo nas 9 que superam essa marca por pequena margem, é crescente o déficit provocado por desajustes estruturais.
É significativo que os Estados que apresentam a melhor situação, como Mato Grosso (0,780), Rio Grande do Sul (0,764) e outros do Centro-Oeste e do Sul, são os beneficiados pelas receitas derivadas da supersafra.
Espectros e assombrações, com sua natureza evanescente, costumam rondar os cenários de terra devastada, caso da política brasileira, trazendo presságios e reminiscências mais ou menos distantes e, no entanto, úteis para nossa ponderação.
Sempre que se falava da possibilidade de uma segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, Rodrigo Janot dava a entender que trabalhava intensamente sobre as investigações relativas ao presidente da República e, caso apresentasse uma nova acusação, ela seria muito robusta, numa espécie de coroamento do final de seu mandato como procurador-geral da República.
Seria seu grand finale. Mas a peça acusatória apresentada ao Supremo Tribunal Federal na quinta-feira passada não acrescenta qualquer tipo de mérito ao currículo de seu autor.
Tamanha é sua fragilidade que o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Suprema Corte, preferiu fazer um malabarismo interpretativo para não ter de enviar, monocraticamente, a peça à Câmara dos Deputados.
Das 4.655 unidades de Apoio à Saúde da Família existentes no país, 4.143 contam com profissionais de fisioterapia. Cada equipe receberá R$ 3,6 mil para aquisição de material destinado a estimular bebês a desenvolverem os sentidos e a coordenação motora.
Não esperem de mim elogios a Antonio Palocci por ter, como é mesmo?, “acabado com Lula de vez”, “liquidado com o PT”, “desmoralizado as explicações do chefe da quadrilha” e por aí afora…
Que pobreza! Não merecíamos isso. Um país bonito por natureza, cheio de possibilidades, ficando para trás, cada vez mais trás, lá na lanterninha.
Sabe aqueles noticiários sobre inspeções surpresa que a polícia costuma fazer nas celas das prisões em busca de celulares, armas e drogas?
Reviram os colchões pelo avesso, procuram túneis de fuga.
Pois foi essa a exata imagem que veio à minha cabeça quando soube que mais um ministro, desta vez o multimilionário Blairo Maggi, estava com todas as casas por onde passa sendo minuciosamente revistadas.
Com o agravamento da situação penal de Lula, que tem grande chance de cumprir pena de prisão em regime fechado, parlamentares voltaram a discutir a hipótese de fuga do País.
Fontes do PT confirmam que essa opção tem sido considerada pelo próprio Lula.
O problema é que ele seria preso sem demora, mediante mandado internacional de captura.
Por isso a opção seria asilar-se em embaixada “amiga”, tipo Equador, Bolívia ou Venezuela.
Mas, pelas regras internacionais, um condenado em ação penal não recebe status “asilado político” e sim de fugitivo da Justiça.