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Tema Livre Só pra quem tem opinião. E “güenta” o tranco


CURTO & GROSSO

Inscreva nosso RSSEdição de 03/03/2006

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br


00:00



Prestenção, bugrada!

Uma ponte de madeira ruiu, na quinta-feira, sob o peso de um ônibus lotado de turistas que percorria a rodovia Transpantaneira.

Melhor cartão de visitas para um início de temporada não poderia haver.

O acidente -– felizmente sem vítimas -- aconteceu no km 115, na localidade denominada Baía de Pio, deixando isoladas inúmeras pousadas e fazendas de gado no Pantanal de Poconé.

O governo vem “ameaçando” recuperar as pontes e pontilhões da Transpantaneira há três anos, mas ficou na promessa, como nos “bons tempos” da Era Dantesca.



Por falar em “fazenda”, “gado”, “promessa”...

Ao contrário do que alega o Exmo Sr. Dr. Governador Blairo Maggi, a alíquota de ICMS da energia e dos serviços de telefonia – a mais cara do país -- pode ser reduzida em mais de 50%.

Para tanto, basta Soja Majestade rever a furadíssima “estimativa” de ICMS do Cartel da Carne.

Entenda o caso:

Por conta de um “pequeno” erro de cálculo, os frigoríficos de Mato Grosso recolhem menos de 20% do volume de ICMS efetivamente devido.

Com isso, a Secretaria Estadual de Fazenda deixou de arrecadar 362 milhões de reais, em 2005. Para este ano, o rombo deve superar R$ 400 milhões.

Segundo dados da Secretaria Adjunta da Receita Pública, no ano passado o governo arrecadou 315 milhões de reais com o ICMS da energia e exatos 362 milhões de reais com os serviços de telefonia – mesmíssimo montante do estrago provocado pela “equivocada” estimativa.

Trocando em miúdos:

Se quisesse, desde o ano passado o governador poderia perfeitamente não só reduzir, mas até zerar o ICMS da energia -- que ainda sobrariam R$ 57 milhões – ou o do telefone, na base do elas por elas, já que os recursos arrecadados das teles e doados ao Cartel da Carne são rigorosamente equivalentes.

Se optar por um mix ou seja, reduzir por igual as alíquotas, tanto o ICMS da energia e como o do telefone, poderia – e ainda pode – cair para menos da metade.

Para tanto – vamos insistir – basta recalcular a estimativa com que a Secretaria Estadual de Fazenda presenteou o Cartel da Carne com 362 milhões de reais em 2005 e mais de R$ 400 milhões agora em 2006.

Resumo da ópera:

Soja Majestade só não reduz as alíquotas do ICMS da luz e do telefone se não quiser.

Ou será que ¨forças ocultas¨ não deixam ¨Meu Rei¨ molestar o Cartel da Carne?

Taí um belo mistério para o Ministério Público tirar a limpo.

Voltaremos à carga.






   

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Comentário de Arquimedes Estrázulas Pires (arquimedes_pires@yahoo.com.br)
Em 04/03/2006, 10h24
Pfelê x qquer
A tendência é o PFL firmar aliança com os tucanos; até porque é essa a tendência em decorrência da verticalização.
Mas, como diz o Villa, sempre tem um más, se o Senador de Mimoso entrar na briga pelo Paiaguás é bem possível que o caldo do tempero passe a ser de outra marca.

Comentário de corregedor (correg@hotmail.com)
Em 03/03/2006, 20h52
pergunta
Caro Marquês da Beira, como fica o pessoal do pefelê local? Ensaiaram discurso de oposição por trÊs anos, cairam no colo do Maggi depois que o Congresso acabou com a verticalização em 2010 e agora vão ter que marchar sozinhos ou se aliar aos tucanos, coisa que funciona no Brasil, mas não dá liga em Mato Grosso. Com que roupa vai o pefelê? Como a sigla termina o ano?

Comentário de corregedor (correg@hotmail.com)
Em 03/03/2006, 20h46
Palavrão
2006 será a última eleição geral no país sob a égide da verticalização. Muita gente no Congresso, no governo, no PMDB vai chiar. O Congresso até deve aprovar nos próximos dias uma emenda que acaba definitivamente com a verticalização. Vai valer para as eleições de 2010. Para 2006 vale o princípio da anualidade, ou seja, mudança em regras eleitorais somente vale se feita um ano antes do pleito. O STF tende a confirmar a decisão do TSE.

De minha parte entendo que a verticalização é um principio artificial para buscar o fortalecimento dos partidos políticos. Numa federação, com tantas disparidades regionais, o engessamento advindo deste instituto não é positivo para a democracia, pois amplia a centralização do poder e enfraquece o sistema federativista. É a minha modesta opinião.

O Congresso faz bem em acabar com isso, mas errou ao não decidir até um ano antes do pleito. O princípio da anualidade é importante na Constituição, pois impede casuismos pré-eleitorais, mas também coibe a introdução de novos impostos no mesmo ano em que for votado.

O TSE agiu bem no entendimento de que o princípio da anualidade deve ser respeitado. E o STF agirá bem ao manter a decisão do TSE.

Agora é ver como é que fica a montagem das chapas e coligações. Sabemos que dois blocos vão se formar: um com PSDB-PFL em oposição ao governo Lula e outro com o próprio Lula pelo PT, tendo como aliados os tradicionais PC do B e PSB. A incógnita é se vai aparecer alguma terceira via como alternativa à polarização tucano-petista. O PMDB fica numa sinuca. PPS e PDT também vão ensaiar uma aliança. HH sai pra marcar posição com o radical Psol.

Nos estados vai se reproduzir o arranjo nacional. Tucanos e pefelês de um lado. Petistas e comunistas do outro. O pessoal do governo vai ter que somar PPS e PDT, comprar o tempo de tv das siglas nanicas que ficarem livres de coligações nacionais e torcer para o PMDB também ficar livre para acertar com Bezerra e o pessoal da AL. O PP deve ficar solto e coligar com o PPS em Mato Grosso. As oposições devem lançar trÊs chapas distintas: uma dos tucanos, uma dos pefelês e outra com a Serys pelo PT. É esse o jogo...

Comentário de Pescador (fuinojofre@terra.com.br)
Em 03/03/2006, 15h14
Jofre
Voltei de lá hj, e realmente havia um ônibus atravessado na estrada, porém antes de passar pela ponte, motivo este que isolou o pessoal por algumas horas na quinta-feira. E teve um engraçado que foi tentar passar pelo rio e teve a camionete com água até nos bancos do carro...hahaha...Se chover fica ruim de passar, caso contrário, tem apenas uma meia dúzia de ponte ruim...Ah...e tá ruim pra burro de pegar peixe...

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