"Coluna do Estadão" deste domingo, de Andreza Matais e Marcelo de Moraes, traz a chamadinha acima, acompanhada da seguinte informação, curta e grossa, como convém:
"Depois de ter seu gabinete e casas alvo de busca e apreensão, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, procurou Temer para pôr o cargo à disposição, que não aceitou."
Decodifição zodiacal: tem menininho mimadinho, (ainda?!!!) miministro, que logo logo será tirado do bercinho de ouro, que jura nunca ter tido, pelos "meninos" da PF.
Há muito não lia tantos despropósitos como esses dias nos comentários de gente horrorizada com uma performance ocorrida no Museu de Arte Moderna, MAM, de São Paulo, e que já tinha sido feita em inúmeros outros lugares.
A categórica judicialização da política, que até há pouco designava uma patologia mansa, no caso brasileiro perdeu acuidade, pois se vive à beira de um governo de juízes, a pior das tiranias, visto que dela não há a quem recorrer.
Onde já se viu, punir senadores só porque fizeram o que não deviam? E até onde isso vai, considerando-se que metade dos senadores está sendo investigada?
Quem opta pela permuta precisa estar ciente de que é, ao mesmo tempo, comprador e vendedor. Por isso, ambas as partes devem se ocupar das prevenções básicas de qualquer aquisição, como documentação do bem e do proprietário e avaliação equilibrada do imóvel.
Ao se enveredar por trilhas heterodoxas, o Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria ser o guardião constitucional, juízo máximo e definitivo, abre-se para toda sorte de críticas, se enfraquece e, consequentemente, fragiliza o já bambo equilíbrio institucional do país.
A articulação do setor produtivo rumo à linha de frente da política começa a ser desenhada em reuniões de pequeno porte, realizadas fora de instituições tradicionais de representação de categorias, tipo FIESP, FIEMT, e que envolvem líderes de algumas das maiores companhias do País.
O movimento mais oficial é o "Renova Brasil", capitaneado por Eduardo Mufarej, do fundo Tarpon, que é sócio de negócios como BRF (dona de Sadia e Perdigão) e Somos Educação.
O Renova tem esse nome porque se dedica à mudança do perfil do Congresso.