capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 24/11/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.944.843 pageviews  

Curto&Grosso O que ainda será manchete


CURTO & GROSSO

Inscreva nosso RSSEdição de 30/11/2005

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br


00:00



Desde ontem, 19 pessoas estão presas -- apenas em Mato Grosso --, por conta da espetaculosa ¨Operação Pardo¨.

No total, 48 proprietários de terras na região de Colniza -- moradores em diversos Estados -- são acusados de invasão de área indígena e genocídio.

Well...

Esta é a versão oficial, que a ¨Valorosa¨ engoliu com casca e tudo, como de hábito.

Vamos aos fatos:

Entre 96 e 97, o Instituto de Terras de Mato Grosso titulou a gleba Rio Pardo, hoje município de Colniza, extremo Noroeste de Mato Grosso.

Em 2001, a Funai baixou portaria reivindicando a área, para implantação de uma reserva indígena no mesmo local.

A Funai teve, então, o prazo legal de três anos para provar a existência de índios arredios na região do rio Pardo, conforme alegava.

Três anos passados, já em 2004, como a Funai não conseguiu comprovar a presença de índios na gleba, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu devolver a área aos proprietários titulados pelo Intermat.

A Funai, porém, não se deu por vencida: para ¨justificar¨ a inexistência de índios, entrou com a tal ação em que os proprietários são acusados de ¨genocídio¨ -- um crime hediondo, inafiançável -- e que resultou nas prisões de ontem.

Traduzindo:

Para a Funai, ¨não há índios porque foram exterminados¨ e estamos conversados.

Tudo muito simples... Tudo muito cômodo.

Simples e cômodo para a Funai, evidentemente, não para quem já está mofando ou sob risco de mofar na cadeia acusado de ¨genocídio¨.

Sintomático é o fato de, até o momento, não ter sido encontrada nem apresentada -- nem pela Funai, nem por missionários das várias denominações religiosas, nem pelos milongueiros que por aqui abundam...

...Nenhuma ossada, nenhuma prova concreta do alegado ¨genocídio¨, pela simples e boa razão de que na gleba citada não existe sequer vestígio de índios -- vivos ou mortos -- coisa que a Funai teve três longos anos para comprovar e não conseguiu.

De concreto, mesmo, apenas um desmatamento aqui, outro ali -- coisa que uma bela multa no lombo do folgazão resolve, sem maiores estardalhaços...

...Sendo que a maioria dos presos e procurados nem disto pode ser acusada, posto que suas áreas ainda estão absolutamente intocadas.

Trocando em miúdos:

Tal ¨Operação Pardo¨ -- como tantas outras do mesmo naipe --, como já estamos em clima de Natal, tá mais com cara de ¨Operação Presepada¨...

...E promete altas reviravoltas, claro, com direito a vultosos pedidos de indenização.

Qué vê?
Então, escuta!






   

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Comentário de Vanderléia da Paz (haboiola@frufrunet.com.gov)
Em 30/11/2005, 14h23
Gala Gay
Pelo saltitar das sapatilhas, meu professor de balé vai ter mesmo que sair na Viradouro vestida de "Perereca do SiteGood". Esses ais e uis e lagartixas tão descambando de vez pra bichice e levando este espaço que já foi sério direto pra passarela do Gala Gay. Ai, meus sais!

Comentário de Hollder Max Hunter (holdermax@yahoo.com.br)
Em 30/11/2005, 11h17
O espetáculo que entristece
As ações da Procuradoria da República em MT e as decisões emanadas do punho do Juiz JULIER MARLI (ex-shelhessarenco) SEBASTIÃO DA SILVA, devem, doravante, serem impressas em papel prórpio. Próprio do PT. É lamentável. Muito Lamentável.

Comentário de corregedor (correg@hotmail.com)
Em 30/11/2005, 08h36
Sobra otoridade e falta autoridade
Se em Mato Grosso tivesse autoridade séria, e não os borra-bostas que nos representam no executivo e legislativo, a Funai, o Ibama, a Funasa, o Incra e o aparato juridiário federal (Justiça e MPF) seriam considerados instituições não gratas para Mato Grosso. Suas ações somente atrapalham e atravancam o livre desenvolvimento. A maioria destas instituições funciona como cartório cobrando para bater carimbo em papel. Achacam os cidadãos e contribuintes à plena luz do dia. E ainda se unem para promover presepadas como a citada na coluna de hoje. É o parecer.

Comentário de Marcelo Inacio (minacio@bol.com.br)
Em 30/11/2005, 08h25
Que INdio??
Concordo com o texto. Hoje em dia esta muito fácil acusar as pessoas de "genocídio" , estampar sua cara na 1a pág. do jornal e depois não provar nada.
Ainda vai ciar a mascára do Sr Julier como c aiu a do PT............

Comentário de tio pirado (tiopirado@hotmail.com.br)
Em 30/11/2005, 08h07
ATRASO
O VILA VAI TRABALHAR AO INVÉS DE FICAR DANDO BOLA PRA BICHA DO BEIJA-FRO

Comentário de Marcos Antonio Moreira (fazperereca@yahoo.com.br)
Em 30/11/2005, 08h04
Uiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!
Bom dia, minha Lagartixa!

Comentário de beija-flor (beija-flor@new.com.br)
Em 30/11/2005, 06h44
Uiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Bom dia!

  Textos anteriores
Edição de 29 de Novembro de 2005
Edição de 28 de Novembro de 2005
Edição de 25 de Novembro de 2005
Edição de 24 de Novembro de 2005
Edição de 23 de Novembro de 2005
Edição de 22 de Novembro de 2005
Edição de 21 de Novembro de 2005
Edição de 18 de Novembro de 2005
Edição de 17 de Novembro de 2005
Edição de 15 de Novembro de 2005
Edição de 14 de Novembro de 2005
Edição de 10 de Novembro de 2005
Edição de 09 de Novembro de 2005
Edição de 08 de Novembro de 2005
Edição de 07 de Novembro de 2005
Edição de 05 de Novembro de 2005
Edição de 04 de Novembro de 2005
Edição de 03 de Novembro de 2005
Edição de 1º de Novembro de 2005
Edição de 31 de Outubro de 2005

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques