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CURTO & GROSSO
Edição de 21/05/2004
Marcos Antonio Moreira -- clickmt2004@yahoo.com.br
00:00
Leitura dinâmica:
Maggi viaja à China, Coréia e Japão...
><>///<>///<><
Só para constar:
Site Bom também "pega" na China, Coréia, Japão e arrabaldes.
KKKK!!!
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Febeapá, Samba do Crioulo Doido ou Tango Africano?
Well...
Depois, o exagerado é esse pobre marquês...
Mas o fato é que apenas dois dos quatro representantes da “Tríplice Aliança” assinam nota oficial que define a candidatura única de Robério Garcia para a Prefeitura da Capital.
O negócio é tipo “namoro de cobra” – pra lá de enrolado – mas vamos tentar explicar o caso:
Bom...
Vamos por etapas:
A chamada “Tríplice Aliança” em Cuiabá é formada por quatro partidos: PTB, PP, PL e PDT.
O pré-candidato do PTB é o engenheiro e empresário Robério Garcia; o PL conta com o médico Alencar Farina; o PP não apresentou nenhum nome, mas, em compensação, o PDT tem dois – o engenheiro-agrônomo Bento Porto e o advogado Emanuel Pinheiro.
Os quatro partidos da “Tríplice” têm como presidentes regionais os deputados federais Ricarte de Freitas (PTB), Welington Fagundes (PL) e Pedro Henry (PP). O radialista Mário Márcio Torres, que controla o diretório municipal e não apóia nenhum dos dois pré-candidatos, preside o PDT.
Para desfazer o “imbloglio” e definir por uma candidatura única, as lideranças dos três partidos, digo, dos quatro partidos da Tríplice decidiram por uma pesquisa “qualiquantitativa”.
Na linguagem dos marqueteiros, "qualiquantitativa" é o cruzamento de pesquisa qualitativa com quantitativa.
Ontem, em Brasília, o resultado da tal qualiquantitativa foi debulhado.
Estava tudo muito bom, ía tudo muito bem, todo mundo convidado, aquela natural expectativa e tal...
...Porém -– e sempre tem um "porém"...
...Na hora de se saber o nome daquele que seria o candidato único da "tríplice" que tem quatro, estranhamente – e bota “estranhamente” nisto!...
...Faltaram dois dos quatro integrantes da "tríplice" -– mais exatamente o presidente do PP, Pedro Henry e Emanuel Pinheiro, pré-candidato e “representante” do PDT.
Acontece.
Imprevistos acontecem.
Deputado Pedro Henry, que no mesmíssimo horário era esperado, na Capital de Mato Grosso, também pelo "bríncipe" Auad, prefeito de Cuiabá e presidente regional do PPS, que sonha -- e bota "sonha" nisto! -- em enquadrar o presidente do PP...
...Entre a tríplice e o prefeito, Henry preferiu dar atenção à esposa, que comemorava aniversário ontem.
E tomou Doril. Ninguém sabe, ninguém viu.
Nada bobo esse presidente do PP que, se tudo andar bem, só vai dar as caras na Capital lá pra segunda, terça-feira -- e olhe lá!
Well, again:
Mas, imprevisto à parte, acabou dando mais ou menos o previsto: o nome do pré-candidato de PTB, Robério Garcia, foi apontado como o de perfil ideal para tocar a empreitada.
Ao final da reunião em Brasília, com base na tal "qualiquantitativa", as duas lideranças presentes – os deputados federais Ricarte de Freitas (PTB) e Welington Fagundes (PL) redigiram uma nota oficial tornando público o resultado da pesquisa...
...Com a ressalva de que, embora ausentes, o presidente regional do PP, Pedro Henry e um dos pré-candidatos do PDT -- Emanuel Pinheiro --, tinham ciência e aprovavam o teor do documento.
Estava resolvida a questão.
Estava?
Tava não, mermão!
Acontece que Pedro Henry, o presidente do PP -- que nem candidato na Tríplice Aliança tem -- imediatamente fez saber que não é bem assim e tal e coisa e coisa e tal.
Resumo da ópera:
Berinho -- "Berinho" é como é tratado carinhosamente por seus muitos amigos, o empresario Robério Garcia -- que é de boa paz, não perdeu a compostura, nem passou recibo, claro.
Simplesmente resolveu tocar sua campanha adiante, com ou sem a Tríplice.
E quem quiser que venha atrás.
Sorte do eleitor de Cuiabá, que pode optar entre Berinho Garcia e o empresário Jorge Pires de Miranda (PFL) -– os dois únicos empresários na disputa e as duas únicas pré-candidaturas que nasceram das bases partidárias e que, apesar de tudo, resistem às pajelanças e às imposições de caciques ou aprendizes de.
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Falar em aprendizes de...
"Bríncipe" Auad já admite rifar a candidatura de Sérgio Ricardo.
Vai continuar fazendo marola e tal, mas é só para "consumo externo", vamos dizer assim.
Longe dos holofotes e dos microfones, já admite sentar.
"Sentar" -- no bom sentido, é claro.
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E por falar em sentar...
Imperador Jota Veríssimo, que não conseguiu colocar ao redor da mesma mesa nem seu ex-secretário de Saúde, que bandeou para o PMDB, obrigando o PFL do Reino de Vadjú a disputar a eleição de outubro com chapa pura...
...Ainda se arvora em dar pitaco no outro lado da ponte, fazendo pose de "articulador".
Só é levado a sério pela "valorosa" classe dos fornecedores de opinião, claro.
Entenda o caso:
Apesar do peso da máquina e da campanha milionária desencadeada há meses pelo garboso infante Campos Neto, a tendência majoritária do eleitorado na margem direita do Cuiabá é pelo empresário Murilo Domingos, colocando fim a uma dinastia que já dura três gerações.
Não sem motivos:
Ao fim de 16 anos de reinado -- um mandato como governador e três como prefeito -- Jota Veríssimo deixa como triste legado o município rebaixado à terceira posição no cenário econômico estadual -- superado que foi pelo de Rondonópolis -- depois de figurar, sempre, destacadamente, na segunda posição.
Pressentindo o fim da linha, Jota Veríssimo precisa -- por outra: necessita --, pelo menos, emplacar na Prefeitura de Cuiabá alguém que lhe deva favor e possa ser facilmente manobrado ao longo dos dois próximos anos em que fica sem mandato.
O que não é absolutamente o caso do empresário Jorge Pires de Miranda, claro.
Só rindo!
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