CURTO & GROSSO

Edição de 07/11/2005

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br

Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!

Entenda o caso:

No site da Avestruz Master permanece o aviso de que a empresa vai “retornar o atendimento normal na próxima segunda-feira”, mas os investidores que amanheceram na porta da sede, em Goiânia – que continua cercada pela polícia -- receberam a informação de que hoje e amanhã haverá apenas expediente interno, “para treinamento de funcionários” e que o atendimento aos clientes começa a partir de quarta-feira.

Sei não, mermão...
Sei não..

Tá cada vez mais forte o cheiro de boi gordo!

Ministro dos Transportes vem a Mato Grosso no próximo dia 10, “para assinar convênio entre o governo federal e o governo de Mato Grosso para viabilizar as obras da BR-158”.

Well...

Se bem conheço o meu gado...

...Durante a campanha de 2006 o ministro volta para assinar outro convênio...

...Se bem conheço o meu gado.

Bem a propósito:

Faltam, agora, 16 dias – pouco mais de duas semanas -- para a esperada festa de inauguração do asfalto na BR-163, até Santarém, segundo “garantiu” o ministro Ciro Gomes – o “Gostosão da Caatinga”, com o aval de Soja Majestade, do companheiro-presidente Lula, da companheira-senadora Serys Ex-Slhessarenko e do companheiro-aeronauta Carlos Abicalil.

Se não ocorrer nenhum imprevisto, claro.

Por falar em “imprevisto”...

Em Brasília, Bush cobra combate à corrupção na América Latina...

Dispensável dizer que, nas ruas, recrudesceram os protestos organizados pelo MST, UNE e outros pelegos sustentados pelo PT.

Prestenção!

Esta segunda-feira o companheiro-presidente Lula – aquele que não sabe de nada, mas nega tudo – vai estar no programa Roda Viva, que é transmitido em Mato Grosso pela TV +, canal 17.

Por falar em TV...

Mais de duas mil pessoas prestigiaram a festa de segundo aniversário do programa Canta Mato Grosso, do apresentador Radamés, ontem, no Parque de Exposições da Acrimat.

Para quem não ligou o nome à pessoa, trata-se do filho do saudoso Compadre Crispim -- o pioneiro da música sertaneja na TV de Mato Grosso – com o programa Chora Viola.

Tava tão boa, não animada e tão organizada a festa, que ninguém iria reclamar se o programa do Radamés fizesse aniversário mais vezes por ano – aliás como faz e festeja o colunista social Thamires Ferreira, do Diário de Cuiabá

Ainda a festa do Radamés:

Senador Jonas Pinheiro enfrentou um solão de derrubar carrapato, durante toda a manhã, distribuindo abraços.

Traduzindo:

Se a verticalização não cair – e, pelo jeito, não vai cair mesmo – “Meu Rei” vai ter que encarar o bugre mimoseano na eleição de 2006.

Tem mais:

O senador só não ganha se na chapa majoritária estiver qualquer uma destas tristes figuras: Jota Veríssimo, Pés de Barro e Dândi Oliveira – todos da famosa “Turma da 24” -- aquela mocidade alegre do centro velho que já deu o que tinha que dar.

Ainda a “Turma da 24”:

Começa amanhã, no TCE, o julgamento das contas do “Bríncipe Auad”, referentes ao exercício de 2004.

Dissemos “começa” porque pode acontecer algum pedido de vista.

Entenda o caso:

Quando alguém pede “vista”, uma de duas:

É porque está complicando ou... tá complicado.

Por falar em “complicado”...

Prefeitaiada não vai gostar e tal – as abençoadas empresas de cobrança contratadas a peso de ouro, também -- mas o fato é que a grande maioria dos proprietários de imóveis só paga o Imposto Territorial Urbano se quiser.

Na prática, estão dispensados do pagamento quem possui um único imóvel e este é utilizado para moradia – um bem que não pode ser arrestado, portanto, segundo a lei – daí o elevadíssimo índice de inadimplência.

Entenda o caso:

Se as prefeituras tomarem o imóvel, conforme ameaçam, no final da fritada novos conjuntos habitacionais terão de ser construídos para amparar os desalojados.

KKKK!!!

Sai mais barato, portanto, deixar tudo como está e, como de hábito, a prefeitaiada usa a “inadimplência” como desculpa para justificar a própria incompetência, para dar dinheiro para as tais abençoadas empresas de cobrança, para contentar as gráficas e para torrar dinheiro público na ¨Valorosa¨, através de campanhas publicitárias absolutamente inúteis e inócuas.

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