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CURTO & GROSSO
Edição de 09/06/2004
Marcos Antonio Moreira -- clickmt2004@yahoo.com.br
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Proibida a reprodução total ou parcial sem expressa autorização
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Só para constar:
Geraldo Bi-Caixa Preta implorou, chorou e tal, mas só vai permanecer à frente da Secom até o final de junho, quando ocorre o chamado "cavalo doido" -- a desincompatibilização em massa do pessoal de primeiro e segundo escalões que pretende disputar a eleição de outubro.
Foi a solução encontrada para a demissão não dar muito na vista, enquanto o governador decide pelo nome do substituto.
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Leitura dinâmica – 1:
Laércio de Arruda é confirmado como novo secretário de Esportes...
Well...
Desde que não queira “reformar” o Estádio Verdão, de novo, está de muito bom tamanho.
O Estádio Verdão, para quem não sabe, é aquele mesmo que só lota por ocasião do “Vinde e Vede” – ou “Vim de Verde” – um retiro espiritual promovido pela Igreja Católica, durante o Carnaval...
E o Laércio de Arruda, pra quem não ligou o nome à pessoa, é um profissional corretíssimo – ao lado de Roberto de Jesus César, o “Careca”; Lino Pinheiro, Edvaldo Ribeiro, o “Colibri”; Macedo Filho e Oliveira Júnior...
...Divide a culpa pelo futebol profissional não ter acabado, ainda, em Mato Grosso, apesar do esforços -- em sentido contrário -- do interminável presidente da Federação, Carlos Orione.
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A ser verdade tudo o que relatam os valorosos – e bota “valorosos” nisto! -- fornecedores de opinião a respeito da admiração dos chineses pelo governador de Mato Grosso...
...Blairo Maggi deve estar se sentindo o próprio Marco Polo, em carne viva.
Só rindo!
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O empresário Blairo Maggi chegou ao governo do Estado de Mato Grosso depois de uma campanha que surpreendeu adversários e aliados, sobretudo estes últimos, pelo jeitão seco, duro, prático, objetivo...
...Um comportamento nenhum pouco usual para os padrões vigentes na política mato-grossense e brasileira, onde a norma é um falso sorriso estampado no rosto, esparramados salamaleques e um palavreado “ecumênico”, vamos dizer assim, capaz de agradar a gregos e troianos -- ou paus-rodados e cuiabanos, no caso.
Durante a caminhada que o conduziu ao Paiaguás, não foram poucas as vezes em que Maggi liminarmente dispensou a companhia de lideranças que, direta ou veladamente, tentaram ou apenas insinuaram permutar apoio por cargos ou facilidades no futuro governo...
... Também uma “norma” do Guaporé ao Araguaia e do Oiapoque ao Chuí – o que espantou de seu palanque populistas e demagogos de todas as siglas e ideologias.
Eleito, surpreendeu novamente aos aliados, ao estabelecer como critério para ocupar cargos na administração estadual, uma série de exigências, entre as quais uma “ficha limpa” –- da polícia ao Tribunal de Contas, do Imposto de Renda à Justiça.
No governo, descontado o desnecessário ufanismo da Secom e os arroubos dos “valorosos” fornecedores de opinião, forçoso reconhecer que Maggi tem correspondido do ponto de vista administrativo, conforme comprova o volume de obras já concluídas ou em curso, em todos os quadrantes do Estado...
...Bem como – salvo uma ou outra exceção para confirmar a regra -- tem se revelado intransigente e implacável diante dos casos comprovados de corrupção, mesmo sob pena de desagradar aliados, como servem de exemplos as demissões no Detran, coincidentemente “afilhados” do prefeito de Cuiabá, Roberto França Auad...
...Todos, "coincidentemente", agora na linha de frente da campanha
pela eleição do deputado estadual Sérgio Ricardo.
Ainda no âmbito do município da Capital, Maggi, igualmente, também nunca economizou franqueza quando perguntado a respeito do que pensa e acha do pré-candidato de seu próprio partido, o PPS, ao Palácio Alencastro – o deputado estadual Sérgio Ricardo --, a quem sempre qualificou de “populista” e “demagogo”.
Com razões de sobra, registre-se, pois Sérgio Ricardo participou ativamente da Era Dantesca como diretor da Metamat, período em que tal "administração" foi marcada por denúncias de toda ordem.
Well...
Se como candidato e, agora, governador, Blairo Maggi, no geral, não abriu mão dos princípios fundamentais que lastrearam sua vitoriosa caminhada ao Palácio Paiaguás e, apesar das pressões, tem norteado a administração estadual...
...Nesta fase de definição de candidaturas, soa incompreensível a aparente hesitação do mesmo sr. Blairo Maggi diante da desastrada orquestração do prefeito Roberto França no sentido de fazer o governador olvidar todos aqueles princípios e “engolir” uma candidatura que só agrada e agrega aos discípulos do toma-lá-dá-cá ou aos "pontífices da caixa preta".
Ora, ora, ora, ora!
Se para um simples cargo de terceiro ou quarto escalão no governo estadual, Maggi fez tantas exigências, por quê transigir justamente agora, quando está em causa a administração da Capital e maior cidade de Mato Grosso?
Vamos ver com quem fica o governador: se com suas convicções ou princípios e se projeta para o futuro ou, como tantos, se opta pelo passado, jogando a toalha e se nivelando por baixo -- como, infelizmente, é a norma na política estadual e brasileira.
A conferir.
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