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CURTO & GROSSO
Edição de 19/10/2005
Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br
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Os 12 Apóstolos do Desarmamento -- VIII
Luiz Gushiken
Especialista em fundos de pensão de estatais, sócio do cavernoso companheiro Valdomiro Diniz em uma fazenda “zen” no Estado de Goiás e encarregado de “pensar” a divisão de Mato Grosso, conforme revelamos aqui mesmo nesta coluna.
Por merecimento, foi eleito “O cunhado do ano” – por conta dos milhões que destinava a uma revista editada pelo marido da irmã.
Juntamente com o companheiro de armas José Dirceu fazia parte do chamado “núcleo duro” – não no que diz respeito ao saldo bancário, claro; duro de engolir, mesmo -- do governo do companheiro Lula.
Só anda de carro blindado e cercado de seguranças – tudo pago com dinheiro público.
Por falar em referendo...
Nossos colunistas Toninho Dragão, Kleber Lima e Serafim Praia Grande revelam o voto na seção Tema Livre.
Só pra chatear – 1... ou mais:
Secom de Nova Palestina – antigo Reino Encantado de Vadjú -- “informa”:
“Colorindo VG” trará vida ao cemitério do Cristo Rei...
Então, fica assim:
...Onde puta goza, cafetão se apaixona, pistoleiro vai à missa, traficante se droga e os cemitérios têm mais vida.
E ainda dizem que Mato Grosso não é outro país e que Várzea Grande não é outro planeta.
KKKK!!!
Só pra chatear – 2... ou mais:
Wilson reduz imposto para setor hoteleiro...
Well...
Parece que já andamos lendo qualquer coisa a respeito, só não lembramos onde...
Ah, sim...
Foi “naquele site que ninguém lê”.
Só pra chatear – 3... ou mais:
Semana passada, companheiro presidente Lula disse que a culpa pelo surgimento da febre aftosa era do pecuarista e não do governo.
Na segunda-feira, garantiu que o foco da doença já havia sido debelado, “pelo governo”. Horas depois, o Ministério da Agricultura confirmou a existência de três novos casos em Mato Grosso do Sul.
Ontem, “garantiu” que as vendas para o mercado externo não vão ser afetadas porque a qualidade da carne brasileira é reconhecida internacionalmente. Graças ao governo, claro.
Estamos bem arrumados!
Só pra chatear – 4... ou mais:
Por falar em febre...
O Grupo Fazendas Reunidas Perereca Enterprise Broadcasting&Corporation está providenciando a importação de milhares de termômetros.
Entenda o caso:
É pra colocar debaixo das asas dos tuiuius, aranquãs, curicacas, garças, colhereiros, baguaris, cabeças-secas, ferrãozinhos, irerês, marrequinhas caboclas, araras, taiamãs, anhumas e de todo aquele pessoal que fica acampado diante da sede mundial do grupo, a fim de prevenir a “febre” do frango...
...E para não ser culpado pelo companheiro-presidente Lula, se a gripe aviária chegar.
Só pra chatear – 5... ou mais:
E por falar em “frango”...
Pedro Henry apresenta defesa escrita e depõe hoje às 14 horas no Conselho de Ética...
Entenda o caso:
Acabou o estoque de galinha preta no antigo Reino Encantado de Vadjú, por conta dos despachos encomendados pelo ex-imperador Jota Veríssimo, que torce pela cassação do mandato do “aliado”.
E haja marafo!
Só pra chatear – 6... e completar meia dúzia, para não atrasar mais a bat-calúnia.
Meu “fürher”, digo, “Meu Rei” ou Soja Majestade, como queiram, escolheu uma logomarca – uma suástica estilizada, conforme comentamos aqui na ocasião -- que não deixa dúvidas quanto às suas simpatias politico-ideológicas.
E, lamentavelmente, as ações de governo – a mania de mandar vigiar funcionário até no banheiro e grampear telefones funcionais, por exemplo -- corroboram a tese.
A mais preocupante, contudo, é a incestuosa relação com o Ministério Público Estadual que, por conta de dois cargos no primeiro escalão do governo, simplesmente abdica da função constitucional que é a de fiscalizar o Executivo.
Pior: assumiu abertamente o papel de colaborador do governo que deveria fiscalizar, em nome do interesse público.
Pior ainda:
Os promotores “premiados” com os cargos estão misturando alhos com bugalhos.
Vamos a dois exemplos gritantes, entre tantos.
Inspetor do Tribunal de Contas simplesmente foi esnobado pelo senhor Marcos Machado – na época na Secretaria de Saúde --, que invocou sua condição de promotor e membro do Ministério Público para não assinar um documento dirigido ao secretário.
Traduzindo:
Na hora das mordomias inerentes à função, o senhor Marcos Machado é secretário. Na hora de prestar contas, é promotor.
O mesmo promotor-secretário ou secretário-promotor Marcos Machado – agora na Secretaria de Meio Ambiente – perambula pelo Estado, com aeronave e despesas pagas pelo governo, para reuniões com as classes produtoras.
O convite para tais reuniões tem o peso de uma intimação.
Pior:
Um oficial PM – fardado e armado, cedido pelo também secretário-promotor ou promotor-secretário de Segurança Pública, Célio Wilson – fica encarregado de “qualificar” quem ousa questionar as tardias ações do governo na área ambiental...
...Que, de mamando a caducando, todo mundo sabe para quê servem: livrar a cara e a fortuna de Soja Majestade.
Antes que a palavra seja dirigida ao secretário-promotor ou promotor-secretário Marcos Machado, tal oficial – fardado e armado – exige nome, endereço, RG, CPF, CGC, título de eleitor, exames de fezes, resultado do teste de Aids, comprovante de vacina contra a febre afsosa, etc, etc, etc, etc e etc.
Resumindo: só falta revistar e obrigar “tocar piano”quem dirige a palavra ao secretário-promotor ou promotor-secretário.
Só não está levando (ainda) um camburão para deixar estacionado à porta dos locais destas reuniões, para recolher os mais ¨ousados¨, porque certamente ninguém se lembrou de sugerir esta “providência”.
Está sugerido.
Ora, ora, ora, ora!
Até segundo aviso, tanto na condição de secretário como na de promotor, o senhor Marcos Machado é um funcionário público ou seja, o patrão dele, quem paga o salário dele é o cidadão-contribuinte-eleitor – o mesmo que está sendo tratado como um suspeito em potencial.
Well...
Está passando da hora do procurador-geral Paulo Prado e da Corregedoria do MPE controlar esse tipo de arroubo e dar um basta neste jogo duplo, neste terrorismo de Estado, preferencialmente exigindo o retorno imediato ao trabalho no MPE dos promotores à disposição do Executivo, sob pena de desmoralizar a instituição perante o público, que é a quem deveria defender e servir.
Voltaremos à carga.
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