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CURTO & GROSSO
Edição de 07/02/2005
Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br
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Só pra constar:
Por obra e graça da Brasil/Teleton, estamos operando a meio-pau -– depois de quatro dias sem acesso à Internet.
Primeiro, o técnico da empresa alegou ser problema de um cabo, cinco minutos depois mudou o “diagnóstico” para o filtro de linha e, finalmente, condenou o modem da marca Ericson – fornecido pela Brasil/Teleton -- e que, além de “aterrado”, de acordo com o próprio técnico, “não vale nada”.
Substituímos o equipamento por um novo, de outra marca e 300 reais depois, o problema continua tal e qual, porque o defeito – agora na avaliação de outro técnico --, não era o cabo, nem o filtro, nem o modem: é a linha telefônica e a “solução” apontada foi a de cancelar o contrato de prestação de serviço de “acesso rápido”.
Assim, na cara dura, tipo “cansei, não brinco mais” -- como se a empresa Brasil/Teleton não tivesse o mínimo compromisso para com o cliente e a mínima responsabilidade sobre os serviços que vende.
Para não torrar o saco do e-leitor, vamos ficando por aqui, hoje...
Por hoje, bem entendido.
Vinde e Vede ou “Vim de Verde” – retiro espiritual tradicionalmente promovido pela Igreja Católica e que este ano recebeu a adesão de outras denominações religiosas – termina nesta Terça, no Estádio Verdão, em Cuiabá.
Pelos cálculos dos organizadores, cerca de 200 mil pessoas participaram das orações e louvores, nestes quatro dias de Carnaval.
A rigor, é a única época do ano que a maior praça de esportes da Capital e de Mato Grosso “vê gente”, por conta da desorganização do Campeonato Mato-grossense de Futebol.
Conforme antecipamos, “Bríncipe” Auad já admite publicamente que vai mesmo disputar uma cadeira na Assembléia Legislativa, na próxima eleição.
Entenda o caso:
Vai precisar de imunidade, por conta das bandalheiras verificadas na Prefeitura da Capital ao longo dos últimos oito anos – pelas já conhecidas e outras que estão por vir.
Por falar em mamute desembestado...
Quem é que falou em mamute desembestado aí, gentem?!!!
Ah, sim...
Por conta do Carnaval, algum engraçadinho soltou um boi, na manhã desta terça-feira, em plena Praça da República...
...E como, na Prefeitura, todo mundo tirou o corpo fora, acabou sobrando para o novo presidente da Acrimat, Jorge Pires de Miranda...
...Que mandou ¨recolutar¨ a peonada e sair atrás do boi.
Cada uma!
O e-leitor está lembrado daquelas “ilhas de pobreza” (as reservas indígenas), cercadas por um “mar de prosperidade” (as plantações de soja), de que tanto falava o governador Blairo Maggi?
Pois é...
As tais “ilhas de pobreza” continuam no mesmo batidão e no tal “mar de prosperidade” agora é puro choro e ranger de dentes.
Vamos repetir: sorte dos índios foi a pronta interferência do Ministério Público Federal, que não permitiu o arrendamento de suas terras para plantar soja.
Pretendíamos comentar o tema neste carnaval, mas pelo explicado na primeira notinha, fica para uma próxima oportunidade, já que o panorama não promete mudanças substanciais no curto e médio prazos.
Por falar em “panorama”...
Tá feia a coisa também para os pecuaristas -- tão feia quanto para os produtores de soja, embora não tenham cometido o desatino de tentar revogar a Lei da Oferta e da Procura.
Para se ter um idéia da situação, basta apenas este dado alarmante: no último mês de janeiro, o número de matrizes abatidas superou os 40%, em Mato Grosso.
Trocando em miúdos: estão sacrificando a galinha de ovos de ouro.
No médio prazo, isto significa uma provável redução do rebanho estadual, estimado atualmente em 26 milhões de cabeças – o maior do País.
Bem a propósito, leia na seção “O Outro Lado da Notícia”, análise da conjuntura feita pelo pecuarista Bento Ferraz Pacheco.
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