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Cuiabá MT, 23/11/2024
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CURTO & GROSSO

Inscreva nosso RSSEdição de 20/02/2006

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br


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A desastrosa ¨Parceria Caracu¨ com o Cartel da Carne coloca também o (ainda?!!!) secretário de Fazenda, Waldir Teiss, na ¨escala de abate¨ programada para o início de abril, quando vários integrantes do primeiro e segundo escalões deixam o governo.

Teiss enfia a viola no saco e sai no bolo, para não dar muito na vista, embora não vá disputar nenhum cargo eletivo.

Por conta desta estranhíssima operação -- uma espécie de ¨Programa ICMS Megacamarada¨ -- os frigoríficos ficaram dispensados de recolher ao Erário estadual R$ 360 milhões, em 2005 e, no mínimo, outro tanto, em 2006 -- uma dilapidação de recursos públicos jamais vista na história presente e passada.

Seria isto ¨quebrar paradigmas¨?

Francamente...

Tá mais com cara de ¨quebrar o Erário¨.

O caso -- revelado aqui nesta bat-calúnia no final de semana -- coloca o governador numa saia justíssima diante dos demais poderes, pois beneficia o Cartel da Carne com valores que suplantam os orçamentos anuais da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Justiça, do Ministério Público e do Tribunal de Contas, cujos duodécimos Soja Majestade insiste em rebaixar, alegando ¨queda na arrecadação¨.

O ¨Programa ICMS Megacamarada¨ também deixa o novamente candidato Blairo Maggi bem feinho na foto diante dos eleitores, aos quais, na campanha de 2002, prometeu reduzir as alíquotas de ICMS da luz, água e telefonia -- as mais elevadas do país -- e não cumpriu, improvisando a esfarrapada desculpa de ¨aperto de caixa¨.

A questão é:

Com quê roupa ¨Meu Rei¨ vai sustentar tal falácia na campanha de 2006?

Ora, ora, ora, ora!...

Se sobra dinheiro -- e bota ¨dinheiro¨ nisto! -- para reduzir em cerca de 80% o ICMS e satisfazer a voracidade de uma meia-dúzia de inescrupulosos tubarões (leia Frigoríficos recorrem a propina para vender carne aos russos, na coluna Dia-a-Dia)...

...Por quê sempre faltam recursos quando se trata de reduzir o mínimo que seja o ICMS da luz, água e telefone para cumprir uma promessa de campanha e beneficiar toda a população?

Estranho... Muito estranho! -- e bota ¨muito estranho¨ nisto!

Evidente que vai sobrar para a cabeça do dublê de secretário e violeiro Waldir Teiss, que fica numa posição insustentável, embora este tenha agido com o conhecimento e, sobretudo, com o consentimento de Soja Majestade.

Com a palavra o Ministério Público.

Voltaremos ao caso.






   

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