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CURTO & GROSSO

Inscreva nosso RSSEdição de 03/10/2005

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br


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Dos organismos multilaterais e da banca internacional -- conforme antecipamos há muitas e muitas luas --, não vem mais um puto, por obra e graça da desastrosa política ambiental no governo e nas empresas do grupo Amaggi.

No front interno, também não consegue reaver o que emprestou aos produtores de soja, por conta da quebradeira generalizada.

Para não ser engolido pelas tradings multinacionais, ¨Meu Rei¨ agora corre contra o relógio na desesperada tentativa de conseguir a certificação ambiental ISO 14.001, a fim de livrar de um boicote internacional -- e da bancarrota -- o império empresarial que herdou do pai.

Para tanto, Soja Majestade não hesita em utilizar inclusive o cargo de governador ao adotar uma ¨nova política¨ de meu ambiente claramente voltada para acelerar o processo e assegurar a salvadora certificação.

Esta e outras informações exclusivas, logo mais pela manhã, só aqui nesta bat-calúnia.

Enquanto espera, veja bem a carinha desses peixinhos. E, no final da seqüência de fotos, descubra o que vai acontecer com eles, no que depender do neo-megaecologista Blairo Maggi.












Quer saber mesmo o que vai acontecer com eles?

Vão virar patê.

Entenda o caso:

Estas são apenas algumas das espécies de peixes que só ocorrem no rio Aripuanã e vão ser tragadas pelo imenso duto de aço e pulverizadas pelas turbinas da hidrelétrica que a construtora Norberto Odebrecht projeta construir no Salto Dardanelos, para que o grupo empresarial de ¨Meu Rei¨ e outros poucos bilionários interessados -- porém bastante interesseiros -- possam viabilizar outros empreendimentos do gênero, no Noroeste de Mato Grosso, a fim de faturar mais algum dindim, produzindo e vendendo energia.

Então, fica assim:

Se a Usina da Morte for construída, a cada vez que você, e-leitor -- em Mato Grosso e por este Brasilzão afora -- acender uma lâmpada ou ligar qualquer equipamento eletro-eletrônico...

...Quando for pagar a conta, indiretamente, também vai estar contribuindo para o desaparecimento destas espécies únicas...

...E, diretamente, para aumentar a fortuna dos responsáveis pelo primeiro grande crime ambiental do Terceiro Milênio.

...

Saiba mais sobre a Usina da Morte -- o primeiro grande crime ambiental do Século XXI --, na coluna Críticas Construtivas.






   

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