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CURTO & GROSSO
Edição de 25/12/2004
Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br
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Leitura dinâmica – 1:
Roberto França atribui nota 8,5 a 9 aos dois mandatos em Cuiabá...
Isso, numa escala de zero a 100, claro.
Well...
Pelo menos é o que fica claro na opinião dos e-leitores que participam de nossa enquete, que continua na página inicial.
Hô! Hô! Hô! Hô!...
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Cena da vida real:
Necessitado de uma merrequinha para dar uma guaribada em seu pequeno restaurante e oferecer um pouco mais de comodidade à fiel clientela, micro-empresário amigo deste pobre marquês há trocentas luas – do tipo que trabalha mais que cavalo emprestado e mal e porcamente dá conta de pagar luz, água, telefone e os impostos...
...Ficou encantado com as “facilidades” oferecidas pela MT-Fomento e, ingenuamente, veio nos consultar – viramos “consultor”, agora! Te cuida Onofre Ribeiro! --, mas acabou largando mão da idéia.
Entenda o caso:
O coitado desistiu quando explicamos o tamanho do mico que teria de pagar, posando ao lado de um cheque gigantesco, com “direito” a ter sua imagem explorada na TV e nos jornais pela Secom, como aconteceu com a pobre costureira de Várzea Grande -- aquela do portentoso cheque-calcinha de R$ 1.000,00 (por extenso: um mil reais), que se vê na foto.
Moral da história:
Quando não há senso de medida e de ridículo, até propaganda atrapalha.
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Leitura dinâmica – 2:
Estudos podem apontar causas do alto custo da energia de MT...
Ah, falta do que fazer!
Entenda o caso:
Ora, ora, ora, ora!...
...Não há necessidade de estudo algum...
...A menos que se queira “descobrir” que o delirante ICMS de 42% sobre a tarifa de energia – a alíquota mais elevada do mundo -- “não é” a maior nem a principal causa.
Só rindo!...
...Pelo menos enquanto a Rede/Cemat não cortar a luz por falta de pagamento, evidentemente.
Hô! Hô! Hô! Hô!...
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Leitura dinâmica -- 3:
Jornal alemão traz edição de Natal só com boas notícias...
Well...
Reparando bem, naquele país a Oeste de Tordesilhas, sempre é Natal...
...Por supuesto!
Hô! Hô! Hô! Hô!...
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Bem a propósito:
¨A Gazeta¨ e o “Diário de Cuiabá” não circulam neste Dia de Natal.
Entenda o caso:
Governo do Estado e Prefeitura decretaram ponto facultativo, a véspera.
Hô! Hô! Hô! Hô!...
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Por falar em jornal alemão, véspera de Natal e que tais...
Nesta sexta, 24, “Folha do Estado” e “DC” publicaram entrevistas “exclusivas” com o super-híper-ultra-plus-big-best-top-top secretário Luiz Antonio Pagot, nas quais só falta dizer que vai cair maná do céu e mel jorrar do chão, em 2005.
Well...
Da boca de quem “previu” a vitória do candidato do PPS no primeiro turno da eleição municipal, em Cuiabá, pode-se esperar qualquer coisa.
Na prática, o prussiano secretário desdiz cada palavra de seu fürher, Blairo Maggi, que, em entrevista concedida há pouco mais de dois meses – mais exatamente na manhã dia 15 de outubro --, alertou empresários e investidores para a crise em Mato Grosso, pelo menos para os próximos dois anos.
Tamanho ufanismo de Pagot -- que nada fica a dever aos dos “bons tempos” em que esteve a serviço da Redentora...
...Também não bate com o que dizem as mais lúcidas lideranças rurais, que alertam para o elevado endividamento do setor, especialmente dos produtores de soja, que na colheita que começa agora da safra precoce, amargam uma diferença de preço de 55%, em comparação com o ano passado...
...E que têm pela frente uma realidade mais triste ainda, qual seja: continuar plantando – e concorrer, assim, para o preço desabar ainda mais...
...Ou não plantar, para forçar uma elevação de preço no mercado internacional, mas não usufruir do aumento...
...Situação bastante parecida com o ¨se correr o bicho pega e, se ficar, o bicho come¨.
Pior:
O super-híper secretário desdiz a si próprio, idealizador e principal defensor que foi da última enxurrada de impostos aprovados pela Assembléia Legislativa – não perdoando nem o calcário...
...Comprometendo, assim, o último atrativo – a produtividade --, que ainda faz com que o produtor teimosamente ainda insista em permanecer e plantar no Cerrado de Mato Grosso.
Ora, ora, ora, ora!...
Uma de duas:
Ou o cenário não está tão risonho assim...
Ou o eleitorado bancou o féla-da-puta ao não eleger os candidatos do PPS de Maggi e Pagot ou apoiados pelo PPS de Maggi e Pagot nas principais cidades de Mato Grosso.
É o nosso parecer...
Hô! Hô! Hô! Hô!
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