CURTO & GROSSO

Edição de 26/09/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

A propósito do "boato" das 11 horas nesta bat-calúnia, no final da manhã desta segunda, em visita às obras de instalação de uma fábrica de cimento no distrito de Aguaçu, o governador Silval Cunha Barbosa finalmente quebrou o silêncio sobre a extinta Ageporca e declarou textualmente o que segue:

“Exceto pelo Djalma Sabo, que já era secretário em meu governo, não há ninguém fixo na Secopa, nem o Éder. Sobre os nomes, só vou decidir e falar depois que a Assembleia Legislativa aprovar a lei que cria a Secretaria”.

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Com a extinção da Ageporca e criação da Semcopa, os antigos diretores providenciam a mudança do cafofo. O que não tem mais nenhuma serventia é despejado, para "recicragem", na moderníssima Usina de Tratamento de Rejeitos "PrefeitChico Galindo".

Dia 1º de outubro teremos nova sequência de imagens das obradas da Arena Pantanal. Enquanto aguarda, veja foto desta manhã, tirada do ginásio poliesportivo do Verdão -- aquele que o pooovo "chamam" de "Sauna-Açu Cuiabana" -- e confira se, como alega a Ageporca, 30% das obradas estão mesmo concluídas, ou seja, que ali já cabem 15 mil pessoas confortavelmente instaladas.

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Já tangenciamos esse assunto aqui um porrilhão de vezes, mas não custa insistir: Mato Grosso é o único Estado que pariu e embalou uma agência só para tratar da Copa -- e, conforme antecipamos, lamentavelmente, constata-se que realmente não foi com boas intenções, muito pelo contrário.

Em menos de dois anos, o modelo -- mais uma "quebra de paradigmas" do Turma do Rio Bostinha -- caiu de podre.

Para substituir a Ageporca, improvisa-se agora, a toque de caixa, uma secretaria extraordinária -- e bota "extra" e bota "ordinária" nisto!: a Semcopa, digo, Secopa.

Nos demais Estados que irão sediar jogos do Mundial de 2014, tudo é tratado por uma comissão técnica, vinculada ao gabinete do governador, com representantes das secretarias de Planejamento, Obras, Administração, Turismo e Fazenda, totalizando aí cinco ou seis servidores com idêntico salário do de sua função na repartição de origem, sem mordomias. O mesmíssimo sistema é adotado pela União.

Está em curso um lobby fortíssimo -- patrocinado pela secãozinha particular da Ageporca -- para que o extinto presidente assuma a nova secretaria. Logo-logo, teremos espalhadas pelas ruas até faixas de associações de bairro clamando pela sua escolha.

Qual trapezista delirante, o tipinho dá entrevista aos borbotões -- não dispensa nem serviços de alto-falante, fixo ou móvel -- e coloca na boca do governador afirmações que este absolutamente não fez, pois desde a reunião-almoço no Palácio Paiaguás com a bancada de sustentação, quando ficou decidida a extinção da agência e a criação da tal secretaria "enxuta", o senhor Silval Cunha Barbosa guarda o mais absoluto silêncio a respeito.

Chega a ser constransgedor ver o senhor Éder Moraes Dias incorporado no papel de boneco de ventríloquo paraguaio, inventando factóides só para criar uma falsa impressão junto à opinião pública que contradiz tudo o que ficou acertado entre o governador e a bancada na AL: nenhum dos atuais diretores da Ageporca irá compor a Semcopa.

Compreende-se tamanho "trinco": transformou a agência -- seu trampolim político -- num imenso cabidão de fantasmas. Segundo o agora ex-diretor-locutor, valentoso "Bríncibe Auad", apenas em sua cota pessoal o senhor Éder Moares Dias mantém 50. O mega-senador-bialoprado-açu -- o inventor da Ageporca -- albergou praticamente todo o seu gabinete no planalto, aforante outros bípedes que tiveram de permanecer aqui na planície. Salvo honrosas exceções, deputados federais, estaduais e vereadores também indicaram nomes.

Tem de tudo: cabo-eleitoral, pseudo-lideranças de bairro, consultores, valorosos filhos da pauta, fornecedores de opinião pré e pós-pagos -- a fauna e a flora completas --, totalizando qualquer coisa muito parecida com 500 seres fantasmagóricos tirando sua lasquinha e embolsando algum. Enfim, coisa de eriçar os cabelos do exorcista Padre Quevedo -- que é calvo, registre-se.

Santinho do Pau-Oco -- aquele que passou a perna até na Padroeira do Brasil -- tentou empurrar o mesmo modelito para a companheira-presidenta Dilma, que, refugou o brete. Evidente que a presidência da "Ageporcabrás" seria entregue ao seu Partido Nada Republicano, claro, pelo "pioneirismo".

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Descontente com a Lei, FIFA ameaça tirar evento do Brasil -- informa reportagem do saite "24HorasNews".

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Corpo de estudante executado será levado para a África -- informa reportagem do saite "MidiaNews".

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Taques diz que a saúde seria melhor se o dinheiro não fosse roubado -- informa reportagem do saite "Olhar Direto".

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A arrecadação federal de R$ 74,6 bilhões, em agosto -- novo recorde para o mês --, foi influenciada pelos ganhos de capital das pessoas físicas, a alta da renda e do emprego dos assalariados e o aumento das importações.

Esses fatores, somados às receitas atípicas do Refis da crise e de depósitos judiciais, compensaram os efeitos da perda de fôlego da indústria sobre a arrecadação.

O ritmo de crescimento das rendas tributárias caiu, mas consultorias privadas ainda preveem crescimento real da receita de 10% neste ano -- o que está longe de ser preocupante para o governo.

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Ao definir os grandes projetos que o governo Dilma pretende executar nas áreas social, de infraestrutura, de desenvolvimento produtivo e aquela que seus técnicos chamam de especial -- que envolve, entre outros programas, a política nacional de defesa, o desenvolvimento regional e a política externa --, o Plano Plurianual (PPA) para o período 2012-2015 apresenta boas surpresas, mas também metas que parecem ambiciosas demais.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!







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Enquanto, para muitos, o marxismo vigia como a grande doutrina do século 20, os que compartilhavam essa visão estavam relativamente tranquilos por fazerem parte de um mundo acomodado, onde todas as peças se encaixavam. Não importava que a realidade fosse totalmente diferente.

Nesse mundo teoricamente acomodado, a luta de classes estruturava tudo, ancorada que estava numa classe, o proletariado, que teria a missão de resgatar a humanidade da opressão capitalista.

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