O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, rejeitou há pouco liminar ao ex-presidente Lula, para barrar a execução de sua pena de 12 anos e 1 mês no âmbito da Operação Lava Jato.
O mérito da questão será avaliado pela 5ª Turma da Corte, sob relatoria do ministro Félix Ficher.
Explicamos aqui – sempre com nome, sobrenome, apelido, data e endereço, como manda a Santa Madre Igreja –, a razão pela qual a administração pública naquele belo país a Oeste de Tordesilhas – o poder Executivo, mais especificamente –, foi inviabilizada e o "Custo Mato Grosso" parar nas grimpas.
Rigorosamente nada se fez, desde então, para deter a sangria – muito pelo contrário. Ao longo de doze anos, a orcrim Blairo Borges Maggi-Silval Cunha Barbosa et Caterva – tendo como operador o senhor Éder Moraes Dias –, pioraram esse quadro. O Erário virou filial da Amaggi e da Ouro de Tolo Mineração.
Para quem acreditou no semovente – desse mal esse pobre marquês, que votou no Muvuca, não padece! – o ferrabrás Pedro Taques, o PTX, passou a ser a "grande esperança branca". Mas seu trabuco lencou na primeira descarga: para "enxugar a máquina", na prática, trocou seis por meia dúzia.
Das 24 secretarias do ex-governador Silval Barbosa, Taques extinguiu cinco, manteve 13 e alterou a nomenclatura de outras seis. E também criou três gabinetes, com status de primeiro escalão, ou seja: ficaram 22... O segundo e terceiro decretos, passados três anos, viraram piadas de salão.
Triplicou a meta de mordomias, falhou a tentativa de aplicar o golpe nos fornecedores e prestadores de serviço, através de um tal "leilão reverso", por falta de idiotas dispostos a cair na cilada e distribuiu à farta celulares top de linha – esse o seu mal –, a fim de ampliar o raio de alcance da grampolândia.
A menos de um ano de passar a faixa, o resultado é que passará à História como o "pioneiro" a não cumprir um novo mandato após o instituto da reeleição, tal o estrago produzido por sua inapetência para o cargo e, sobretudo, por sua língua de trapo e tendência à futrica – em suma, um desagregador.
Sua preocupação se resume nestes últimos dias de Pompéia a clamar por mais e mais dinheiro – parece amante argentina –, embora desde a posse em 2015, a receita corrente registre sucessivas altas. Ainda esta manhã o Estadão informou que o esmagamento de soja em MT atingiu o recorde de 9,37 mi/t.
Traduzindo: apesar de toda choradeira contra a Lei Kandir, que isenta de ICMS a exportação de grãos, o fato é que boa parte é industrializada por aqui mesmo, gerando emprego, renda e, claro, recolhendo o imposto devido. O negócio dele, contudo, é outro: semear cizânia e reclamar de perseguição.
Se em estado "normal" tem essas neuras, imagine então tendo pela proa uma Superlua – o auge ocorre amanhã, quarta, 31, com um agravante: pela 1ª vez, em 150 anos, teremos a "Azul" e a de "Sangue", tudo junto e misturado... O "aquecimento", na Crescente, já foi preocupante, para se dizer o mínimo.
Na troca de titular da Secretaria da Fazenda a coisa foi trash. "Sai um pinto pequeno e entra um galo grande", jubilou-se. Explica-se: o ex chama-se Gustavo Pinto de Oliveira e o novo Rogério Galo. E na posse da Procuradora do Estado estava impossível. Destampou a elogiar a elegância da escolhida...
...E a criticar a gravata de outro secretário: "Tem péssimo gosto. Até me deu uma de presente, que nunca usei, de tão horrível". Estranha essa sua obsessão por alta costura e apresentação pessoal. Fosse um bão estilista e consultor de moda, escolheria outro modelito de celular, não esse aqui!!!.
Ontem, no Bom Dia MT da TV Centro-América respondeu a uma "pergunta muito boa". E esclareceu ser ele quem pediu para ser investigado pelo Supremo no caso dos grampos. Ora, o malfeito iria para lá de qualquer jeito – tem prerrogrativa de foro – e tal crime é da alçada da Polícia Federal. Papo-furado.
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Comentário de HAROLDO ASSUNÇÃO (hrassuncao@hotmail.com) Em 30/01/2018, 13h48
Que coisa! A coluna “Painel” de ontem, da Folha, revelou algo realmente impressionante.
O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio — aquele que já é bem mais famoso do que Sérgio Cabral, seu réu de estimação —, que gosta de disputar com Sérgio Moro, a sua versão mais chique, o galardão de homem de moral mais ilibada do país, é beneficiário não de um, mas de dois auxílios-moradia.
Explica-se: sua mulher também é juíza. E, parece, eles precisam morar, sei lá, duas vezes…
O advogado de Eduardo Cunha e do grupo J&F, Ticiano Figueiredo, por meio do Instituto de Garantias Penais (IGP), entidade que ele preside, elogiou a conduta do ministro do STF ao condenar as vaias públicas que ele sofreu no final de semana ao desembarcar em Cuiabá.
O momento de elogiar o ministro foi o melhor possível. Dormita no gabinete de Mendes uma ação sobre a prisão de Wesley Batista, cliente de Figueiredo.
Já treinando com seus companheiros, há a chance do atacante já ser relacionado para o clássico diante da equipe alviverde, no próximo domingo, às 17:00 (de Brasília), pela quinta rodada do Campeonato Paulista.
Entre analistas, há quem considere o lulismo superior até mesmo ao varguismo. Trata-se de um evidente exagero em mais de um sentido, especialmente quando se comparam os efeitos duradouros das políticas econômica, trabalhista e industrial do ditador Getúlio Vargas com o caráter precário da “justiça social” promovida por Lula, cujos efeitos, festejados por seus adoradores como seu grande legado, cessaram mesmo antes do fim da era petista.
A empreiteira tentou convencer a Corte de que o TCU quis obrigá-la a admitir prática de corrupção, desconsiderando acordo de leniência celebrado com o Ministério Público, em troca de suspender processo no valor de R$ 530 milhões que pode levar à sua inidoneidade.
A condenação de Lula, no caso do triplex no Guarujá, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em 24 de janeiro, pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região exige uma reinterpretação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.